Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.

Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.

quinta-feira, 11 de março de 2004

"Abriu os olhos e ofuscou-se com o teto branco iluminado pelo sol. Sua boca amarga de acordar ainda guardava no fundo um sabor que remetia a boas lembranças da noite que passou. Olhou para os lados, reconhecendo onde estava, tentando rememorar a noite passada, e acreditar. A seu lado ressonava Elisa, com seu corpo miúdo e seios brancos ao sol cobertos parcialmente pelos cabelos negros. Não sabia o que sentir, mas certamente nunca se sentiu tão feliz. Uma felicidade que queria desfrutar, pois sabia que tudo seria muito complicado dali em diante. Virou-se na cama e passou delicadamente sua mão sobre o ventre de Elisa até chegar aos pelos macios de seu sexo, e então ali descansou. Cumprira na noite anterior um desejo secreto e agora aceitaria as conseqüências. O delicioso desejo que destrói os homens e as mulheres... Talvez até gozasse de novo."

Assim começa Tabu, o meu novo conto.
Este sim está dando tesão de escrever...

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