Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.

Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.

terça-feira, 10 de dezembro de 2002

Hoje foi um daqueles dias que começam pacatos. Um tempinho no computador, depois ir para a casa da bibba filar um rango de segunda feira (mexidão) da mais alta qualidade. Brincar um pouco com a Fada, morgar na cama assistindo filme alugado, ficar dengoso abraçado com a namorada curtindo a faltaduquifa que nos ataca nas segundas feiras de "férias". A vida é boa assim :)

Os filmes que assistí hoje foram Trainspotting (pela 4a vez) e O Fabuloso Destino de Amélie Poulain. Trainspotting dispensa comentários, é um clássico. O Fabuloso Destino de Amelie Poulain, um filme que eu acreditava ser apenas para mulerzinhas românticas, me fez pensar um bocado (tudo bem que eu tenho um coração de mulerzinha romântica, fazer o que? Eu sou feliz sendo quem eu sou). No filme vemos uma menina que, embora more sozinha e tenha seu trabalho vive em um mundo protegido, escondido do contato com qualquer coisa que possa colocar sua fantasia em risco. E como ela fantasia sobre as coisas. Sua televisão só fala sobre ela e com seu jeito consegue fazer com que o mundo que a cerca também proteja seu modo de ser. E como eu sou Amelie Poulain às vezes... impressionante! A lição importante do filme é que no fundo temos que jogar o medo, e nossa careza por nossas ilusões seguras, para cima e ir atrás daquilo que é importante. Muitas vezes nossos sonhos, e a vida de verdade, estão do lado de fora de nosso pequeno reino e devemos então escolher entre a vida ou a ilusão. E não é mais ou menos esta também a escolha de Renton em Trainspotting?
Tudo no mundo está interconectado :)

Love, Good Movies, My nice girlfriend by my side as I watch `em and Understanding the subtle lessons of life and flic.

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