Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.

Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2005

Uma noite no Orange foi o suficiente para me convencer de que eu não pertenço àquele mundo também. Nada contra as pessoas (elas tem todo o direito de ser o que quiserem, principalmente se for o que elas realmente são) mas certamente não é mais o tipo de vibração que me move.

Eu me cansei do culto à aparência, ao "cool" e à "estética sobre a substância". Quero gente de verdade por trás das máscaras, e não uma coleção de drones em uma pista de dança tentando fugir da vida que acham medíocre. Não existem vidas medíocres na verdade. Existem apenas pessoas que não sabem olhar para si mesmas, e para suas vidas, com os olhos certos e buscar desenterrar o brilho das estrelas sob as nuvens da rotina.

Cansei de pessoas que tentam ser sexies e descoladas e interessantes. Cansei (há algum tempo já) de tentar ser uma destas pessoas também. Mais vale simplesmente deixar-se ser quem você é e ver no que dá.

Divirtam-se como quiserem, meus amigos.
Mas eu não tenho mais saco para aquilo... :)

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