"...sentado no parapeito da varanda, ele observava as pessoas vivendo suas vidas, indiferentes a ele, lá embaixo. Via o restropecto distorcido de sua vida nos metros que o separavam de seu fim. Olhou para as pernas dormentes, para o sol se pondo atrás do morro. Olhou para o mundo que iria deixar, respirou fundo, aquele era o momento. Entao sentiu saudades de ser feliz. Em um delgado segundo teve uma vontade marota, quase de menino mimado, de viver. Menino mimado que era, ele se permitia fazer todas as suas vontades... Enfiou a mão no bolso e sacou a caixa de remédios e a jogou lá embaixo. Enquanto observava a caixa se transformar em um pequeno ponto branco e preto antes de atingir o chão lá embaixo, deu-se conta que estava morrendo de fome. Foi para a cozinha. A melhor maneira de recomeçar a vida é comendo uma macarronada."
Aconteceu em uma época distante, em um lugar longe daqui... :)
Ele ainda está vivo.
Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.
Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.
Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.
terça-feira, 31 de janeiro de 2006
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