Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.

Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.

segunda-feira, 13 de novembro de 2006

Há muito o que fazer hoje. Não posso me deixar parar.
Coloco meu casaco e meu eterno e absurdo cachecol,
e vou para a rua. Minha vida toma agora rumos
dos quais não estou mais tão certo de gostar.
Avizinha-se uma viagem triste e assustadora
para perto da lareira e do mar...
Para um lugar que pode ser tudo, menos o meu lar.
Mas é o caminho que tenho, é o caminho que vou trilhar.
Vamos em frente. Há arranjos a fazer antes de viajar.
Vamos ver onde a vida me leva, quando eu for
e quando eu voltar...


~

O navegante é feito de água,
oceânico em seu amar.
No peito e nas velas, Vento,
aquilo que o faz navegar
em meio à insondável,
solitária imensidão do mar.



p.s. são duas poesias que se tornam uma, como duas distintas vozes concordantes dentro do mesmo oceânico coração...

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