Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.

Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.

terça-feira, 27 de maio de 2003

Reflexões sobre um mundo ilusório.
(ou a vida como um espelho daquilo que procuramos ver)

A vida pode ser empolgante, rosada, cheia de fogos de artifícios. Um lugar onde tudo dá certo. A vida pode ser frustrante, escura, cheia de silêncios e vazios... de medo. Um lugar onde tudo é difícil. A vida pode ser boa. A vida pode ser ruim. A vida pode ser aquilo que acreditamos que ela seja. A vida pode.

As vezes é o ápice. As vezes é o fundo do poço. As vezes é apenas um momento, e vai passar. E há muitas vezes.

Há muitas coisas para se viver, e muitas formas de se viver cada uma delas. E muitas formas de se ver o que se vive e de se viver o que se vê. Há muitas formas. E todas elas são apenas formas.

Tudo é ilusão. Nada é ilusão. O tudo e o nada e todo o meio termo é ilusão. Todo radicalismo e toda moderação, toda a posição, disposição, indisposição. Toda ação é ilusão. E é tudo real dentro daquilo que temos como nossa percepção. Mas não há certeza de que a percepção, esta também, não seja uma ilusão.

É tudo uma questão de visão, desejo ou desespero, esperança ou apenas esperar. Não é uma questão de ser ou não. É tudo uma questão de concepção.

Love and all the good things in life, and understanding the Matrix of things.

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