Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.

Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.

sexta-feira, 16 de maio de 2003

Nasyriah, Hollywood...

Ela não é uma gracinha? Perfeita mocinha-em-perigo hollywoodianaEstes americanos... Na falta de novos roteiros para seus filmes, resolvem tentar transformar a vida real em algo semelhante a velhos filmes, com os mais manjados roteiros. Depois de todos os discursos de George Bush durante a guerra, que mais pareciam ter sido tirados de algum filme ruim (ou mesmo do seriado antigo do He-Man) agora veio a tona uma de suas maiores invenções. O Resgate da Soldado Lynch foi uma farsa, segundo matéria da BBC. Não por acaso, as operações de resgate da pobre (e bela, como manda o figurino hollywoodiano) prisioneira-de-guerra-cândida-e-inocente-dos-malvados-iraquianos começou no dia primeiro de abril. Pobre menina americana, vitima dos... iraquianos?Segundo a versão americana dos fatos a recruta estava toda machucada, maltratada, e foi salva por bravos soldados americanos. Segundo a versão dos médicos que cuidaram da recruta, que vem agora à tona, a recruta não estava tão machucada assim, foi muito bem tratada e os americanos se recusaram a recebê-la de volta, apenas para resgatá-la com fogos de artifício e efeitos especiais. Ah, estes americanos não tem mais o que inventar...

Love, Lies and Understanding to the poor americans, who need the government moviemaking so much...

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