Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.

Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.

quarta-feira, 14 de março de 2007

ambiguidade residencial (ou como eu quase me levei à falência com contas de celular)

Sou menino do interior. Nasci e fui criado naquela cidade estranha, fantástica e provinciana que porventura é a capital do País. Embora seja, como qualquer ser humano curioso e apaixonado pela vida, muito chegado em uma novidade, nunca fui muito de viajar (até agora). A personagem Ana Terra, do O Tempo e o Vento de Érico Veríssimo, dizia que "A vida é como um rio. Quem quer ir ela leva. Quem não quer, ela arrasta.". Pois este rio da vida, no qual nado com gosto, acabou me trazendo para o outro Rio, o de Janeiro. Sem perder meu amor pela minha cidade quadradinha natal, apaixonei-me por esta outra. Como são estranhos os caminhos do coração de um homem, não é mesmo?

Encanto-me cada dia mais com esta cidade tão cheia de vida, onde em cada canto e travessa existe tanto... Mas ainda mantenho uma saudade fininha e aguda das formas quadradas e das pessoas daquela minha cidade. Posto isso, revezo-me entre encantos com a velha capital, minha nova cidade, e a nova capital, minha velha cidade, e fico neste eterno meio termo que me leva a ficar sempre na dúvida a respeito de onde devo estar. Meus planos são os de ficar por aqui pelo Rio por mais tempo, mas sempre me vejo sentindo tanta tanta tanta falta dos meus amigos...

Que acabo quase me levando à falência com interurbanos.

Puta que pariu, Duende. R$780,00 de conta de telefone é o fim da picada, né? Se liga, muleke!

Quando é que eu vou aprender que Duende pobre morando no Rio de Janeiro só deve se comunicar com os amigos da velha cidade por email e ême-ésse-êne?

2 comentários:

Anônimo disse...

ai... a minha conta veio 370 paus...
cara... o q tá acontecendo com a gente hein?
temos que quebrar os celulares... ou eles podem quebrar a gente!!!!
bj!
tammy

Daniel Duende disse...

Bem... eu até entendo mais ou menos o que está acontecendo comigo. :)
Eu estou morando em uma cidade onde conheço muito pouca gente, longe de TANTAS pessoas de quem gosto TANTO...

Mas 780 é demais para os mais saudosos. Me proibi de usar celular este mês, para ver se saio do buraco financeiro.

E, sim, eu gastei o dinheiro da minha viagem para Brasília para pagar a conta do celular...
Mas vou dar um jeito mesmo assim.

Bjo do Verde.


p.s. soube que vc quebrou o seu, mas eu não quebro o meu pq ele me traz tantas alegrias... principalmente com os joguinhos legais que arranjei para ele :D