Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.

Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.

quarta-feira, 20 de novembro de 2002

Como é bom cheirar rapé e espirrar enquanto nenhum dos velhos amigos da boemia está vendo. Como é bom beber cerveja numa terça feira e fingir que tudo é perfeito. Como é bom ter dois maços de cigarros fortes em cima da mesa, mesmo sabendo que depois de uns 5 vou ficar empanzinado. Como é bom ficar acordado até tarde, embora seja horrível acordar cedo depois. Como é bom ter meu próprio lugar para ser e estar...

Como é ruim ser quem eu sou neste momento, mesmo sabendo que vou melhorar. Sinto saudades dos pequenos detalhes que me faziam tão feliz.
Mas tenho que agradecer pela chance que tive de ser muito feliz.

Eu vou me acostumar. O que mais poderia fazer?
Só aquilo que é insignificante passa por sua vida sem deixar rastros.
As cicatrizes são as melhores medalhas do explorador, e as dores do passado o galardão dos poetas.

"Confesso que viví"
epitáfio de Pablo Neruda.

Love, Blogs, Good moments and nice secret things... and Understanding the roads of life.

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