Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.

Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.

segunda-feira, 12 de março de 2007

Babawaggababawabababbawaggababah...

Porque este blog anda ficando sério demais...
(porque eu andava ficando sério demais...)

tá vivo!

De vez em quando você sonha que está voando? Eu costumava sonhar com isso, mas há algum tempo que não sonho com quase nada. Mas não vamos falar de mim, por hora. Quando você sonha que está voando, como é que você faz para voar? Tem que fazer alguma força com a barriga, com as costas, ou coisa assim? Seu vôo é algo gracioso, ou é meio desajeitado? Em meus sonhos, apesar de ser um vôo delicioso, tenho a impressão de que eu era um voante tão destro quanto uma barata voadora...

Babawaggababawabababbawaggababah foi, durante anos, uma das expressões mais engraçadas nas quais eu conseguia pensar. Era o grito de guerra de alguma das criaturinhas surreais do jogo ToeJam & Earl, um dos mais surreais jamais feitos para um videogame (e também um dos jogos com a trilha sonora mais legal que eu já vi). Era uma expressão que eu gritava para mim mesmo quando queria descontrair depois de um momento sério demais. Geralmente era acompanhada por uma corrida desenfreada, com os braços levantados e as mãos espalmadas, em nenhuma direção em particular (imitando o monstrinho que inspirou-me a expressão).

Andava sentindo falta de dizer babawaggababawabababbawaggababah. Esta e outras pequenas coisas é que davam o tom da minha suave maluquice que me mantinha são. Não sei por quê diabos invento, por vezes, de ser tão sério. Eu sou o cara que sonha que está voando (e voa que nem um zangão bêbado), e que sai gritando babawaggababawabababbawaggababah por aí, e que anda na ponta dos pés aos saltitos... e que geralmente não estava nem aí para quem achava que nada disso fazia sentido.

12 de março é um bom dia para deixar de ser tão chato comigo mesmo, por nenhum motivo em especial. É parte do meu nonsense, e só tem mesmo que fazer sentido (ou não) para mim mesmo.

Vou alí.
Babawaggababawabababbawaggababah pra vocês.

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