Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.

Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.

sexta-feira, 10 de setembro de 2004

"...Poesia é nada mais que uma intensificação ou iluminação dos objetos comuns e dos eventos cotidianos, até que brilhem em sua natural singularidade, até que possamos experimentar seus poderes, até que possamos seguir seus passos numa dança, até que possamos discernir que papel representam na Grande Ordem do Amor. Como isso é feito? Fodendo-se com a sintaxe.

Definições são limitadoras. As limitações são mortais. Limitar-se é uma espécie de suicídio. Limitar outra pessoa é um assassinato. Limitar a poesia é uma Hiroshima do espírito humano. PERIGO: RADIAÇÃO. É proibida a leitura do capítulo 111 a pessoas estranhas ao livro..."

(capitulo 111A de Até as vaqueiras ficam tristes de Tom Robbins)

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