Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.

Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Um oásis de sanidade no deserto da ignorância sobre o RPG.

Esta foi a sensação que me passou o texto de Monise Randau sobre RPGs para o Jornal da Cidade. O texto, cujo titulo é "Educação, Diversão ou Violência?" aborda do RPG com olhos não apenas compreensivos, mas muito lúcidos, e tenta mostrar que muito mais do que uma diversão de jovens estranhos vestidos de preto -- ou o causador de mortes horrendas em rituais satânicos -- o RPG é uma forma de diversão de grupo que pode prestar grandes serviços à educação e à formação das pessoas.

"E foi justamente para desmistificar o jogo e mostrar sua funcionalidade na sociedade que surgiu o Simpósio de RPG e Educação, que chega à sua quarta edição este ano. “Em 2002, depois da associação de um crime ocorrido em Ouro Preto (MG) ao jogo, mesmo sem que nada fosse comprovado, percebemos que as pessoas começaram a associar RPG à violência sem ao menos saber do que se tratava realmente. Foi aí que vimos a necessidade de uma mobilização para esclarecer aos professores como essa atividade poderia ser uma ferramenta educacional bastante importante”, explica Carlos Eduardo Lourenço, sócio-fundador da Ludus Culturalis e um dos idealizadores do Simpósio. “Acredito que o fato das pessoas interpretarem um personagem, muitas vezes da era medieval, acabou criando esse estereótipo sem fundamento algum. Mas a violência não está no jogo, pelo contrário, o RPG traz com ele alguns valores muito positivos. Além de incentivar o cooperativismo, torna a pessoa mais crítica e atuante”, completa."
Vale a pena ler a matéria toda.

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