Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.

Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.

segunda-feira, 27 de junho de 2005

Gostei do que eu disse.

Peguei a veia e sangrei como (me) devia. É isso que esperam dos artistas, uma espécie de martírio com coreografia, sentimento e um toque de verdade.

Querem nosso sangue, nosso gozo e nossos pensamentos. Isso os dá sentimento em uma vida sem sentido.

Venham me pegar e me beber. Sou fácil e complexo, frustrante e revigorante. Eu sangro por quem me olha e cuida e recompensa.

Não ache que eu não gosto disso. Brindaria a isso se tivesse dinheiro. Mas me sobra alma agora que me faltam "sous". A troca foi mais do que justa. Vejo vantagem.

E, saiba, tudo isso é um ato de amor. Eu amo minha sina, meu artifício. Eu amo...

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