Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.

Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.

sábado, 3 de março de 2007

Mais sobre uma guerra perdida...

Este não é mais um post sobre a guerra do Iraque embora, com este título, bem que também poderia ser. Tem a ver, por outro lado, com outra guerra que é (talvez) mais antiga e (novamente talvez) mais estúpida do que a incursão "libertadora" dos EUA nas terras babilônicas (Oh Babilônia!).

Desta vez estou escrevendo para falar de mais uma discussão (até razoavelmente produtiva) sobre a chamada "Guerra às Drogas" que é movida por boa parte do mundo "civilizado" ocidental. A discussão desta vez está rolando lá pelo AINN, com alguns participantes bem razoáveis (como, por exemplo, o MauMau e o Zecaleeyuga, que tem meu respeito embora discordem de mim). Não quero me alongar muito sobre o assunto. Para quem quiser ver meus argumentos, estão todos expostos lá no thread. Basta ir e ler.

Esta é uma guerra perdida, e a questão não é mais se as pessoas tem o direito de usar a substância que bem entenderem (e eu acho que tem) ou se o Estado tem a prerrogativa de opinar na vida pessoal das pessoas naquilo que só diz respeito a elas mesmas (e eu acho que não tem), mas sim se a chamada "guerra ao tráfico" faz algum sentido, ou se o preço que a população brasileira paga por ela em dinheiro de impostos e sobretudo sangue derramando em meio ao tiroteio faz algum sentido. Eu continuo achando que não.

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