Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.

Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.

quarta-feira, 27 de outubro de 2004

Rompendo o casulo
Depois de alguns dias de silêncio, pelos motivos que for, estou de volta para comentar as voltas da vida...

Minha vida e minha cabeça já deram muitas voltas desde a última vez que escrevi algo aqui. Mesmo depois dos furacões, eu continuo sendo eu... apenas compreendendo um pouco mais as voltas que a vida dá, e as que ela não dá.

Hoje é o último dia do ciclo de reuniões de trabalho entre os movimentos articulados (Metareciclagem, Rádios Livres...) e o pessoal no Ministério da Cultura a respeito dos rumos dos Pontos de Cultura. Ralação total durante o dia, correndo com conceitos e especificações, e viagens pelo mundo das idéias, possibilidades filosóficas e alcoólicas e do macarrão à noite.

Poder estar estes dias com o Daltão, com o Glauco, com o Felipe e todos os outros que eu conhecia apenas por lista de discussão está sendo uma experiência pirante. Mais uma daquelas experiências que a gente agradece à vida por nos ter presenteado.

Tenho passado meus apertos também por esses dias, com questões que vem de todos os lados. Mas tudo se resolve, a seu jeito, cedo ou tarde.

Hoje o dia acordou lindamente nublado e eu, adoravelmente desanuviado. É hora de tomar banho e ir para mais um ciclo de reuniões (com uma rápida interrupção para ver apartamentos com o DP e depois para resolver algumas coisas que precisam ser resolvidas na vida além trampo...)

E depois de hoje, vou ter algum descanso merecido e mais tempo para dedicar às minhas coisas.
Há tempo para tudo nessa vida, embora a vida não espere momento para acontecer.

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