Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.

Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.

sexta-feira, 30 de junho de 2006

Quando é que eu vou aprender a dormir direito?

Ohh dúvida cruel!
Compro ou não ações do Banco do Brasil?

Esta vida de pobre magnata é tão complicada! :)


Já sei!
Esqueça as ações, Duende, e vá ler um livro.
Eu não nascí mesmo para ganhar dinheiro...

quinta-feira, 29 de junho de 2006

Seu gato parece com o Hitler?



Coitado. ;)

Em tempo... eu estou ciente dos problemas e defeitinhos deste novo template. Mas, sabe como é né? Quando eu usava um template que EU havia feito, eu sabia consertar. Agora, com este template chique feito pelo DPadua, eu fico refém da boa vontade dele para mexer em quase tudo.

E como muita gente sabe... Depender do DPadua = esperar... esperar... esperar... :D
Eventualmente aquele quadrado maluco que pisca em cima dos links vai ser consertado, assim como os outros glitches. Tá dando para ver o blog no Firefox, não está? Então tá bom.

Vou me preocupar em escrever, que é o que eu sei fazer.

Conversando com o Metal(dot) e com o Eric (o poeta da ponte aérea) em meio a uns pratos de comida cantonesa, me toquei de que faz tempo que eu parei de publicar minhas poesias. Achava que estava poupando as pessoas de uma fase poética que eu considero menor, mas depois das broncas que recebí, mudei de idéia.

Já que é o que querem, vou voltar a publicar.
Estou pensando aqui... para que grupos/espaços vou disparar minhas poesias novas e antigas? Acho que vou fazer uns super-cross-posts diários para alguns grupos (imaginários, confraria dos poetas, etc...), e postá-las também aqui. É uma boa coisa também para este momento de recuperação de fôlego do Alriada Express.

É. Mãos à obra, Duende...

Ficar gripado nos coloca realmente em contato com a nossa realidade orgânica. É molhado, cheio de pequenas dores, pequenas sensações... ora frio ora quente, cheio de nuances. Não, eu não gosto de ficar gripado. Mas já que estou, é interessante entrar em contato com as sensações que a gripe traz.

Ok, é nojento e desagradável ficar encatarrado. Mas em vez de apenas falar "yuck" ou "que merda, estou gripado", vocês já tentaram apenas entrar em contato com a sensação de estar gripado?

Existem muitas formas de se fazer as coisas. Qual delas te faz mais feliz?
É uma pergunta que tenho me feito ultimamente.

Eu e minha gripe vamos nos entendendo bem...

Atchim pra vcs. :D

quarta-feira, 28 de junho de 2006

Communism and socialism, programs for intellectual control over society ... fascism, a program for the social control of intellect.
-- Pirsig, Robert M., Lila. An inquiry into morals. New York (Bantam Books) 1991, 274

Sanity is not truth. Sanity is conformity to what is socially expected. Truth is sometimes in conformity, sometimes not.
-- Pirsig, Robert M., Lila. An inquiry into morals. New York (Bantam Books) 1991, 335


É por essas e por outras que eu gosto tanto do Robert Pirsig.
Quem não leu Zen e a Arte da Manutenção de Motocicletas não sabe o que está perdendo. Eu estou lendo Lila (o segundo livro dele), e sinto que eu deveria ler o ZAMM de novo...

p.s. tem um cara aqui que tenta explicar, com algum sucesso, a Metafísica da Qualidade de Pirsig. Se estiver curioso a respeito, leia. Eu recomendo a leitura dos livros. É uma forma de alta qualidade de se explicar sua metafísica.


UPDATE:
A Wikipedia deu a dica, e eu achei a versão completa online do Zen e a Arte da Manutenção de Motocicletas. Agora você não precisa mais comprar o livro para lê-lo. Se eu encontrar o Lila, prometo que conto para vocês...

segunda-feira, 26 de junho de 2006

Pérolas Espirituais...

em um chat:

(17:46:34) Duende: acho que já vou nessa, fiote.
(17:46:45) Duende: vou pra casa refletir um pouco e meditar sobre o rio e a montanha.
(17:46:50) dpadua@xemele.cultura.gov.br: automaticamente
(17:46:54) dpadua@xemele.cultura.gov.br: bom surfe
(17:47:32) Duende: lições de "corredeirismo" :D
(17:47:51) dpadua@xemele.cultura.gov.br: hehehe
(17:48:01) dpadua@xemele.cultura.gov.br: depois, the beer is on the table
(17:49:44) Duende: ó ié.
(17:49:56) Duende: vou rodar um "defrag" na minha alma e volto em breve :D
(17:50:10) dpadua@xemele.cultura.gov.br: hehehe ducarai!


e em um email:

o banheiro é o lugar mais meditativo de qualquer ambiente.
é um dos poucos lugares em que ficamos parados, sozinhos e geralmente em silêncio.

antes, toda casa tinha um templo.
agora, toda casa tem um banheiro.
isso não é por acaso...

A espiritualidade ciborgue e contemporânea existe.
Basta ter olhos para ver o agora. :)

quarta-feira, 21 de junho de 2006

purple flowers
(foto por daniel duende, o clurichaun)

as flores de hoje.

"A beleza é fugaz.
Há de se viver o momento.
A beleza é, como tudo mais,
muito fugaz..."

terça-feira, 20 de junho de 2006

Metaldot: o blog do Metal, ponto.



Estou atrasado pra falar do blog técnico novo do Metal, mas antes tarde do que nunca...

Depois de muito ouvir encheção de saco, o Metal finalmente resolveu fazer um blog técnico. Já não era sem tempo, né? Se quer saber como é, então vai lá, porque eu não vou ficar aqui resenhando blog técnico dos outros, fi.

Wesnoth é bom. Wesnoth é da gente.



A versão 1.2 já está quase saindo.
Por hora eu me divirto com a 1.1.2
que já é bem legal (e está confortavelmente
empacotada nos repositórios Debian).

www.wesnoth.org

segunda-feira, 19 de junho de 2006

shiva ilumindado

shiva iluminado

Eu adoro esta foto!
É uma daquelas que "acontecem", sem que você as planeje.

É em momentos como este que a divindade mostra a cara e diz "Olá"

Agora eu entendí.

As malfadadas chuteiras que causaram bolhas no pé do igualmente bolha Ronaldo (aquele lutador de sumô da liga fraldinha que ocupa a camisa 9 de nossa seleção de futebol) foram uma estratégia da Nike (just do it. just do shit.) para tentar encobrir o fato de que seu enorme garoto propaganda não joga mas porra nenhuma.

Na próxima copa eles deveriam usá-lo como garoto propaganda para vender bolas. Seria um mote matador, ter o Ronaldo entrando (rolando, claro) em campo, parando no meio do campo e falando: "eu que já joguei tanta bola, e agora que me tornei redondo e levo chute de todo mundo, eu posso dizer que realmente entendo de bola. É por isso que eu sei que as bolas Nike são as melhores. As bolas do meu patrocinador são bonitas e resistentes de um jeito que nem eu sou. Compre bolas Nike! Just do iiiiiiiit"...

Ok. Ninguém riu. Mas você não riu porquê você não ficou com a imagem mental de uma bola com a cara do Ronaldo. Quem não chutaria? :)

retrato de cici

Eu realmente gostei desta foto.
Esta é a Cici que eu vejo.

É para isso que a gente aprende a fotografar, não é?
Para mostrar aos outros como é que você vê o mundo.
É um tesão quando a gente consegue... :)


Love, Pictures and Understanding to all those who are not blind at heart.

Desconstruindo um Blog.

Quando eu comecei com o Alriada Express, lá em uma noite entediada e cheia de Coca-Cola em abril de 2002 (eu ia linkar aqui para meu primeiro post, mas ele é muito idiota. Leia-o por sua própria conta e risco), eu não fazia menor idéia do que queria com ele. Acho que o montei porquê a Tatá e as amigas dela pareciam se divertir um bocado fazendo comentáriozinhos smart-pants a respeito de seus cotidianos. Realmente, foi muito divertido fazer isso... por um tempo.

Depois eu descobrí que um blog é uma boa ferramenta para muitas coisas, inclusive publicar links interessantes (em tempos pré-del.icio.us) e mostrar ao mundo como você é interessante. Fiz um bocado destas coisas também, e foi interessante fazê-las. E então chegou o tempo de blog-desabafo, nos idos dias turbulentos no final de 2002. Funcionou bem também, e curiosamente também funcionou um bocado para que um bocado de gente me achasse ainda mais interessante. Pronto, estava configurada a relação "blogueiro-caçador + blog-vitrine". Depois disso, tirando alguns dias muito inspirados, o Alriada nunca mais foi o mesmo.

Havia um tempo em que eu escrevia para mim. Depois eu comecei a escrever para um seleto público de pessoas que me achavam interessante. Veio então, depois, um tempo em que eu comecei a escrever para um público um pouco maior, que se interessava em coisas interessantes (mas, em minha opinião, saturantes) como a blogosfera e as dinâmicas e causos do mundo digital. Depois disso eu tentei fazer de tudo um pouco: blog de informação interessante ou não, pseudo ativismo e ciber-ativismo, desabafos tímidos (afinal eu tinha leitores demais), mais desabafos um pouco menos tímidos sobre o mundo e as frustrações que ele causa (alguns posts dos quais me arrependo, por ter falado tanta besteira. Mas, somos ridículos, não é?), publiquei alguns de meus escritos (alguns dos quais me orgulho, outros nem tanto) e por fim... um monte de posts sobre rigorosamente nada.

É isso. A impressão que tenho é que de uns tempos para cá o Alriada Express pode até ser interessante, mas que boa parte do que escrevo são elaborações bem ou mal feitas sobre o NADA. Não é que eu não tenha o que dizer, mas o blog se engessou. Não parece mais ser realmente meu. Mesmo sabendo que tenho cada dia menos leitores (pois escrevo cada dia menos coisas que interessem a alguém, até mesmo a mim), eu continuo me sentindo pouco à vontade com o Alriada. Por quê. então, mantê-lo?

Pensei longamente a respeito desta pergunta, e por um segundo namorei a idéia de simplesmente deletar o Alriada (com toda a sua história, e seus alguns posts interessantes, e seu template bonito da grife DPádua Blogwear e o escambau). Desistí. O que fazer dele então? Deixar ele flutuando no espaço? Continuar escrevendo sobre o nada? Chamar os caça-fantasmas?

Por fim a resposta me pareceu óbvia...

Comece de novo, Duende.


Pronto, a partir de hoje declaro que o Alriada Express volta a ser o que sempre deveria ter sido (e o que sempre declarei que ele era, mesmo quando não era): Um blogzinho de comentários smart-pants a respeito do meu dia a dia, talvez com algumas notícias interessantes ou não, de vez em quando com um ou outro fragmento de escritos meus, por vezes com algum comentário sobre a blogosfera quando isso me interessar... e com a dose de nada que me ocorrer falar. Quem gosta, gosta, quem não gosta... que não goste. :)

Não muda nada? Talvez não. Mas todo mundo tem que se ajeitar na cadeira de vez em quando, mesmo que vá permanecer sentado na mesma posição.


Espreguiça Alriada!
Estamos de volta ao negócio. :)


Love, Blogging and Understanding the weird ways of being a blogger...

quarta-feira, 14 de junho de 2006

Idiotice do dia:

Sentado na frente do computador do trabalho, cansado demais pra fazer qualquer coisa, eu resolvo colocar o fone de ouvido do celular e ouvir algumas músicas para relaxar. Quando começo a ouvir animadamente Chainsaw (do Deathray Davies, que por sinal virou o meu toque de celular por ter o crescendo perfeito). De repente me toco que as poucas pessoas que ainda restavam em meu setor às 19:30 de uma quarta-feira véspera de feriado começam a se levantar e olhar na minha direção. Levei alguns segundos para entender por que é que estavam olhando para mim...

Se você pensou que eu estava cantando (uma música que ninguém mais estava ouvindo) e balançando a cabeça (possívelmente de modo bem frenético e abandonado, nem sei mais...) enquanto escrevia, acertou.
Não é por nada que tem gente aqui que acha que sou maluco. :)

Mirrormask (aqui e aqui também), o filme de Neil Gaiman e Dave McKean (o cara que fazia as capas de Sandman) mexeu comigo também...

A busca de Helena por sua mãe (e pela "salvação" da mesma) dentro (e fora) de seu "dreamscape" falou diretamente comigo. O filme tem uma das mais belas representações cinematográficas do universo onírico que já ví. Não é surpresa. Gaiman e McKean realmente entendem do universo semi-inconsciente do Sonhar.





É um filme para quem sabe como são os sonhos. Muita gente não o entendeu.

Pior para eles...

Brinquedo novo...

Enfim, chegou o meu tão esperado celular novo. Foi uma looonga espera até que o pessoal da TIM resolvesse entregar o celular. Enfim, entregaram na segunda feira. Ainda estou começando a minha complicada relação com a câmera dele, mas já deu para ter alguns resultados razoáveis...

marlboro

clurichaun de óculos olhando para o sol

Como vocês talvez tenham percebido, eu criei uma conta nova de flickr para postar as fotos do celular.

Adicionem-me. Esta conta vai ser bem mais frequentemente atualizada do que a outra era.
O flickr antigo já tem 200 fotos e eu não quero perder nada.

Por hora, é isso...

"Mas e o flamengo, hein?"

quinta-feira, 8 de junho de 2006

Piada perdida:

Eu esquecí de cumprimentar as vans do transporte alternativo anteontem. Era o dia da besta, não era?

Ao menos eu cumprimentei todas as pessoas que são bestas, que nem eu. :)

quarta-feira, 7 de junho de 2006

"Without limiting the foregoing, under no circumstances shall Google or its licensors be held liable for any delay or failure in performance resulting directly or indirectly from acts of nature, forces, or causes beyond its reasonable control, including, without limitation, Internet failures, computer equipment failures, telecommunication equipment failures, other equipment failures, electrical power failures, strikes, labor disputes, riots, insurrections, civil disturbances, shortages of labor or materials, fires, floods, storms, explosions, acts of God, war, governmental actions, orders of domestic or foreign courts or tribunals, non-performance of third parties, or loss of or fluctuations in heat, light, or air conditioning."

Retirado dos termos de licença do Google, embutidos no serviço de email @CulturaLivre.

Não é uma coisinha fofa? "Atos de Deus"? ;)

segunda-feira, 5 de junho de 2006

Embaixada da Irlanda - Brasília - DF
SHIS QL Conjunto 05, Casa 09; Lago Sul
CEP 71630-255 - Brasília - DF

tel. (0xx61) 248-8800
fax (0xx61) 248-8816
e-mail: irishembassybrasilia@eircom.net

Engraçado.
Eu nunca havia pensado em procurar a embaixada da terra verde.

Agora vou arranjar um dia para aparecer por lá e ver como é.

Dizem que amanhã é o Dia da Besta.

Pena que não é feriado.

Estes católicos são mesmo estranhos. Ficam com medo do fim do mundo, e nem sequer fazem um feriado no dia para que nós, pagãos, possamos rir da cara deles bebendo uma cerveja honesta...


Em tempo, mas nada a ver:
Espero que o livro do Crow Quintino preste...

sexta-feira, 2 de junho de 2006

Libere o Buda em você...

frase do dia dos guapos cavaleiros da cultura livre...


p.s. estou sem saco de explicar a origem da frase. medite sobre a frase, como se fosse um koan, e encontre sua própria iluminação.

Já que o Krisnatágoras falou do assunto...

A Declaration of the Independence of Cyberspace

by John Perry Barlow

Governments of the Industrial World, you weary giants of flesh and steel, I come from Cyberspace, the new home of Mind. On behalf of the future, I ask you of the past to leave us alone. You are not welcome among us. You have no sovereignty where we gather.

We have no elected government, nor are we likely to have one, so I address you with no greater authority than that with which liberty itself always speaks. I declare the global social space we are building to be naturally independent of the tyrannies you seek to impose on us. You have no moral right to rule us nor do you possess any methods of enforcement we have true reason to fear.

Governments derive their just powers from the consent of the governed. You have neither solicited nor received ours. We did not invite you. You do not know us, nor do you know our world. Cyberspace does not lie within your borders. Do not think that you can build it, as though it were a public construction project. You cannot. It is an act of nature and it grows itself through our collective actions.

You have not engaged in our great and gathering conversation, nor did you create the wealth of our marketplaces. You do not know our culture, our ethics, or the unwritten codes that already provide our society more order than could be obtained by any of your impositions.

You claim there are problems among us that you need to solve. You use this claim as an excuse to invade our precincts. Many of these problems don't exist. Where there are real conflicts, where there are wrongs, we will identify them and address them by our means. We are forming our own Social Contract . This governance will arise according to the conditions of our world, not yours. Our world is different.

Cyberspace consists of transactions, relationships, and thought itself, arrayed like a standing wave in the web of our communications. Ours is a world that is both everywhere and nowhere, but it is not where bodies live.

We are creating a world that all may enter without privilege or prejudice accorded by race, economic power, military force, or station of birth.

We are creating a world where anyone, anywhere may express his or her beliefs, no matter how singular, without fear of being coerced into silence or conformity.

Your legal concepts of property, expression, identity, movement, and context do not apply to us. They are all based on matter, and there is no matter here.

Our identities have no bodies, so, unlike you, we cannot obtain order by physical coercion. We believe that from ethics, enlightened self-interest, and the commonweal, our governance will emerge . Our identities may be distributed across many of your jurisdictions. The only law that all our constituent cultures would generally recognize is the Golden Rule. We hope we will be able to build our particular solutions on that basis. But we cannot accept the solutions you are attempting to impose.

In the United States, you have today created a law, the Telecommunications Reform Act, which repudiates your own Constitution and insults the dreams of Jefferson, Washington, Mill, Madison, DeToqueville, and Brandeis. These dreams must now be born anew in us.

You are terrified of your own children, since they are natives in a world where you will always be immigrants. Because you fear them, you entrust your bureaucracies with the parental responsibilities you are too cowardly to confront yourselves. In our world, all the sentiments and expressions of humanity, from the debasing to the angelic, are parts of a seamless whole, the global conversation of bits. We cannot separate the air that chokes from the air upon which wings beat.

In China, Germany, France, Russia, Singapore, Italy and the United States, you are trying to ward off the virus of liberty by erecting guard posts at the frontiers of Cyberspace. These may keep out the contagion for a small time, but they will not work in a world that will soon be blanketed in bit-bearing media.

Your increasingly obsolete information industries would perpetuate themselves by proposing laws, in America and elsewhere, that claim to own speech itself throughout the world. These laws would declare ideas to be another industrial product, no more noble than pig iron. In our world, whatever the human mind may create can be reproduced and distributed infinitely at no cost. The global conveyance of thought no longer requires your factories to accomplish.

These increasingly hostile and colonial measures place us in the same position as those previous lovers of freedom and self-determination who had to reject the authorities of distant, uninformed powers. We must declare our virtual selves immune to your sovereignty, even as we continue to consent to your rule over our bodies. We will spread ourselves across the Planet so that no one can arrest our thoughts.

We will create a civilization of the Mind in Cyberspace. May it be more humane and fair than the world your governments have made before.

Davos, Switzerland

February 8, 1996

Eu confesso que matei um monte de posts agora. Eu não gostava deles. Não estavam bem escritos e, olhando para eles agora, pareciam um monte de merda. Matei sim, confesso. Os posts são meus, eu os mato quando quiser.

Chamem, se quiserem, de depressão pós-post.


p.s. a única coisa dita nos posts que merece ser repetida é que foi uma grande decepção descobrir que as orelhas de Daniel Dantas não são tão grandes quanto eu pensava.