Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.

Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2005

Eu conto minhas histórias para que a vida faça algum sentido para mim...

"Levantaram seus copos e brindaram. Não que tivessem algum consenso ou clareza a respeito do que brindavam, mas brindaram mesmo assim - parecia a coisa certa e amistosa a fazer. Bebiam em silêncio, pois não sabiam ao certo também o que deveria ser dito. Marcela queria voltar para casa. Não se sentia confortável ali. Chovia um pouco fora do bar. A rua lá fora tinha o aspecto úmido demais que domina as noites de dezembro em Brasília. Sorriam sem jeito, iniciavam conversas e estas morriam afogadas pelas incertezas da vida ou pela cerveja. Por fim apenas beberam e foram embora. Nâo saberiam o que dizer, mesmo que tivessem coragem de dizer alguma coisa..."


É apenas uma história. Uma faceta da jóia secreta da vida
soterrada debaixo da merda cotidiana desta civilização...

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