Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.

Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.

terça-feira, 21 de junho de 2005

Alma livre
pensamentos de cripta dos imaginários, por Daniel Duende

Sou um homem livre. Minha alma não pertence a ninguém. Nem mesmo pertence a mim. Eu fico a seguí-la pelos lugares, pelos cantos, catedrais, bares, corpos e lembranças. Quando a alcanço, nos beijamos e transamos cheios de amor sobre o tapete da noite, e então eu escrevo. É isso. Vocês estão perscrutando o meu gozo. Aquele que gozei em algum certo momento quando me encontrei com minha alma. Mas pela manhã ela se levanta e sai. Por vezes deixa um bilhete e cá estou eu a seguí-la novamente.

A liberdade nos presenteia com excessos. Possibilidades de excessos, promessas e ofertas libidinosas de pele e sensação. Talvez seja isso. Nos perdemos na liberdade. E estamos sempre perseguindo nossas almas ou nossos desejos, ou talvez as duas coisas sejam bem próximas. Elas são livres. Estão por aí.

Você viu a minha alma?
Você está me vendo?

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