Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.

Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.

terça-feira, 18 de outubro de 2005

EPIC, um épico sobre o google.
Dois produtores/jornalistas norte americanos lançam dois curta-metragens em flash conjecturando sobre o que pode ser o futuro do Google. Para alguns os filmes são apenas uma viagem bem feita (ou não), para outros um exercício razoável de futurologia. O que fica claro depois de assistir os dois filmes é que o oráculo digital tem poderes épicos...

Assista e verá.


Epic 2014

Epic 2015


Como disse a Elly em seu post, retirado do IDG Now:

"Em "EPIC 2015", um filme de oito minutos criado pelos jornalistas norte-americanos Matt Thompson, do Star Tribune de Minneapolis, e Robin Sloan, da emissora de TV por satélite Current (que juntos tem um blog aqui, pelo que descobrí), o Google de hoje é transformado em um império de informações tão influente que ameaça acabar com a mídia, fazendo-a perder o sentido da própria existência por não exercer mais justamente o papel de informar - tudo isso daqui apenas dez anos.

Imagine o cenário: No dia 4 de agosto de 2011, o jornal The New York Times perde uma ação contra o Google na Suprema Corte dos Estados Unidos, na qual tenta impedir que o mecanismo de busca utilize robôs para reescrever notícias e reportagens de acordo com os gostos do leitor, alegando infração das leis de direito autoral.

A decisão marca uma vitória histórica para o Google, que três anos antes havia se fundido com a Amazon.com. Combinando a tecnologia de buscas do Google e o mecanismo de recomendação social da Amazon, as duas companhias criam o Googlezon, um serviço bombástico que permite a personalização total e automática de conteúdos, notícias e propagandas para os seus usuários.

Em uma demonstração de protesto, o The New York Times deixa de publicar notícias online, virando uma espécie de newsletter impressa destinada aos mais velhos e à elite financeira e intelectual, de acordo com o filme.

GoogleGrid

Thompson e Sloan mostram, então, o Google expandindo os seus negócios para depois combinar os recursos do Blogger, do GMail e do Google News - mais o sistema de recomendação da Amazon - para criar o Google Grid, uma plataforma universal que serve para os usuários armazenarem e compartilharem informações.

A companhia refina o seu algoritmo de busca e começa a construir notícias dinamicamente, coletando sentenças e fatos de diversas fontes para depois recombiná-las de acordo com os interesses do usuário.

Em 2014, o Google cria o EPIC - Evolving Personalized Information Construct, um sistema próprio de categorização que filtra e divulga as notícias. Usuários de todo o mundo podem contribuir com novas notícias e dados, sendo recompensados com uma pequena fatia da receita de publicidade do Google, dependendo da popularidade da contribuição.

As informações são entregues ao internauta do futuro de acordo com os hábitos de consumo, dados demográficos, seus interesses e até os de seus amigos mais próximos."
(leia o post na íntegra no blog da Elly)

Assistiram aos dois filmes? Assistam os dois em ordem, e notem como o segundo filme (EPIC 2015) redireciona a história, tornando-a ainda mais verossímil (e com um final um pouco mais esperançoso...).

Outro detalhe...
Ninguém falou do Orkut.



Comentário final:
Só o Xemelê pode nos salvar. :)

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