Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.

Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.

quinta-feira, 3 de março de 2005

Há algumas coisas que não tolero:

Promessas não cumpridas, palavras ditas a esmo.
Mentiras deliberadas e jogos desleais.
A injustiça dos medrosos, a insegurança dos medíocres,
a falta de esperança daqueles que abandonam a fé.

Não tolero os meios termos que não são caminhos do meio.
Nâo suporto a falta de imaginação e de vitalidade.
A falta de senso de humor, negro ou branco, me irrita.
As distinções entre negro ou branco, que na verdade
são tons de verde, azul e laranja, ou vermelho,
são todas patéticas.

Não tolero o medo do ridículo
e a farsa para esconder o medo do espelho.

Não tolero gente que não sabe ser.

Só tenho tempo, espaço e olhos para o que é belo e real.
O que não é gracioso me desgosta. O que não é intenso se desbota.
Só existo para a poesia e para os momentos.

O resto eu deixo para quem não quer a vida.

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