Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.

Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.

domingo, 27 de março de 2005

protège-moi
placebo, para quem não entende, e para quem entende muito bem...



C'est le malaise du moment,
L'épidémie qui s'étend,
La fête est finie, on descend,
Les pensées qui glacent la raison.

Paupières baissées, visages gris,
Surgissent les fantômes de notre lit;
On ouvre le loquet de la grille
Du taudis qu'on appelle maison.

Procect me from what i want.
Protect me, protect me...

Protège-moi, protège-moi

Sommes-nous les jouets du destin
Souviens-toi des moments divins
Planant, éclatés au matin,
Et maintenant nous sommes tout seuls.

Perdus les rêves de s'aimer,
Le temps où on avait rien fait,
Il nous reste toute une vie pour pleurer
Et maintenant nous sommes tout seuls.

Protect me from what I want
Protect me, protect me...

protège-moi de mes désirs.



Este é o mal do momento,
A epidemia que se prolonga,
A festa acabou e na saída
Os pensamentos que congelam a razão.

Olhos baixos e faces cinzentas,
Surgem os fantasmas de nossa cama;
Nós abrimos a tranca do portão
Do cafofo que chamamos de casa.

Proteja-me do que eu quero,
Proteja-me...

Somos os joguetes do destino
Lembra-te dos momentos divinos
Pairando, explodindo na manhã,
E então continuamos totalmente sós.

Perdidos os sonhos de amor,
Do tempo em que nada precisava ser feito,
E agora nos resta toda a vida para chorar
E no fim continuamos totalmente sós...

Proteja-me do que eu quero...
Proteja-me...
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é.

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