Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.

Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.

quarta-feira, 13 de novembro de 2002

Estes momentos em que a gente perde a calma são foda. Tudo parece escurecer. Só conseguimos enxergar uma coisa...
Eu sei que isso não é bom para mim.... eu sei que isso não é bom para ela. Se eu pudesse eu estaria calmo, compreendendo o momento de confusão. Eu gostaria de conseguir lidar tranquilamente com este "turning point". Mas está muito difícil. Eu gosto demais desta menina.
Eu fiz tudo por ela... sempre. Em duas semanas, duas semanas dificeis e confusas da minha vida, eu cometi erros. Todos comentem erros, não é mesmo? Será que estes erros são o bastante para arruinar tudo? Puxa... acho que já me perguntei isso vezes demais, e inclusive já devo ter perguntado isso aqui vezes demais.
Estou repetitivo... se não quiserem, não precisam me ler.
Eu estou apenas, de coração aberto, jogando meus sentimentos na rede... tentando me acalmar, fazer tudo entrar em seus eixos e conseguir lidar com este momento.

Ela sabe o quanto eu a amo. Ela sabe tudo que eu fiz por ela e tudo que fez por mim. Sabe bem tudo que passamos juntos e tudo que aprendemos. Ela sabe o quanto mudei minha vida para estar com ela e o quanto conseguimos fazer um ao outro feliz. Ela sabe muito bem como podemos fazer mágica.
As pessoas erram, mas não são ruins por isso. As pessoas ficam confusas, e isso também é compreensivel.
Eu gostaria de poder ter serenidade de entender e lidar com isso. Mas é foda ficar sereno, calmo, paciente quando se pode estar perdendo a pessoa que você ama... e você só pode esperar.

Eu sei que errei. Eu sei onde errei.
Tudo que peço é uma segunda chance para mostrar que eu aprendi, que eu mudei. Para mostrar o quanto a amo.
Eu gostaria de dizer isto serenamente, mas não é possível. Estas palavras, estes sentimentos, estão muito grandes, muito fortes dentro de mim.

Tudo que eu preciso é de uma segunda chance para viver junto com a menina que amo. Ela sabe, tem que saber, o quanto eu valho e o quanto ela também precisa de mim.
E dói demais pensar que talvez eu não tenha uma segunda chance.

Por favor, Bibba.
Por nós...

Love and Understanding
Duende.

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