Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.

Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.

segunda-feira, 11 de abril de 2005

eu precisava...

eu precisava tanto quanto se pode precisar.
ou mais um pouco.

mas não sabia. não sabia como dizer
não sabia sua forma ou seu gosto.

não sabia como fazer.
precisava, mas não sabia mais como.
então eu a vi dizendo, e eu entendi
o que é meu de dizer.

neste mundo de corações ciborgues e almas elétricas,
nesta terra de conversas e pessoas,
tocamos os outros, alteramos seu código, mesmo sem saber.

apenas basta ser
o que é nosso (de) ser.

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