Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.

Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.

terça-feira, 18 de janeiro de 2005

Vou dar um rápido exemplo do que é a Lei de Murphy:

Antes de mais nada, vale dizer que eu odeio - sim ODEIO - trabalhar com qualquer coisa ligada a leis e legislação. Fiquei aliviado cada vez que não passei em um dos concursos para algum tribunal que minha família me convencia a tentar fazer...

ok... posto isso já seria azar o bastante que de todos os funcionários do Ministério da Cultura (um lugar improvável, pensaria o cidadão normal, para se ter que se mexer com muitas leis) eu seja o único incumbido de mexer com a entrada das leis relativas à cultura no Portal do ministério.

mas... isso não é o bastante.
então eu enrolei, sabendo que as demandas de trabalho iriam mudar até o último minuto (e estava certo... se tivesse entrado com as leis antes, teria que fazer isso de novo agora de qq jeito... minha intuição não me falha). Quando finalmente vou entrar com as leis, o meu computador dá pau e eu tento reinstalar o sistema (isso mesmo, reinstalar o sistema) 5 vezes, até desistir no 6o crash. Então pego uma máquina na sala do meu irmão e começo a fazer o trabalho... para depois sermos trancados do lado de fora da sala (e quase ter que arrombar a porta) por um segurança incauto.

sim... mas isso ainda não é o bastante.
depois de horas de trabalho eu percebo que a REDAÇÃO das leis, da responsabilidade algum "adevogado" qualquer daqui, está errada (e portanto as notas de rodapé não batem com os textos, os links estão todos apontando para nada e etc...).

Então você senta e chora e lastima que não seja mais fumante para ao menos fumar um cigarro e xingar a mãe de alguém. Só me restou xingar a mãe de alguém...

p.s. experimente rosnar para porta retratos de desconhecidos quando estiver com muita muita muita raiva... é uma experiência edificante.

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