Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.

Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.

quinta-feira, 14 de novembro de 2002

A agonia de uma relação fadada...

Foi tudo muito rápido à primeira vista. Em menos de uma semana tudo aquilo que já estava sendo gestado se fez. Bibba estava se sentindo sozinha, e eu estava cada dia mais distante. A relação não ia bem. Em menos de uma semana de sofrimento e acontecimentos muito duros a relação chegou a um fim. Sim, um fim.
Ontem conversamos e ela decidiu que queria ficar comigo, por que me amava. Mas depois, pensando melhor, concluiu o que já deveria ser óbvio até para mim. Vivemos em mundos diferentes demais. Ela tem dezesseis anos, tem seus amigos e seus gostos. Eu tenho vinte e cinco, meus amigos e meus gostos... E nós nos amamos muito. Mas não conseguimos viver juntos mais. Nos tornamos diferentes demais e nossas vidas estão em momentos diferentes demais...
É o certo, é o melhor para nós, e é A VERDADE, que busquemos cada um seu caminho, para que possamos ser felizes por inteiro.
Dói muito terminar uma relação. As lembranças são fortes e a saudade dói, mas coragem é fazer aquilo que é certo. Eu vou ficar bem, ela vai ficar bem com o tal carinha que conheceu. Não cabe orgulho aqui. Eu fiz tudo que podia por ela, e ela sabe disso. Ambos sabemos que isso não é o bastante.
A vida vai continuar a ser boa, só precisamos nos livrar da dor.

Acabou, e acabou da maneira que as coisas acabam: Morrendo.
Nosso renascimento fará esta dor valer a pena.

Adeus Sabrina. Saiba que eu te amo.

Love, Truth, Endurance and Understanding.

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