Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.

Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2005

"Quando se tem insônia nunca se está verdadeiramente acordado nem verdadeiramente dormindo"

O mundo toma texturas estranhas. Os acontecimentos à nossa volta nos surpreendem ao mesmo tempo que parecem tão irrelevantes. Todo o mundo à volta se torna pouco relevante e um pouco embaçado. Muitas vezes a insônia e a falta de descanso me deixam deprimido. Outras vezes, como esta vez por exemplo, eu fico apenas anestesiado...

Quando tenho insônia eu vejo o mundo pelos olhos de uma couve-flor. Sou quase um vegetal ressentido de ter que tirar suas raizes da cama para ter que andar entre em um mundo de pessoas tão apressadas, tão rápidas. Quando tenho insônia, funciono por um relógio vegetal e gostaria de ser deixado em paz para tomar chuva ou sol, ou então ser carregado delicadamente para os lugares como um bouquet de couve-flor...

Eu nem sei o que estou escrevendo,
mas ao menos estou de bom humor.


Se alguém quiser me regar, tome apenas cuidado pra não molhar meus cigarros...

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