Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.

Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.

terça-feira, 18 de janeiro de 2005

...releio alguns velhos contos. encontro boas idéias mal realizadas. palavras de alguma força arranjadas de forma inexperiente, excessos, falta de ritmo e graça. sinto como se, com raras excessões, eu não tivesse ainda começado a escrever minha verdadeira obra.

estou literáriamente deprimido. abro um livro para tentar relaxar, me inspirar...
em dez minutos de leitura entendo qual é o problema:
Herman Hesse me irrita. Ele é chato, pomposo, empolado, nariz empinado e alemão demais. Hermann Hesse me dá nos nervos e o Lobo da Estepe é chato e velho...

não não... eu preciso ler algo vivo,
preciso escrever algo vivo...

corro até a sala e furto o "Ferozes Inválidos de Volta dos Trópicos" (de Tom Robbins) da estante do meu irmão. Agora sim vou voltar a ler literatura boa de verdade. Quanto ao Lobo da Estepe, que vá mofar longe da minha vista... :)

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