Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.

Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.

quinta-feira, 15 de março de 2007

"Tá certo! Eu confesso, mas pare de me fazer carinho!"

Sob tratamento exemplar no ensolarado resort para turistas islâmicos de Guantanamo Bay, Khalid Sheikh Mohammed confessou a autoria intelectual dos atentados de 11 de setembro de 2001 nos EUA, bem como o planejamento de mais 29 ações terroristas. Dizem as más línguas que ele confessou até ser a reencarnação de Jack o Estripador (ou de Jack Palance, ele não sabia a diferença), contanto que parassem de tratá-lo com tanto carinho.

Na lógica simples de Bush, seus comparsas e da mídia norte-americana, se alguém confessa algo numa sessão de "carinhos" (não! é claro que eles nunca torturam ninguém!), então deve ser verdade. Principalmente se isso fizer bem para o orgulho nacional do povo mais orgulhoso do planeta. Agora eles já podem enforcar e cuspir em alguém e sentir-se vingados pela ferida feia ao orgulho nacional que foi a queda das duas torres (e que ninguém me convence de que não aconteceu com a anuência do próprio governo americano). Quem sabe o Bush até consiga um pouquinho mais de popularidade depois dessa, né?

E assim passam os dias neste mundo estranho...

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