Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.

Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.

sexta-feira, 24 de junho de 2005

MError
quando me olho no espelho, também estou me olhando de volta do espelho...

MError


eu estou em todos os lugares para onde minha expressão se estende. todos eles, todas elas, são reais. não existe realidade virtual. toda experiência é real.

existem movimentos internos do ser e existem as nossas percepções sensíveis destes movimentos. existem desvios, propositais ou acidentais, nestas percepções. quando olhamos no espelho não podemos deixar de ver, podemos mentir. podemos mentir até mesmo para nós mesmos.

mas não há paz enquanto não entramos em contato com a verdade. mas entrar em contato com a verdade, vindo de uma longa caminhada pelos campos da ilusão, é doloroso. há muito trabalho a fazer para ajeitar a velha morada. entrar em contato com você mesmo dói.

mas não existe paz senão quando se está em contato com a verdade, com o seu eu real, com seus sentimentos e seus movimentos.
o resto é apenas ilusão construída para fugir da dor ou para buscar algo que é não-eu e não-você.

o resto é jogo de espelhos...

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