"Tá certo! Eu confesso, mas pare de me fazer carinho!"
Sob tratamento exemplar no ensolarado resort para turistas islâmicos de Guantanamo Bay, Khalid Sheikh Mohammed confessou a autoria intelectual dos atentados de 11 de setembro de 2001 nos EUA, bem como o planejamento de mais 29 ações terroristas. Dizem as más línguas que ele confessou até ser a reencarnação de Jack o Estripador (ou de Jack Palance, ele não sabia a diferença), contanto que parassem de tratá-lo com tanto carinho.
Na lógica simples de Bush, seus comparsas e da mídia norte-americana, se alguém confessa algo numa sessão de "carinhos" (não! é claro que eles nunca torturam ninguém!), então deve ser verdade. Principalmente se isso fizer bem para o orgulho nacional do povo mais orgulhoso do planeta. Agora eles já podem enforcar e cuspir em alguém e sentir-se vingados pela ferida feia ao orgulho nacional que foi a queda das duas torres (e que ninguém me convence de que não aconteceu com a anuência do próprio governo americano). Quem sabe o Bush até consiga um pouquinho mais de popularidade depois dessa, né?
E assim passam os dias neste mundo estranho...
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