Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.

Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.

domingo, 8 de dezembro de 2002

Fui ontem (07/12/2002) com a Bibba no ultimo dia da Calourada UnB. A Tenda do Centro Comunitário estava lotada, o estacionamento estava lotado, a área inteira formigava... no surprises here. Como sempre, depois de rodar um bocadinho encontrei uma vaga perfeita ao lado de um poste e em frente à entrada. A divindade parental das vagas em estacionamento me abençoou quando nasci. :)
A entrada era gratuita, não havia revista na porta e o lugar estava muito, mas muito cheio. Minha primeira reação foi pensar "Meu bom Deus, que diabos estou fazendo aqui? Isso só pode dar merda. Não tem segurança aqui e o lugar esta infestado de gente estranha". Que pensamento bobo. O tempo foi passando, os shows foram rolando, e nada de ruim acontecia. Quando chegamos estava rolando um show, que já estava no final, de uma banda que não me lembro qual era, nem se foi bom.
Após um rápído interevalo começou o show da Psicobanda. O vocalista macaqueava como sempre. O Tereréu olhava todos de cima mesmo sendo baixinho, como sempre. A backing vocal (que por motivos óbvios de marketing fica na frente do palco) que nunca lembro o nome continua bonita e afinada, e com bom gosto pra roupas. O som continua certinho, movendo o público na medida, sem nada demais para se dizer a respeito. Foi um show de rock-pop, pulamos e dançamos, ponto.
Depois de outro não tão rápido intervalo houve o show do Móveis Coloniais de Acajú. Puta show bom, com som potente mas muito estourado. 3000 watts nas caixas e mais 1000 watts ligados no vocalista que pulava como uma minhoca elétrica. A cozinha é boa, os metais estavam arrumadinhos. O Móveis... evoluiu muito desde os tempos em que pareciam estar tocando 3 músicas (ruins) ao mesmo tempo de tão grande que era o desentrosamento entre os membros da banda. Desta vez o único problema foi a mixagem, ou seja lá o que for, que impedia que se ouvisse o vocal por cima de tanto som intrumental. Ontem o Móveis... teve seu dia de banda instrumental, mas mesmo assim levantou o povo e fez a merda da tenda tremer de prazer. Puta comentário gonzo, duende! :)
Depois do show do Móveis Coloniais de Acaju resolvemos ir embora pois Bibba estava com sono, muito sono, e eu também precisava descansar. Foi uma boa noite. Os Deuses do Rock protegeram seus seguidores e mesmo sem segurança ou muita infra-estrutura tudo correu divinamente bem. Acendamos uma vela e coloquemos algo bom e forte para tocar no microsystem como prece em agradecimento...
Ah, não posso deixar de citar que foi bom encontrar a Tatá e receber seu doce e poético (literalmente) presente. Valeu mesmo Tatá!

Love, Good Gigs, PowerAmplifiers for the Soul and Understanding for the RockerSpirits.

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