Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.

Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.

quarta-feira, 27 de abril de 2005

palavras são só palavras...

Palavras são apenas vento ou rabiscos. Elas não tem substância, moral ou garantias. Palavras podem ser ditas e repetidas à vontade, cuspidas, mentidas, comidas e digeridas... esquecidas. Palavras eu tenho aos montes. Eu as crio, artesão de impressões simbólicas no éter imaginativo, as acumulo, guardo e jogo fora. Palavras não querem dizer nada, elas apenas levam algum sentido no bolso. Nem sempre aquele que aparentam ter. Palavras, no fim, não são nada. Elas são apenas palavras...

Eu não quero palavras. Já as tenho aos montes.
Não quero símbolos, signos ou fórmulas. Não quero promessas.
Eu só quero coisas reais e macias, e gostosas,
do tipo que fica por trás de todas as palavras.

Eu quero aquilo que subverte e subjaz.
Eu quero de verdade.

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