Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.

Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.

domingo, 19 de novembro de 2006

Lembro-me de uma frase de Celine, em "Before Sunset", em que ela diz algo como "quando somos jovens, sempre achamos que haverá muito mais daquilo para se viver"... ou coisa assim.

As vezes há. Na maioria das vezes, provavelmente.
Mas por vezes a gente não sabe o valor, e a fugacidade, de certas coisas preciosas desta vida.

Sempre há mais para se viver.
Mas há certas coisas que são preciosas demais, únicas e insubstituíveis.
Na maioria das vezes só nos apercebemos disso olhando para trás...
E mesmo quando nos apercebemos disso a tempo... O que se pode fazer?
A beleza é ainda algo muito fugaz nesta vida...


Cut Here, do The Cure, é uma música que me lembra de coisas assim.
Fala sobre um amigo que te pede um pouco de atenção, mas que você está ocupado demais para atender.
E então, ele se vai. E quando você se apercebe, aquela era a última vez que você o veria...




Chega de músicas tristes.
Vou arranjar algo para me animar.
Que seja o que os Deuses quiserem...

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