Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.

Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.

terça-feira, 26 de abril de 2005

ciclos ciborgues

saí do trabalho para ir ao médico. choveu. foi bom andar na chuva, embora acredito que a nanath não tenha apreciado tanto a chuva quanto eu. acho que eu sou mais filho dos deuses da chuva...
ela é uma mulher gato que não gosta de água...

tenho um simbionte em mim. em 30% da minha pele de mim, ao menos. não vai ser muito dificil se livrar dele. por outro lado parece que nem eu nem ninguém tem se incomodado muito com a companhia.
são apenas manchas vermelhas de fungos...

andei no setor bancário enquanto o sol fugia no horizonte por trás do dia chuvoso.
aquele é um lugar cyberpunk. está vivo, mas sob tantos cabos e amarras que mais parece agonizar.
vivo demais e agonizando. como eu disse, é algo cyberpunk.

comprei uma bolsa nova e um cachecol. fiquei feliz com minhas compras.
cheguei em casa e tive insônia. escrevi e apaguei e escrevi mais.
mandei emails, alguns deles com escritos meus. não pensei muito.

estou feliz.
agora só quero dormir.
não quero ser um robô amanhã.



e é isso.

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