Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.

Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.

sexta-feira, 17 de setembro de 2004

Os artigos errados e os Pontos certos...
O nosso Ministro Hacker (meu chefe! eeeé!) anunciou ontem à imprensa o programa dos Pontos de Cultura. Não tenho certeza de que todos tenham entendido bem do que se tratava, mas "é melhor mostrar do que explicar", não é?

Enquanto eu me embananava atendendo telefones lá na Cultura Digital e tentava não morrer de ressaca, o Nosso Ministro Gil, acompanhado de nosso secretário Célio Turino (grande cara também!) apresentavam o projeto dos Pontos de Cultura à imprensa tradicional. Não tenho muita certeza de que a imprensa, e até mesmo de que todo o povo do ministério, saibam bem do que se trata. Mas isso já era de se esperar quando se faz um projeto revolucionário baseado em conceitos nunca colocados em prática no mundo. Não faz mal... é melhor mostrar do que explicar.

Enquanto isso a Folha-Online escreveu uma matéria tão boa quanto poderia se esperar a respeito. Erraram nos artigos e na falta de compreensão a respeito da origem e do destino popular do projeto. Os Pontos de Cultura nasceram de uma iniciativa popular que foi recebida e potencializada pelo governo, para o povo. Nem todo mundo entendeu isso. Será por que faltou explicação?

Por outro lado, quem entende o projeto se emociona. Como o nosso ministro chorando ao apresentar o projeto, ou como o Célio Turino tão emocionado a ponto de não conseguir falar durante a sua exposição. Como todos nós (até o ZéMura) com a voz embargada ao ver a apresentação. Quem entende e trabalha no projeto sabe a dor e o tesão que isso representa...

Estamos trabalhando para mostrar ao mundo como é que se constroem
Conversas Inclusivas, Democráticas e Pró-Ativas entre as pessoas.

Desculpem o transtorno. :)

E viva a todos os corajosos de SP, BH, BA, DF e muitos outros cantos que estão trabalhando junto conosco.
E, como disse o ZéMura, viva o Preto Ghoez!


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