Isto não é um Blog.
Mas um dia voltará a ser.
(sinto falta de ter um blog)
Até breve...
p.s. sim, AGORA eu estou empacotando meu computador.
Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.
sábado, 23 de dezembro de 2006
sexta-feira, 22 de dezembro de 2006
Viajando...
Estou desmontando meu computador agora, para empacotá-lo. É a última coisa que falta antes de deixar o Ninho dos Escorpiões. Devo ir para o Rio de Janeiro nos próximos dias, para estudar, escrever e ficar algum tempo com minha família de lá. Tudo indica que eu devo acessar muito pouco a internet enquanto estiver por lá, portanto não esperem muitos posts por aqui.
Se der, eu apareço. Se não... então, até a volta, pessoal...
Abraços do Daniel Duende, o Cluracão.
quarta-feira, 6 de dezembro de 2006
Buscando a imagem da ascensão...
(foto por: Zé Murilo, meu irmão)
Estes tem sido dias corridos. Não apenas da correria prática natural de alguém que está se preparando para uma viagem, mas corridos também em produção. Muitas idéias, muita inspiração, muitos fragmentos e imagens porvoando a mente e demandando expressão... materialização.
É provável que eu só volte efetivamente com o blogue quando estiver no Rio. É também provavel que não... que eu recomece antes, ou não.
Sem promessas,
apenas a certeza de que tenho muito carinho por este lugar aqui.
Estou ainda (re)descobrindo como utilizá-lo.
Abraços do Verde.
terça-feira, 5 de dezembro de 2006
mais um entardecer by ~cluracan on deviantART
Fragmentos.
Lampejos.
Troços de coisas.
Visões de histórias
que porvoam pelo reino...
Toda história é um fragmento de História e Mito.
Todo fragmento é uma história por sí só.
Cada gota de chuva é a própria chuva,
é um rio, é o mar... é uma história.
É por isso que escrevo fragmentos.
Por entender que ninguém precisa dizer tudo.
Basta dizer o que sente...
technorati tags - daniel+duende, foto+poesia
postado por Daniel Duende às 10:26 AM 0 comentários.
Tags: daniel duende, escrever, fotografia, fragmentos, poesia
Um dia eu volto para cá.
Por hora, semeio imagens que falam muito mais do que palavras...
dancing in space by ~cluracan on deviantART
broto by ~cluracan on deviantART
flor e formas by ~cluracan on deviantART
cappuccino by ~cluracan on deviantART
multidimensional verde by ~cluracan on deviantART
corneteiro by ~cluracan on deviantART
technorati tags - daniel+duende, deviantart+cluracan
sábado, 25 de novembro de 2006
Enquanto isso, o background de Yirddyn Duirfel, o meu esquisito personagem de D&D3.5e, continua encantado e não quer sair. Sempre que me sento para trabalhar nele, algo surge e demanda a minha atenção...
Hoje, por exemplo, tive que ajudar o Zé na divulgação da Odysseia...
Mas valeu a pena. Um dia o background sai, para a alegria do Ricardo (que vai ter que queimar um bocado de pestana para desbravar as bem mais de 10 páginas de histórias...)
Para os curiosos, vai um trecho do background de Duirfel (que é narrado por Weilon, um pastor de ovelhas que consta a história de Yirddyn a seu neto, muitos anos depois de acontecida...)- "Sim... Foi nestes tempos então que Yirrdyn reapareceu na vila. Ele havia partido algum tempo antes, e parecia que nunca voltaria, mas voltou..."
- "Irdam não é um Druída, vovô? Meu pai já me falou dele..."
- "Ieâch-dim...! E, sim, ele é um Druída, e era também irmão de Rinoa, mas ele não era um Druída naqueles tempos..."
- "E isso existe? Pensei que os Druídas nasciam Druídas, vovô..."
- "Não. Eles não nascem Druídas. Eles só gostam de fazer as pessoas acreditarem que eles nascem Druídas. Mas eles não são menos importantes por causa disso. Druídas contam mentiras, principalmente Yirddyn, mas por vezes são mentiras necessárias..."
- "Yirddyn era um mentiroso, vovô?"
- "Por Chauntea, menino! Deixe-me contar a história! Pare de fazer perguntas!"
- "Sim vovô..." disse o menino, encolhendo-se frente ao grito do avô.
- "Bem... como eu estava dizendo, foi naqueles dias que Yirddyn voltou. Eu não o conhecia ainda naqueles tempos. Mas ele me contou depois sobre aqueles dias. Contou que chegou à cidade e descobriu sobre a chegada de Fenton, e o casamento de sua irmã. E descobriu também que seus avós estavam mortos. Me contou sobre como foi encontrar com Fenton, e sobre como o achou desprezível. Falou vagamente sobre uma discussão onde ele acusava o vilão de ter assassinado seus avós, e sobre como sua irmã intercedeu por ele para que ele não fosse morto. Bem, pensando bem, acho que não foi ele que me contou esta última parte..."
O menino ouvia atentamente à história, um pouco ansioso por ter que engolir suas perguntas, enquanto o velho dava uma longa baforada em seu cachimbo enquanto parecia rememorar alguma coisa.
- "Depois daquilo Yirrdyn foi embora novamente. Muitos pensavam que ele não voltaria nunca, com medo de seu cunhado. E então as coisas continuaram como estavam, quando não pioraram. Os seguidores de Fenton começaram a ficar cada vez mais gananciosos. Alguns deles começavam a tomar vários de nós como escravos. Muita gente fugiu da cidade. Outros tentavam buscar ajuda de algum grupo de aventureiros que estivesse passando por perto, mas ninguém se interessava. Não tínhamos nada para oferecer além da promessa de que Fenton guardava muitos tesouros. Quando ele descobriu sobre os pedidos de ajuda aos aventureiros, mandou que os 'traidores' fossem executados em frente à taverna. Aqueles foram tempos realmente terríveis..."
- "Que história triste...", o menino falou com voz embargada. Uma pequena lágrima brilhou como uma jóia em seus olhos claros.
Que tipo de louco escreve backgrounds de personagens de D&D3.5e deste jeito?
Ora... eu escrevo! :D
Arte Desviante
E por falar em DeviantART...
...tenho dedicado um bocado de tempo e energia na publicação de fotos e fragmentos de textos e poesias em meu DeviantART. O feedback tem sido bem legal, e o site (que é mesmo a melhor "comunidade artística + espaço de difusão de idéias artísticas e estéticas" que conheço) é mesmo adorável.
Mais do que um vício... é uma forma de expressão.
Ando estudando um bocado as melhores formas de publicar, me expressar e me comunicar lá dentro. Este tem sido um estudo um bocado interessante...
o vestido da driade... by ~cluracan on deviantART
Se você ainda não conhece o deviantART, deveria conhecer.
(volto depois a este post para colocar algumas fotos e falar um pouco mais do deviantART)
technorati tags - cluracan, deviantart
Novo livro?
Ao que parece um novo livro começou a surgir nos últimos dias. Venho escrevendo-o em fragmentos desordenados... lampejos, cenas, diálogos, idéias... mas pouco a pouco ele vem tomando forma. Ainda não tem nome, e nenhum dos fragmentos é realmente garantido de fazer parte da obra final, ou está a salvo de ser modificado, reescrito, abandonado, odiado ou amado...
Que os Deuses da Inspiração me ajudem neste livro também. :D
Vai um fragmento do livro (publicado originalmente no meu deviantART), para quem estiver curioso.
"...Sentou-se ao lado da cama do pai. Mesmo sem fumar, o velho ainda cheirava a cigarro e cinzas. Desde pequeno não gostava que o pai fumasse. Sentia que aquilo era ruim, que iria acabar matando seu maior herói e anti-herói. Não adiantou falar. Chegaram a brigar por isso algumas vezes, mas por fim ele aprendeu a respeitar aquele homem estranho a quem devia metade -- talvez até mais -- daquilo que havia se tornado. Mas agora seu pai estava alí deitado e tão frágil... tão frágil... Respirava com ajuda de aparelhos. Estava morrendo, e o havia chamado. Porquê, ele não sabia...
Esperou por um bocado de tempo, fitando o velho homem deitado na cama. Mesmo na esterilidade de um quarto de hospital ele ainda parecia emanar, mesmo que débilmente, um encanto estranho. Lembrou-se de sua infância. De como ele parecia ao mesmo tempo tão distante e tão onipresente. As coisas de seu pai, os olhares tão significativos, as palavras esquisitas sobre coisas esquisitas. Seu pai pareceu sempre viver em outro mundo, mas também parecia estar mais alí do que qualquer outra pessoa. Por vezes parecia absorto, mas hoje ele sabia que aquele olhar estranho, desfocado, esteve sempre repleto de amor. Lembrou-se dos brinquedos estranhos que ganhava a contragosto, quando só queria ter brinquedos como os de outras crianças. Depois vieram os livros, as poesias rabiscadas em guardanapos de bar e folhetos de anúncios, as roupas que ele nunca teria coragem de usar. Derramou uma lágrima. Não sabia naquele tempo o quanto aqueles brinquedos, aquelas palavras e aqueles livros, aquelas roupas -- aquele homem -- estavam trazendo algo à sua vida que poucas pessoas acreditavam ou teriam. Hoje, olhando para seu pai deitado naquela cama, ele finalmente tinha que admitir. Aquele homem entendia mesmo de magia. Ele tentou ensinar isso a todos, mas muito poucos entenderam a tempo. O tempo não é amigo de gent ecomo seu pai. Ou talvez seja. Talvez fosse mesmo hora para que o velho cluracão descansasse. Chorou como criança ao lado da cama do pai.
Suas lágrimas pareceram despertar o homem que ressonava sobre a cama. Seus olhos feitos pequenos pelo peso das rugas e dos anos -- parecia muito mais velho do que era, dado à sua vida desregrada -- levaram algum tempo para focalizar o filho, mas por fim sorriram. Não podia falar além de um sussuro. A operação havia roubado sua voz. Mas mesmo assim seu sorriso falou muito. O velho derramou também uma lágrima ao ver que o filho chorava, mas seus olhos ainda pareciam cheios de uma alegria estranha. Era tudo estranho e encantador sobre aquele homem.
"Você me chamou, pai?"
"Sim". Apenas um sussurro.
"O vôo atrasou. Os aeroportos estavam uma loucura com..."
Um aceno de mão de seu pai o calou. Fitaram-se mais um momento, até que o homem sobre a cama falou com dificuldade.
"Eu te amo, meu filho. Sempre te amei. Leva seu nome... todas as lembranças... Quando eu for embora, vai ser você..."
"Calma pai. Não se esforça tanto para falar..."
"Cala a boca, filho. Escuta..."
"Sim pai. Fala...". Mais lágrimas.
"Eu estou indo. Leva tudo que te dei". O sussurro ficou mais fraco.
"Sim pai. Eu tava aqui esperando você acordar e lembrando da minha infância, e do cara maravilhoso que você era mesmo que eu não soubesse sempre disso. Mamãe por vezes falava tanta besteira sobre você..."
"Eu amo a sua mãe também... Ela é uma tola. Linda e amorosa, e tola..."
"É... ela é..."
"Acredite..." O sussurro foi transformado em um chiado. Tosse. O corpo frágil sobre a cama se contorce.
"Pare de falar, pai. Você ainda não tá em condições..."
"Acredite em magia, filho...", diz o velho encantado entre espasmos de tosse.
Uma enfermeira entra no quarto. O filho é mandado embora..."
É só um fragmento solto, mas opiniões (não anônimas) são sempre bem vindas.
Principalmente opiniões sobre estilo ou críticas a forma ou modo de expressão.
Estou experimentando com a linguagem. Feedback é sempre algo bom...
Abraços do Bardo Cluracão Verde...
technorati tags - livro, daniel+duende
A Odysseia de Zequinha
Meu velho amigo José Neto, desde sempre um aficcionado por jogos que estimulassem a sua inteligência, está realizando neste mês dois grandes feitos. Além de tornar-se pai de uma bela menina (mais notícias sobre a pequena Helena, quando eu as tiver), está lançando sua empresa de jogos de tabuleiro (boardgames), a Odysseia Jogos Adultos. Já em sua inauguração, a Odysseia apresenta seu primeiro lançamento, o jogo Arte Moderna (que joguei na versão original em língua inglesa, e me divertí um bocado).
É uma alegria noticiar estes lançamentos, pois tive uma bem pequena e humilde participação na realização destes sonhos do meu velho amigo (ao menos no que refere à empresa, pois no que se refere à filha o mérito é absolutamente todo dele e de sua simpaticíssima esposa).
Segue o release de lançamento da Odysséia Jogos Adultos.
A Odysseia Jogos Adultos inaugura neste mês, seu novo site, que marca o início de um grande pólo sobre jogos de tabuleiro no Brasil. A empresa investiu em vários canais para o seu público: Forum de venda, compra e troca jogos, Canal de ralacionamento com vários eventos no Brasil inteiro, Hotsite de novos jogos e muito mais.
ARTE MODERNA
O Arte Moderna é um jogo de leilão de obras de arte realizados pelos jogadores. Esse jogo foi criado em 1992 por Reiner Knizia e desde então é vendido na Europa e Estados Unidos, acumulando vários prêmios. O jogo funciona com 3 a 5 jogadores e dura de 45 minutos a 1 hora.
CONFRARIA DOS JOGOS
A Odysseia Jogos criou um espaço online para aglutinar pessoas interessadas em jogos de tabuleiro, sejam elas iniciantes ou veteranos, por meio de rodadas de jogos marcados pelos próprios participantes.
ODYSSEIA BAY
Um fórum para compra, venda e troca de jogos de tabuleiro através da Internet. É possível conhecer detalhes sobre o vendedor, através da visualização de perfil, para que as transações sejam seguras.
www.odysseiajogos.com.br
Estas são excelentes notícias para todos os aficcionados em boardgames. O Zé Neto é um cara muito aberto a conversar sobre o assunto, e muito bem disposto a atender os pedidos das legiões de apaixonados por este ou aquele jogo, e que o queiram ver publicado no Brasil. Os interessados devem entrar em contato com o cara pela página da Odysseia.
Em tempo... a música de fundo do site sobre o jogo Arte Moderna é deliciosa! :)
technorati tags - odysseia+jogos, arte+moderna
Notícias de Alriada...
um pouco sobre meu mundo, sobre o que eu e minha gente estamos fazendo...
Depois de uns tempos em silêncio blogueiro (muito salutares para minha arte e minha alma, por sinal), estou passando por aqui para dar algumas notícias. Nos posts a seguir vou falar um pouco sobre as coisas interessantes que eu e meu círculo de amigos e colaboradores andamos fazendo.
É claro que, se eu não resistir à tentação, vou também fazer alguns posts nonsense...
Abraços do Cluracão Verde.
p.s. O Duende vai muito bem, obrigado.
technorati tags - daniel+duende, alriada
segunda-feira, 20 de novembro de 2006
Os presságios são bons...Momento de projeção da vontade20/11 (hoje) às 11:32h a 28/12 às 15:17hMarte na casa 1 | |
Nestes próximos dias, que vão de 20/11 (hoje) às 11:32h e 28/12 às 15:17h, Daniel, o planeta Marte estará passando pelo seu signo ascendente, marcando o seu setor da identidade. Este é um momento muito especial, que só acontece de dois em dois anos. |
(retirado daqui)
Saí por aí.
Volto algum dia...
Saí por aí para procurar por mim mesmo.
Para procurar pelo poeta das palavras livres que dançavam,
pelo menino que se encantava com as coisas
e que mesmo triste sabia sorrir.
Procurar pelo cara que acreditava em seus ideais,
e que tinha vontade de lutar e festejar.
Saí por aí a procurar o menino-homem-duende
que brilhava na escuridão ou mesmo na luz,
que era filho dos Deuses e das fadas,
mas também amigo das pessoas
e que tinha sempre uma história pra contar,
mesmo que a precisasse inventar.
Saí para procurar a inspiração
que se perdeu em meio aos dias,
e pelo encanto que desapareceu
de meus olhos e de meus sonhos.
Saí para procurar por um pouco de merecida paz.
No coração eu levo todo o amor que tenho
e as chamas que não se apagam nunca.
E na alma levo a impressão do meu valor,
que não se perde nunca
mas que por vezes se extravia
em meio aos dois mundos,
um dentro e um fora,
que são tão grandes
e tão cheios de belezas e perigos.
Levo na cabeça um chapéu
e na bolsa um caderno de poesias boas e ruins.
Levo também aquilo que sou...
e a esperança.
Saí para me encontrar
e encontrar meu caminho.
Volto quando achar.
Para aqueles que me amam,
ou que apenas me visitam,
fica o meu adeus ou até logo.
(o que dá no mesmo, nesta vida de caminhos
tão cheios de reviravoltas...)
domingo, 19 de novembro de 2006
Palavras...
Palavras
são apenas palavras...
Estou cansado de palavras
e de idéias tolas.
Quero o silêncio no castelo.
E quero ver o mundo girar.
Quero ver a parada festiva
das maravilhas passando pela janela.
Eu quero dançar. Eu quero sorrir.
Mas chega de palavras.
Eu quero ver onde é que a estrada vai dar.
Além das idéias e das palavras, e de todas as tolices,
Eu quero ver onde a vida vai nos levar...
a todos nós.
É hora de juntar os pedaços e me remontar.
Juntar minhas coisas e toda a bagagem,
todas lembranças da outra bela viagem,
e seguir a estrada que me resta à frente.
Não há mais nada a se fazer aqui neste momento
a não ser ver onde este caminho me leva...
Chega de chorar parado no mesmo lugar.
Há uma vida inteira pela frente,
para me encantar...
Onde estava aquele que eu era,
que sabia brilhar sozinho no escuro
e a todos trazia magia?
Tenho que reencontrar este cara...
É hora de caminhar.
Que os Deuses nos abençoem a todos.
Lembro-me de uma frase de Celine, em "Before Sunset", em que ela diz algo como "quando somos jovens, sempre achamos que haverá muito mais daquilo para se viver"... ou coisa assim.
As vezes há. Na maioria das vezes, provavelmente.
Mas por vezes a gente não sabe o valor, e a fugacidade, de certas coisas preciosas desta vida.
Sempre há mais para se viver.
Mas há certas coisas que são preciosas demais, únicas e insubstituíveis.
Na maioria das vezes só nos apercebemos disso olhando para trás...
E mesmo quando nos apercebemos disso a tempo... O que se pode fazer?
A beleza é ainda algo muito fugaz nesta vida...
Cut Here, do The Cure, é uma música que me lembra de coisas assim.
Fala sobre um amigo que te pede um pouco de atenção, mas que você está ocupado demais para atender.
E então, ele se vai. E quando você se apercebe, aquela era a última vez que você o veria...
Chega de músicas tristes.
Vou arranjar algo para me animar.
Que seja o que os Deuses quiserem...
E já que já estou no YouTube, vou ouvir velhas músicas...
Toda vez que escuto The Cure, me apercebo de várias coisas...
Entre elas, me toco da minha identificação com o Rob.
Ele é o filho da puta mais feliz-triste que eu conheço.
E eu sorrí bobo quando ví o Pão de Açucar no clip.
Passar um tempo naquela cidade bonita e assustadora me consola um pouco.
De resto... sentí saudades do passado e do futuro.
A gente se sente assim quando se sente vazio...
Estes são dias estranhos de um cara estranho.
Mas vai ficar tudo bem.
É dia de lavar a casa.
Em meio à sala vazia ficando mais limpa
vejo lampejos bonitos de outros dias...
Risos, uma brisa dançando e varrendo tudo...
Fecho os olhos por um momento
e então continuo varrendo.
O que mais se pode fazer?
Assim, eu e a vassoura seguimos em frente...
Ao menos a casa está limpa agora...
sábado, 18 de novembro de 2006
Cansado...
O corpo cansado, aos limites das noites mal dormidas, do excesso de cigarros, das refeições desregradas e pouco nutritivas...
A cabeça cansada, ao limite do pensamento circular, da tentativa de entender aquilo que é sem lógica, de forçar a cachola para funcionar e funcionar e produzir sem descansar...
O coração cansado do seu bater tedioso e triste, intercalado por tempestades ocasionais de saudade e exultação poética...
A alma cansada de voar sobre o vazio e de se incendiar para alimentar um corpo e um coração que falham...
É hora de descansar.
Nesta noite estou um holocauso...
Mas tudo vai ficar bem amanhã...
Só preciso de 12 horas de sono, sem pensar, sem sentir, sem ser... talvez sonhar.
Amanhã o mundo será um lugar bem melhor pra mim, e eu serei uma pessoa melhor para mim... e para o mundo.
Que os Deuses tragam bons sonhos para todos... principalmente para mim.
(em algum lugar o vento e a chuva dançam.
mas não aqui. aqui está um deserto
e o calor me resseca e me cansa.
é hora de dormir e sonhar...)
O que é verdade, e que a gente sabe e sente lá no fundo,
pode ficar escondido, mas sempre acaba por se mostrar.
As coisas são como são. O resto são palavras e idéias,
e tentativas bobas de se colocar ordem e lógica
nesta vida que é tão estranha, assustadora e mágica...
O que é verdadeiro se mostra.
O resto são apenas palavras.
A vida mostra a diferença entre os dois.
Eu sei o que eu sinto,
eu sei o que eu sou,
e eu sei o que é real dentro de mim.
Mas está tudo muito além das palavras,
e além das idéias que se pode pensar.
O que havia a ser dito, está dito.
Então chega de falar disso.
Hora de descansar e sonhar.
O que tiver que ser, será.
O caminho tem muitas curvas e voltas,
mas sempre nos leva por fim ao nosso lugar...
Esta foi uma longa noite.
Eu a passei como havia de passar.
Mas já é outro dia...
e outro dia virá.
Liberdade é mais do que escolher
as suas próprias responsabilidades.
Liberdade é saber que é você
que decide como será a sua vida,
e se responsabilizar por isso.
A única responsabilidade
que é intrinsecamente nossa
é a responsabilidade que temos
para com a nossa própria história.
O resto são escolhas e rumos.
Os Deuses do Caminho
me mostram a estrada.
Mas os meus passos,
meu ritmo, meus rumos, são meus.
Esta é a essência da magia.
Palavras são apenas palavras.
Idéias, apenas idéias...
Enxugando as lágrimas
que teimam em cair...
Apagando mais um cigarro
dos que fumei demais...
Me lembro destas coisas
que sempre soube tanto
e das quais sempre falei
mas que sempre me esqueço
de saber usar...
Há momentos em que sei demais.
Sei o que foi, sei até o que é.
Tem momentos em que sei
até mesmo o que vai ser...
Advinho as curvas da estrada.
Quando não penso demais,
quando não falo demais,
quando fico em silêncio
eu sei tudo que preciso saber...
A vida não é lógica.
Ela é estranha e mágica.
E desta magia eu entendo,
e com ela sei dançar
quando não perco meu tempo
pensando e falando
mais do que preciso.
É estranho saber tanto
e por vezes saber tão pouco
o que fazer com o que sei.
Somos apenas humanos, contudo.
Vamos então dançar esta dança
e ver onde a música vai nos levar.
Os caminhos da vida são o que são.
O resto são apenas pensamentos
e palavras demais.
Ouço a música em silêncio e sorrio.
Eu sei que ela toca para nós...
para todos nós...
Que seja aquilo que é.
Dancemos com os Deuses.
Esta é a nossa canção...
sexta-feira, 17 de novembro de 2006
Ehhh... vou jogar um bocadinho de Falcon's Eye (port bonitinho do Nethack) para relaxar...
Já fiz um bocado de coisas por hoje...
Robert Pirsig, Chris e uma grande viagem...
Fuçando através de páginas sobre a Metafísica da Qualidade de Pirsig, encontrei uma galeria com as raras 12 fotos que foram batidas por Pirsig e seus companheiros na viagem que deu origem a seu livro Zen e a Arte da Manutenção de Motocicletas...
É coisa de fã, mas eu gostei da idéia de ver a cara do senhor quieto e louco que deu tantas reviravoltas em minha cabeça com seus livros...
"rta"
Segundo Robert M. Pirsig, Rta é uma velha palavra sanscrítica que significa, em uma tradução simplista, "o fluxo cósmico das coisas". Advém da raiz proto-indo-européia 'RT', que também está ligada a palavras como Arte, Ritual, Artífice e Aritmética. Foi substituida na filosofia hindu posterior pelo conceito de Dharma, mas não é a mesma coisa...
Tudo flui, e todo o fluxo é para a Qualidade...
Que as coisas sigam, então, seu fluxo...
E vamos descobrir o que a vida reserva a todos nós.
p.s. a foto foi batida pelo DPadua enquanto eu lia Lila, do Pirsig, no cafofo.
quinta-feira, 16 de novembro de 2006
glamour by ~cluracan on deviantART
Um pequenino estranho me disse
"no dia em que você não souber dançar em seu enterro,
então você pode ter certeza de que está morto..."
Uma fada meio doida me disse que até uma pira funerária
pode iluminar a escuridão da nossa própria noite...
Emtão, só me resta dançar e pular fogueira
em meu festejo esquisito de transformação...
É...
Que Sïva nos dê suas graças e dance conosco...
quarta-feira, 15 de novembro de 2006
old pictures... by ~cluracan on deviantART
"Você nunca sabe
quando está vivendo
os momentos mais felizes
da sua vida..."
Não sabe, nem saberá,
enquanto não viver
até o fim
dos momentos,
das épocas,
das eras,
da vida...
Só resta então viver cada momento
como se fosse o único, o último,
o mais belo que se pode ter...
Nós só podemos viver... ou não.
O resto é coisa para os Deuses do Caminho,
com seus desígnios e seu humor...
É nas horas mais escuras
que se descobre o valor
e o amor dos verdadeiros amigos
(e a força vital e criativa
que se tem dentro de si mesmo).
A vida é uma bela história,
bem engendrada pelos Deuses
com seu divino e estranho
senso de humor.
Nas histórias bem tecidas
é geralmente no momento mais escuro
que aparece a salvação.
Geralmente ela vem de onde não se espera...
É assim, para que se tenha emoção.
É assim que acontece muitas vezes...
Mudanças de rumos de vida, por mais repentinas que sejam, não acontecem de uma hora para outra. São processos de morte e renascimento, de renovação, de fins de fluxos e épocas e inícios de coisas novas, que se alongam por dias, semanas... e nos afetam profundamente. Não é fácil. Estou realmente tomado por uma sensação de vazio e morte... e solidão.
Estou morrendo e renascendo ao mesmo tempo. Em um mesmo momento dizendo adeus ao porto seguro e conhecido e às belezas de tantas coisas da vida que vivi, e dando boas vindas sem muita vontade a uma viagem estranha cujas implicações, e aquilo que me espera, não compreendo ainda completamente. Há tantas coisas das quais vou sentir falta...
Estou sentindo tanta falta de um certo jardim cheio de ventos bons no qual vivi e dancei por tanto tempo... e ao qual queria tanto um dia poder voltar...
Mas ao que parece a vida é isso mesmo. É hora de seguir em frente, de seguir viagem, de me lançar... O que será daqui para frente, só os Deuses sabem. É hora de viver este processo difícil mas necessário de morrer-renascer para os novos tempos, e seguir... e ver onde meu caminho vai me levar.
Que os Deuses nos deem bons caminhos. Por hora só posso aceitar a escuridão e a solidão desta noite, e confiar que um dia tudo há de ficar bem. Minhas melhores esperanças para hoje são de que eu consiga transformar todo este sentimento em poesia e criação. Ao menos há muito a dizer...
Que seja o que os Deuses quiserem.
Eu estou aqui, e sigo com o coração cheio de amor e tristeza, mas também cheio de coragem.
Estou me transformando no viajante que terei que ser.
Que venha a vida.
Eu confio na minha verdade...
terça-feira, 14 de novembro de 2006
A vinte anos atrás, neste dia, uma mulher fenomenal foi daqui para outro lugar.
Ela ainda está por aqui, em todo lugar, no coração daqueles que ela cativou
e no ar, no próprio ar que eu respiro. Para onde vou, ela está em todo lugar.
Ela está sempre aqui, onde eu estou...
Ela era...
Ela é...
A minha mãe.
Para escrever o post anterior tive que mergulhar em meus velhos diários e livros de rascunhos poéticos do início de 1997. Era uma época estranha, em que eu tinha muitos sonhos e expectativas sobre o amor, mas havia vivido muito muito pouco. Eu era tão maravilhosa e patéticamente inocente...
Muitas vezes me surpreendo quando volto àqueles cadernos...
Por vezes por achar tudo estúpido e sem sentido e pueril.
Por vezes por me encantar com o lirismo e a beleza do que encontro por lá...
Desta vez eu me encantei...
Transcrevo alguns trechos de escritos daqueles idos de 1997.
Será que é possível escrever sobre coisas que nem sequer se havia vivido direito, e ainda, de tabela, contar histórias que você só foi viver muitos anos depois?
Com vocês... algumas "poesias auto-realizatórias" do jovem Duende...
"...e então o motivo de todos os meus dias desapareceu por detrás daquela coluna de metal...
Tudo se foi, e daquilo que ficou eu guardo o sabor e uma lágrima teimosa que sempre iremos derramar ao olhar para trás..."
(fragmento de fereveiro 1997, mesma época da poesia do post anterior, também inspirado pelo filme)
E então, na página seguinte, eu continuo...
"And then the stage went silent...
Todos os lugares ficaram tão silenciosos e mortos,
pois ela não estava mais lá para lhes dar vida...
(as quadras, os postes, os jardins, tudo ficou escuro...)
Eu guardei no fundo de meus olhos tua visão,
e agora minhas lágrimas tem boa companhia,
mas no fim... continuo só."
(mais um fragmento da mesma época)
O que é curioso é que estes trechos foram escritos por um sentimento poético despertado por um filme, e não por algo que eu tivesse vivido ou estivesse vivendo. Mais curioso ainda que estas poesias poderiam servir muito bem para algo que viví muitos anos depois...
Aquilo que sonhamos para nós, se realiza.
É por isso que agora prefiro sonhar coisas felizes...
Que os Deuses abençoem todos os nossos caminhos, e nos levem a algum bom lugar...
(E que seja o que tiver que ser...)
É...
Antes do Pôr-do-Sol...
Além das 27 coincidências curiosas de nomes e detalhes e gestos (e existem coincidências?), além da foto de Celine quando criança, além do roteiro bem escrito e da direção genial e das atuações muito boas que conseguem fazer com que um diálogo de 90 minutos sem cortes consiga ser completamente apaixonante...
Há algo mais neste filme...
E este é mais um filme que me marcou profundamente.
(assim como o filme original, "Antes do Amanhecer", me marcou sem que eu sequer percebesse naquela noite de mil novecentos e noventa e pouco em que o assistí e depois passei meses escrevendo "poesias auto realizatórias...)
"...então ela subiu aquela escada e desapareceu
por trás das pilastras e das lágrimas...
a câmera não deu um close no vazio
e os créditos não subiram no final,
mas eu fui embora sozinho
depois de mais um fim triste
do filme de minha vida..."
(trecho final de "fim de um filme", uma poesia minha de fevereiro de 1997)
Que eu seja um tolo escritor romântico, escorpiano e ainda em busca de um rumo na vida...
Eu sou quem eu sou, e este é mais um filme que fala comigo.
Celine: Baby, you are gonna miss that plane.
Jesse: I know...
segunda-feira, 13 de novembro de 2006
Há muito o que fazer hoje. Não posso me deixar parar.
Coloco meu casaco e meu eterno e absurdo cachecol,
e vou para a rua. Minha vida toma agora rumos
dos quais não estou mais tão certo de gostar.
Avizinha-se uma viagem triste e assustadora
para perto da lareira e do mar...
Para um lugar que pode ser tudo, menos o meu lar.
Mas é o caminho que tenho, é o caminho que vou trilhar.
Vamos em frente. Há arranjos a fazer antes de viajar.
Vamos ver onde a vida me leva, quando eu for
e quando eu voltar...
~
O navegante é feito de água,
oceânico em seu amar.
No peito e nas velas, Vento,
aquilo que o faz navegar
em meio à insondável,
solitária imensidão do mar.
p.s. são duas poesias que se tornam uma, como duas distintas vozes concordantes dentro do mesmo oceânico coração...
Há coisas para as quais não há solução...
Só o tempo cura, e só a vida ensina e mostra a verdade,
só os Deuses sabem...
Como há palavras para as quais não há tradução,
como a saudade que só entende quem viveu.
Há momentos na vida em que só se pode esperar
que a estrada que tomamos nos leve
a algum lugar belo e seguro e feliz...
ou de volta para casa...
Há dias escuros e dias luminosos,
mas não há caminhada fácil...
Que os Deuses abençoem nossos caminhos
e continuem ao menos nos dando belos pôres-do-sol
para nos lembrar da beleza que existe da vida...
Um dia há de ficar tudo bem...
olhando o entardecer by ~cluracan on deviantART
Ao menos ainda temos os belos pôres-do-sol,
e o ventos frescos, e a chuva cheirosa,
para nos lembrar das belezas desta vida...
sábado, 11 de novembro de 2006
tristezas cibernéticas...
"...Ele abriu aquele menu, sem conseguir segurar as lágrimas. Correu o mouse-pointer pela tela até o drop-down-menu ao lado daquele handle, e clicou. Selecionou a opção no menu com o pointer e, depois de um suspiro longo, clicou sobre ela. Estava feito. Aquele foi um dos mouse-clicks mais tristes de sua vida. Então ele acendeu um cigarro, desligou seu computador e saiu, tentando se fazer acreditar que era melhor assim. Era o que o restava fazer..."
A revolução digital realmente mudou a cara de algumas dores tão humanas...
Parece ridículo pensar nisso, até que você as vive em sua nova forma digital.
As dores de uma pessoa podem soar ridículas para outras. Só quem sente é que sabe... Só gente que sente. É coisa de gente humana. Gente é um bicho estranho e ridículo por natureza. Principalmente gente sensível. Mas a gente que sente é que sabe como se sente com cada coisa, cada momento do existir.
Isso também é coisa de gente.
Liquidificadores e cadeiras não sentem essas coisas.
Computadores também não.
Só gente é que sente dor e prazer. Seja em qualquer momento do passado
ou em nossa estranha e fascinante era digital...
Ontem ou hoje, algumas coisas são muito tristes...
[no carrier]
sexta-feira, 10 de novembro de 2006
"...o que importa é o sentimento. Não necessariamente o de quem escreveu, pois o sentir é universal. Quando estamos sentindo algo, trata-se de um reflexo de sentimentos muito maiores e mais antigos do que nós mesmos. A vida é uma tecitura etérea e bonita de filamentos muito antigos de ser e sentir...
Escrever é tecer uma rede de palavras onde se pode prender sentimentos, como estrelas do mar em uma rede de pescador. O escritor é, então, um pescador de sentidos e sentimentos, frente ao mar do existir...
Nunca se sabe muita coisa mesmo. Só se sabe, geralmente, o que se sente. E isso já é tanto... tanto..."
(de um comentário inspirado que deixei no meu deviantART)
FINALMENTE eu peguei minhas roupas na lavanderia!
Eeeeeeê! Parabéns para mim :D
Meu estoque de roupas limpas já estava chegando a níveis ridículos
enquanto eu esquecia totalmente de pegar a roupa, exceto na hora em que ia tomar banho...
Sim. Somos todos ridículos, não?
Mas agora eu sou um ridículo com roupinha cheirosa.
Bem... é isso.
Segue o dia.
Olha só... o Alriada Express foi citado no BlogQuest e eu nem sabia :D
O Overmundo liberou o código, o Bicarato deu primeiro, e eu achei isso tudo um tesão...
direto do blog do Bica
Software do Overmundo disponível para download
Felipe Vaz, Rio de Janeiro (RJ) · 9/11/2006 15:21
A partir de agora, o código-fonte do site Overmundo está licenciado como software livre e pode ser baixado e instalado livremente, sob a licença CC-GNU-GPL. O que significa isso? Sendo o Overmundo inspirado pela idéia de compartilhamento e construção colaborativa do conhecimento, nada mais natural do que fazer do código fonte do site também aberto para contribuições de qualquer pessoa.
Para o interessados, o download é feito a partir daqui, e disponibilizamos um fórum e um wiki para que a comunidade possa ir trocando ajuda e experiências na utilização do código. Por enquanto ainda é pouca a informação ali, mas confiamos no espírito colaborativo para o desenvolvimento dessa documentação, além da ajuda pontual da Tecnopop, que desenvolveu a tecnologia original. Estamos também abertos a consultas sobre como utilizar o código do Overmundo, dentro do melhor espírito de "open business" (leia os recentes posts de Oona Castro sobre o assunto aqui).
Enfim, esse é o primeiro passo para tornar o desenvolvimento técnico do site também uma experiência colaborativa, já que ele agora é software livre.
(o post original está aqui)
technorati tags - overmundo, codigo+aberto
Quer uma sugestão?
Leia o Bolo'Bolo.
Bolo'Bolo é o mais adorável e interessante (e louco, contudo muito sábio) manifesto anarquista que já li. Foi escrito por alguém, que por sua vez o assinou apenas com o nome/alcunha de Ibu (leia o livro para entender) e o entregou á humanidade. O livro é distribuido gratuita e livremente por quem quiser distribuí-lo. O autor pede apenas que não se modifique o conteúdo do livro, nem se atribua a autoria do mesmo a niguém além de Ibu.
Do que se trata? O que fala? Qual a proposta? É bom mesmo?
Leia e descubra!
Eu mesmo vou lê-lo de novo.
Abraços do Ibu Verde.
p.s. Sim. Aqueles símbolos que aparecem no topo do blog, e na lateral esquerda, são asa'pili. Ibu pili asa'pili? :D
Unicorn by ~anja-caida on deviantART
Serão mais felizes as pessoas que deixam este lugar antes de parar de sonhar?
Nunca, ninguém, deveria parar de sonhar neste mundo.
Para alguns a tarefa é mais fácil. Para outros, a estrada é curta.
Não sei qual dos dois eu sou. Sei que não quero abrir mão deste encanto nunca mais.
A vida não vale a pena sem ele...
Que os Deuses nos presenteiem com longas vidas e longos sonhos...
*anja-caida, ou Elisa Patrícia, morreu aos 16 anos. seu profile no deviantART permanece lá.
No outro dia falávamos de perfis de orkut de pessoas mortas. Agora encontro um perfil de deviantART de uma menina que morreu. É engraçada e surreal esta eternidade eletrônica que algumas pessoas desfrutam nesta estranha era digital...
E, quer saber? Chega de falar aqui de minhas dores e saudades. Quem me conhece e me sente sabe o que sinto e quem eu sou. Quem tem meu amor sabe ler no ar, ou na chuva e no sol, meu sentir e como estou. Para vocês, eu dou o que é de vocês, seja lá o que for.
Que o brilho do sol entre as nuvens, e a canção do vento na chuva, levem meu sentir à presença do meu amor. Chega de palavras desnecessárias...
Vamos dançar.
Despertar Encantado
(ou "Como dizer bom dia à sua alma feérica em nenhuma lição")
Talvez tenha sido a chuva, ou o vento do leste trazendo magia e cheiro de terra boa molhada. Talvez tenham sido as fadas que dançaram invisíveis no ar e balançaram meu escudo dos sonhos, ou o glamour da mudança de rumos e da coragem de viajante. Talvez tenham sido os livros emprestados, ou o sorriso de um Deus, ou as lições de Alba Gaidhlig pela manhã, ou as salsichas de microondas que deram nó em minhas entranhas e me deram a urgência de reinar. Talvez tenha sido tudo...
Não importa. O que importa é que este foi um despertar encantado. Vejo o mundo com olhos com os quais não via o mundo, e o vejo de forma que não o via há tempos. Vejo com olhos encantados, e enxergo tudo em seu lugar. Tudo está em seu lugar, por mais que seja estranho para a lógica. Mas a vida não é lógica. A vida é mágica. Disso eu já sabia na cabeça, mas agora sei novamente nos olhos e no coração. Recuperei a natureza feérica que se havia perdido no sótão de meu castelo, por algum motivo que ainda vou me lembrar. Recuperei a paz alegre dos pequeninos dançantes. Recuperei a mim mesmo.
Dou boas vindas à chuva e á magia que há no ar, e vou correndo reinar. Levo comigo um livro sobre fadas, cigarros, e um caderno de anotar. É bom estar de volta, e há tanto sentido e sentimento sobre o qual não é possível falar! Daniel está de volta ao Duende, e o Duende está de volta ao Daniel, e tudo está em seu lugar. É bom estar vivo aqui.
Que os Deuses e os Reis das Fadas do Leste e do Oeste, e as Rainhas das fadas do Sul e do Norte, e os espíritos irmãos e os guerreiros da terra e os Senhores das Coisas abençoem a todos nós!
(E no coração do castelo, ao lado dos aposentos de dormir e sonhar e do salão de dança, fica um jardim bonito com flores e mangueiras e muitas outras coisas. É o lar de um vento e uma chuva, e é mantido e aguado com carinho pelos moradores do castelo. Todas as coisas estão em seu lugar quando o plebeu soberano retorna ao castelo...)
quinta-feira, 9 de novembro de 2006
Até o sol se despede...
Ele vai seguir seu caminho, como deve ser.
Mas ele sempre volta para o amanhecer.
Com o tempo, a saudade se transforma em poesia.
Com a mesma beleza do sol que se põe ao fim do dia.
Sigo caminhando, mesmo que no escuro,
sabendo que em algum momento
há de amanhecer, quando for tempo de amanhecer...
Boa Noite para todos nós...
p.s. hoje eu descobrí a grafia correta de põe. é "põe" mesmo, por mais que fique esquisito... :)
My pirate name is:
Mad Davy Rackham
Every pirate is a little bit crazy. You, though, are more than just a little bit. You have the good fortune of having a good name, since Rackham (pronounced RACKem, not rack-ham) is one of the coolest sounding surnames for a pirate. Arr!
Get your own pirate name from piratequiz.com.
part of the fidius.org network
Que mané Morty Rackham o quê!
Valeu MESMO pela dica, minha doce e tempestuosa Bloody Anne Flint :D :***
Mais uma tarde mexendo e remexendo em textos, comendo salsichas de microondas, olhando as nuvens dançarem com o vento, tratando fotos, escrevendo pensamentos e tentando criar algo belo para me dar alegria e paz, e um pouco de poesia ao mundo...
Não fosse a saudade, esta seria a vida que pedí aos Deuses.
Mas a perfeição não existe, né? Então a gente vai curtindo as coisas boas do caminho...
Um dia depois do outro...
o sol batendo nas cortinas... by ~cluracan on deviantART
O amanhecer, depois de um pouco de sono, me traz um pouco de paz.
Alguns momentos são mais difíceis e escuros do que outros.
Mas de um jeito ou de outro, vou vivendo e vendo onde a vida me leva...
Tudo vai ficar bem, do jeito que os Deuses acharem que deve ser...
Por hora, vou me concentrando em transformar sentimento em inspiração.
Esta é a segunda melhor coisa que se pode fazer com o amor que se tem...
É melhor eu calar a minha boca...
Em noites como estas eu não sei falar outras palavras
que não "vazio", "silêncio" e "saudade"...
Em noites como estas é melhor nem falar nada.
Só seguir em frente, levando em uma mão o coração
e na outra um copo d'água.
Os dias já não estão fáceis...
Não preciso de uma crise de desidratação.
Cala a boca, Duende.
Vai dormir,
se cuida,
e confie na vida...
é...
É tudo tão silencioso e vazio
neste caminho onde o vento não sopra
e a chuva parece não ser mais minha amiga...
É tudo tão frio e escuro...
Como se toda a luz,
todo o calor, estivesse
a muitas milhas de distância,
ou então logo alí...
mas fora do meu alcance.
Um dia o sol vai nascer, eu sei.
Um dia tudo vai ficar bem.
Mar por hora caminho em silêncio,
pois não há mais nada a dizer,
nem há mais nada a fazer...
Só quem nunca teve que seguir seu caminho
com o coração triste e cheio de saudade
não entende o que estou falando...
encontros e desencontros by ~cluracan on deviantART
Que os Deuses nos abençoem...
quarta-feira, 8 de novembro de 2006
A Tua Habitacao... by ~BlackPoppy on deviantART
Esta é, seguramente, a foto do dia.
É obra da Sara Blackpoppy, do deviantART, e cai como uma luva para tantas histórias de tantas vidas... inclusive a minha.
Eu sou um poeta com um coração cheio de vento e saudade.
E eu gosto disso. É parte hoje de quem eu sou...
Bem... vamos lá...
É hora de sair e andar e tirar algumas fotos.
Existe muita beleza nesta vida...
Que os deuses abençoem os olhares,
e os corações que são moradas...
(e os loucos amantes tolos que sabem tanto)
auto retrato quase banal. by ~cluracan on deviantART
As lágrimas e os sorrisos moram bem pertinho...
Apenas um nariz de distância...
(no meu caso. um respeitável nariz.) :)
Um brinde a toda a beleza (triste ou alegre) desta vida,
que não necessáriamente inclui a foto acima!
p.s. mas eu até gostei desta foto...
terça-feira, 7 de novembro de 2006
Testando os "Pasties" do DeviantART...
Funciona?
.
.
.
.
.
.
não. :)
Wikipediando pelo Trás-os-Montes e Alto Douro em Portugal, me deu uma vontade louca de conhecer a região de Freixo de Espada à Cinta (um dos redutos da cultura céltica mais interessantes da região transmontana, e ela tem muitos!) e a freguesia avizinhada de Torre de Moncorvo, que parece ser muito simpática.
Freixo de Espada à Cinta é uma vila portuguesa, pertencente ao Distrito de Bragança, Região Norte e subregião do Douro, com cerca de 2 100 habitantes.
É sede de um município com 244,49 km² de área e 4 184 habitantes (2001), subdividido em 6 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Mogadouro, a leste e sul pela Espanha, a sudoeste por Figueira de Castelo Rodrigo e Vila Nova de Foz Côa e a oeste e noroeste por Torre de Moncorvo.
Cada vez mais, minha cabeça viaja por viagens possíveis e impossíveis. Mas dizem que é necessário ir para se saber quando e porquê voltar...
Vamos ver onde minha vida me leva.
Dias de Dragão.
Alguns dias de "dragão no covil, guardando seus tesouros e ruminando sobre a eternidade" podem me fazer bem em um momento como estes. Se as estrelas e o meu bom senso dizem "fique quieto agora, Duende", é justamente isso que eu vou fazer.
Nestes dias não estou para gente.
Vou refletir e escrever, talvez fotografar e tratar fotos, resolver coisas práticas da vida que devem ser resolvidas, e soltar fumaça...
E, por agora, é só.
Tudo há de ficar bem assim...
Que os Deuses (do vento e da chuva, da imaginação e dos dragões... além dos Deuses do Caminho) nos abençoem a todos...
Sol na casa 12, lua na casa 807/11 (hoje) às 19:34h a 09/11 às 15:22h | |
Neste período, que vai de 07/11 (hoje) às 19:34h a 09/11 às 15:22h, a passagem do Sol pelo setor das crises pessoais e a Lua na Casa 8, sendo que um está em harmonia com o outro, pode se revelar uma fase muitíssimo favorável para seus processos de auto-análise e aprofundamento de alma. Tende a ser um período em que você, Daniel, descobre uma série de recursos interiores muito especiais, qualidades pessoais que você raramente usa, mas que são significativas e que têm o potencial de lhe ajudar a solucionar uma série de questões! Não é um período lá muito "sociável", mas nem sempre nós temos que estar dispostos à extroversão, não é mesmo? Recolha-se e aproveite! (retirado daqui) |
Tão vazios e silenciosos
são os primeiros passos
desta nova caminhada.
Tão desprovidos de cor e sabor...
Tão raros em flores e espinhos...
Caminho em meu próprio silêncio,
sozinho entre meus melhores amigos...
Vou aprendendo, momento a momento
como sobreviver nesta nova estrada
onde a chuva congela e não sopra o vento...
Vai ficar tudo bem um dia, eu sei.
Um dia toda a saudade, toda a tristeza,
vira poesia e se mescla ao sabor da vida.
Sigo em silêncio... até um dia...
domingo, 5 de novembro de 2006
Existe uma sabedoria do indizível, uma sábia tolice imperscrutável para os sábios das coisas,
que dança no coração de todo louco, de todo amante, de todo imaginante...
É por esta chama que lutamos, vivemos e, no fim de uma vida um bocado emocionante,
nos entregamos nos braços daquela moça bonita e estranha que alguns chamam de morte.
Tudo que pedimos aos Deuses é inspiração, alguma alegria, um pouco de comida e aconchego,
e a chance de dançar, cantar, pintar, suar, amar, deitar e levantar... criar... imaginar!
Um dia depois do outro...
Um momento depois do outro...
Enquanto houver momentos, dias, vontade e amor...
As melhores e mais necessárias
decisões que tomamos na vida
são geralmente as mais difíceis
de se tomar e de se seguir.
Mas disso é feita a vida:
De decisões, de bifurcações...
A vida é feita de muitos caminhos a se tomar,
e só se pode seguir um caminho de cada vez.
Nos resta escolher sabiamente,
e seguir em frente...
Alguns caminhos se encontram.
Alguns caminhos se desencontram.
Alguns deles se reencontram.
Todos tem suas próprias curvas.
Cada um deles, um pedaço de vida
e de estrada rumo a um destino
que só aos Deuses da Estrada pertence...
Mochila nas costas, uma vida portátil,
bastão de caminhante na mão,
um manto pesado para proteger
as costas e o coração, e vamos em frente.
A liberdade é a única posse
daqueles que se colocam a caminhar
por novos caminhos desconhecidos...
Que exista sempre uma casa
ou um jardim para descansar,
e um bom lugar para se estar,
quando o caminhante se cansar
de tanto caminhar.
Quando se está tomando novos caminhos na vida
é bom caminhar devagar, conhecer os novos ares,
e prestar bastante atenção nas placas do caminho.
Quando se está tomando novos caminhos na vida
é fundamental se viver um dia de cada vez,
pois é muito fácil se perder em novos caminhos...
Então vamos em frente devagarinho...
E que os Deuses nos abençoem a todos.
sábado, 4 de novembro de 2006
Don't fade away, my brown-eyed girl
Come walk with me, i'll fill your heart with joy
And we'll dance through our isolation.
Seeking solace in the wisdom we bestow
Turning thoughts to the here and ever after
Consuming fears in our fiery halos
Say what you mean, mean what you say
I've heard that innocence has led us all astray
But don't let them make you and break you
The world is filled with their broken empty dreams
Silence is their only virtue
Locked away inside their silent screams
But for now, let us dance away this starry night
Filled with the glow of fiery stars
And with the dawn our sun will rise
Bringing a symphony of bird cries
Don't bring me down now, let me stay here for awhile
You know life's too short, let me bathe here in your smile
I'm transcending the fall from the garden
Goodnight...
"Que os Deuses abençoem os caminhantes do coração..."
sexta-feira, 3 de novembro de 2006
Existem coisas que são grandes e profundas demais para se colocar em palavras.
Coisas que só quem vive e sente, viveu ou sentiu, consegue entender.
Para todas as outras coisas, existem sempre palavras demais...
Eu sinto muito, mas estou cansado de palavras demais.
Eu sei muito bem o que eu sinto. Eu viví... eu vivo...
Sigo em silêncio, então...
...apago meu cigarro, levanto a gola do sobretudo para me proteger do frio e saio na chuva que cai como eu. Sigo em frente com os passos vacilantes dos amantes cansados e dos embriagados, mas sigo em frente. Nada nunca mais é o mesmo depois que você vive. Só quem já amou entende o que há por trás dos olhos dos poetas e dos loucos que, como eu, caminham silenciosos na chuva como se soubessem de algo que ninguém mais sabe. Para o que eu sei e para o que eu sinto não há palavras. Acendo então mais um cigarro sob uma marquise e encontro um caminho na chuva... e vou em frente. Existe alegria e coisas belas na vida. Mesmo nos dias chuvosos e escuros, não podemos nos esquecer disso jamais. E em meio às águas, que fluem como eu, digo a mim mesmo e à chuva que me abraça que vale a pena viver. Toda tristeza passa, como é fugaz a beleza na vida. Quem sai na chuva é para se molhar. E assim, abraçado pelas águas, eu sei que ainda estou vivo... e que viví.
"Cada um sabe a dor e a delícia de ser aquilo que é..."
Eu conheço bem o caminho que trilhei.
Conheço suas flores e seus espinhos,
e sei muito bem porquê o tomei.
Eu conheço bem aquilo que viví.
Conheço cada momento, cada dia,
cada noite. Eu sei bem o que sentí.
Eu levo comigo todas as coisas boas desta caminhada.
Mas agora são outros tempos. Tempos de tomar outra estrada...
Só os Deuses dos Caminhos sabem onde estes nos levam.
Eu só sei escolher meus caminhos, e caminhar.
Que os Deuses abençoem os caminhantes do coração...
quinta-feira, 2 de novembro de 2006
Coisas de Família.
"Mr. Jose Murilo Jr from the Brazilian Ministry of Culture representing Gilberto Gil discusses the need for digital copyright reform to encourage and support the remixing of digital media at the UN Internet Government Forum during the Internet "Bill of Rights" workshop."
Brother ZéMura em Athenas, falando sobre Ecologia Digital com o pessoal divertido do IGP.
Agora é hora de juntar tudo que viví e aprendí neste inferno astral.
Aprender o que há de se aprender. Deixar ir as dores e curar as feridas
e seguir no meu caminho, como tiver que ser, como for minha vontade.
Chega de tristeza. Chega de inferno astral.
Que estes sejam agora tempos de alegria.
Que assim seja...
"Entre os dias 02/11 (hoje) às 13:49h e 19/11 às 11:44h, o Sol estará iluminando o coração de Mercúrio, o planeta que representa as funções intelectuais do seu mapa, Daniel. Este tende a ser um período de grande clareza e de bom discernimento, uma fase em que provavelmente você terá boas e novas idéias que poderão se configurar como projetos viáveis para o restante do seu ano. Questões mal entendidas tenderão a ser esclarecidas, e talvez você nesta fase venha a compreender direito um acontecimento que não havia compreendido no passado. É, portanto, um período bastante benéfico no sentido de lhe conferir lucidez, e ainda que tal coisa seja bastante passageira, você pode aproveitar o período para trazer algumas coisas importantes à luz da razão. É uma fase ótima para começar algum trabalho de análise ou outra forma de terapia, por exemplo.
Um reforço especial ocorre neste período, entre os dias 08/11 e 19/11, quando o Mercúrio do céu também forma conjunção ao seu Sol natal, Daniel. Tal coisa ocorre raramente, e intensifica de forma incomum a qualidade de clareza e objetividade mental que são as melhores qualidades do período. Aproveite!"
(retirado daqui)
Um bom presente de aniversário dos Deuses do Céu.
Amanhecer de Mim...
...foi então que o sol nasceu assim,
preenchendo as sombras da noite escura.
iluminou aquilo que foi e o aquilo que é
e lançou luz sobre o que é verdade em mim.
Neste amanhecer de mim,
tão meu, tão quieto e certo,
eu encontrei minha paz, enfim.
Meu caminho está em mim.
Cada morte e cada renascimento...
Cada momento meu sou eu. Sim.
Somos todos parte do Grande Espírito.
quarta-feira, 1 de novembro de 2006
terça-feira, 31 de outubro de 2006
A insurreição festiva dos Nanatús
O pessoal da Sociedade dos Observadores de Sacis (SOSaci), eles mesmos sacis, quer defender a importância e a presença dos mitos e seres encantados em nosso calendário mítico festivo. Coisa boa. Um brinde de aguardente e whiskey aos Nanatú pimpões! :D
Segue matéria do site do Ministério da Cultura sobre o assunto, capturada pelo Bicarato (que sempre sempre dá primeiro...), mas que chegou até mim por uma dica do DPadua (o sací ventania)
No início do próximo ano, integrantes da Sociedade dos Observadores de Saci (Sosaci) virão a Brasília para entregar ao ministro da Cultura, Gilberto Gil, um abaixo-assinado que tem por objetivo instituir, nacionalmente, o 31 de outubro como Dia do Saci e seus amigos.A entidade, criada em 2003, em São Luís do Paraitinga, interior paulista, valoriza a cultura popular e infantil, os mitos e as lendas do Brasil. Valorização como a que ocorreu com Monteiro Lobato, para quem "o Saci seria revelador da alma de nossa terra e da nossa gente".A entrega do documento no Ministério da Cultura busca apoio a esta causa de valorização da cultura popular brasileira. A escolha da data é proposital: o que se quer é exatamente coincidir com o Halloween (Dia das Bruxas), festa tradicional nos Estados Unidos e cada vez mais presente no Brasil.
"Respeitamos os mitos dos outros, mas não queremos que eles sejam usados pela indústria cultural como predadores dos nossos. Cada vez mais, muitos brasileiros começam a compreender isso", diz o texto que apresenta o abaixo-assinado, presente na página eletrônica da sociedade (www.sosaci.org). "O Saci, a Iara, o Boitatá, o Curupira, o Mapinguari e muitos outros brasileiros legítimos estão aí para serem festejados, sem espírito comercial, como nossos legítimos representantes no mundo do imaginário popular e infantil", cita a nota.
(para ler a matéria inteira, clique aqui)
technorati tags - saci, sosaci
Acordei com um barulho estranho...
Panck, Panck, Punck, Ponck, Panck... Blulololololó...
(tá certo. não tem como transformar ele em uma onomatopéia que preste...)
Parecia que alguém estava derrubando uma parede com uma marreta. Achando que o barulho era surreal demais, resolvi olhar pela janela para ver de onde vinha o barulho. E não é que estavam mesmo derrubando paredes, janelas, e tudo mais -- com marretas -- no prédio da frente? Taí uma coisa que eu nunca imaginava que ia me acontecer. Acordar ao som da demolição de um prédio... :)
Prédios, casas, construções... todos eles fazem parte do nosso dia a dia visual. A gente nota eles quando passa pela primeira vez. Talvez um dia ou outro veja neles um detalhe novo. Mas nunca eles chamam tanto a nossa atenção quando estão avariados ou sendo destruídos. O desaparecimento de paisagens é mais impressionante do que o seu aparecimento...
O verde divaga em seu último dia de inferno astral (e QUE inferno astral... weeew!)...
Que os Deuses nos abençoem a todos neste último dia do ano Celta.
segunda-feira, 30 de outubro de 2006
Como diz o Lelê Teles em seu blogue Technosapiens...
Lulam Iterum Populi Voluntate Volo!
E lá vamos nós!
Valeu pelo calaboca nos alckmistas, meu velho! :D
p.s. pra variar, o Bicarato deu primeiro. Ô Bicarato sapequinha! :D
cena ridícula da noite de ontem:
Daniel Duende correndo atrás de uma barata voadora na sala do ninho dos escorpiões, com um tubo de desodorante em uma mão e um chinelo na outra. Enquanto desferia gritos de guerra (o duende, não a barata), espirrava desodorante na tentativa de entontecer a barata e forçá-la a pousar. A estratégia funcionou, mas a temível barata demandou 5 golpes de chinelo para morrer depois de finalmente abatida em um canto da sala...
Depois disso o Duende se sentou e bebeu uma cerveja com gosto de desodorante em sua sala cheirosa e livre de baratas...
A gente tem que saber rir do próprio ridículo, né? :)
sábado, 28 de outubro de 2006
Meu inferno astral é tão inacreditável e absurdo quanto eu! Não posso reclamar. Tudo que está acontecendo deve ser bom para mim de alguma forma, mas... QUANTA REVIRAVOLTA!
Porquê será que eu sempre chego no final de outubro gritando "PAREM O MUNDO QUE EU QUERO DESCER!!!" para as paredes?
Os Deuses tem mesmo um bruto senso de humor, mas algumas das piadas são finas... que nem navalhas.
Tudo bem... a gente vai vivendo, vai seguindo a estrada mas... tem dias em que fica realmente difícil...
Bem... é a vida, né?
quinta-feira, 26 de outubro de 2006
Jogador de RPG da velha guarda, que sabe rir da própria cara,
lê "The Order of the Stick".
Se você ainda não conhece (como eu ainda não conhecia),
clique aqui para conhecer.
É hora de ir dormir e sonhar.
Meu corpo se desmancha em pétalas,
e minha cabeça tem grandes asas,
e meu coração virou um tambor
e está acordando as pessoas nas casas...
É hora de ir dormir e sonhar.
É hora de trocar de lugar comigo mesmo,
que me sonha de dentro de um sonho,
num sonho de que estou aqui indo sonhar
com ela que sonha comigo em outro lugar.
É hora de ir dormir e sonhar.
Antes que seja hora de acordar.