As pessoas são como são.
Só nos resta amá-las,
tentar entendê-las,
aceitá-las,
ou não.
A gente só pode fazer
aquilo que pode fazer.
De cada momento da vida
a gente aprende aquilo
que pode aprender...
ou não.
Não se pode tomar o mundo na unha
e tentar fazer as coisas serem
do jeito que não são.
Só nos resta entender
como as coisas são
e fazer aquilo
que se pode fazer,
de coração,
e viver.
Os Deuses tem um senso de humor só deles,
mas abençoam quem tem vontade, verdade, amor, fé,
e um pouco de senso de humor...
A gente faz o que pode,
aprende o que pode aprender,
e isso é o bastante
contanto que se faça com amor...
Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.
segunda-feira, 23 de outubro de 2006
sábado, 21 de outubro de 2006
sexta-feira, 20 de outubro de 2006
estes guerreiros(codeiros) poetas...
Metal e Jester cantam no MinC...
(jester ainda sentadinho...)
(jester se levanta e toca air-guitar...)
...e a todos espantam.
technorati tags - metal, air+guitar
Outros Caminhos...
Outro imaginário apresenta suas visões de caminhos...
(Caminho de Ouro Preto ~ FH)
(Estrada de Ouro Preto ~ FH)
(Caminhos subterrâneos, Ouro Preto ~ FH)
Estas fotos foram tiradas por um amigo que, inspirado pela minha série de fotos "existem caminhos" resolveu fotografar também alguns caminhos que encontrou em suas viagens. A proposta imaginária é esta mesma. Um inspirando o outro, e todos trocando insights, idéias, inspirações e sentimentos... e compartilhando o trabalho e o prazer de criar.
Fiquei feliz de receber estas fotos. Valeu, FH.
p.s. acho que posso melhorar um bocadinho a edição da foto da estrada. havia muita luz externa no meu monitor quando fiz a edição. acho que minha percepção de claridade estava alterada...
quinta-feira, 19 de outubro de 2006
"Lavava louça de manhã, sem saber muito bem se estava feliz ou triste. Talvez apenas tranquilo. O som tocava alto. Não havia muito mais o que lavar, ou no que pensar. Então, em um hiato entre duas músicas, ele olhou para trás. Pode ver pelo canto do olho o movimento rápido delas...
As fadas estavam de volta! E foi então que uma fili islandesa contou (cantou?) para ele uma ou duas coisas que ele precisava saber...
Havia mágica de volta ao lar. Ele sorriu e a manhã ganhou outra luz..."
quarta-feira, 18 de outubro de 2006
existem caminhos 3 by ~cluracan on deviantART
Existem caminhos para quem quer caminhar.
Existem caminhos para qualquer lugar.
Caminhos escuros, perigosos, trilhas estranhas,
e estradas largas cruzando planícies tamanhas
Que nunca se sonhou poder atravessar.
Existem caminhos verdejantes e belos
que nos levam de castelo em castelo,
de covil em covil, através dos bosques
cheios de fadas e feras, terras das hostes
das pessoas feitas de sonhos, imaginárias...
Existem caminhos sempre
Basta persistir e seguir.
Os Deuses da estrada abençoam
aquele que não se deixa cair.
Eu só quero encontrar o jardim
no qual eu possa me deitar e sonhar...
terça-feira, 17 de outubro de 2006
Pelo visto há outro defeito no template que ainda não havia notado.
Os links para os posts não estão direcionando para os posts, e sim para o início da página daquele mês. Descobrí isso quando ví que os links para este post aqui não estavam direcionando para o post e sim para o último post do blog...
Estes são tempos estranhos...
Será que teremos guerra nuclear,
para desta vez realmente variar?
Espero que não. Mas nunca duvidei
da dimensão da estupidez humana...
UPDATE:
Mas hoje é dia de pensar positivo, então vamos torcer para que os estúpidos habituais não sejam TÂO estúpidos desta vez...
i am mine. by ~cluracan on deviantART
Alguns dias são mais difíceis que outros.
Em alguns dias somos levados pela mão. Em outros, não.
Alguns dias são mais silenciosos e solitários do que outros.
Mas dizem por aí que tudo acaba ficando bem...
Ninguém disse que é fácil fazer o que é sábio e saudável nesta vida.
Se fosse fácil, porquê haveria alguém de fazer o contrário?
De um jeito ou de outro, que os Deuses abençoem aqueles
que ao menos tentam fazer aquilo que acreditam ser o melhor...
E quando a coisa fica difícil a gente segue em frente,
mesmo que seja com passinhos trôpegos de criança...
"cada um sabe a dor e a delícia de ser aquilo que é."
Neste dia 17 de outubro, pense positivo.
Não custa nada, vai!
segunda-feira, 16 de outubro de 2006
Amanhã é dia 17 de outubro. Há quem diga que ondas cósmicas violeta irão passar pela terra, amplificando o poder dos pensamentos. De um jeito ou de outro, e por via das dúvidas, que tal todos pensarmos um pouco mais positivo amanhã?
E depois, que tal aproveitar o embalo e manter o pensamento positivo?
"A vida é a arte do encontro
Embora haja tanto desencontro pela vida"
~ Vinicius de Morais
É a vida, e a gente vai encontrando jeitos sempre novos de vivê-la.
Em meio aos encontros e desencontros, o que se espera é que ao menos
todo homem e toda mulher tenha a chance de lutar por aquilo que acredita.
Mesmo no momento triste em que se percebe que não se pode vencer,
pode-se ter ao menos a certeza de que não se perdeu sem lutar.
Quem não tenta, quem não dá a cara a tapa, já acorda derrotado.
Mas quem luta o bom combate, mesmo derrubado é um vencedor.
"É melhor você aprender a dançar, meu jovem", disse o Deus que dança.
"É melhor você aprender a fluir, porque tudo flui no universo".
Fiz que sim com a cabeça e tentei esboçar um sorriso.
Ele apenas continuava sua dança divina sobre todas as coisas.
Eu apenas continuei a caminhar, tendo em mente que sempre é tempo
para se aprender a dançar...
A gente vai vivendo e aprendendo
e seguindo frente nesta estrada...
A gente vai lutando, vencendo e perdendo, vai seguindo...
Uns dias são doces, deliciosos, mágicos...
Outros dias são difíceis e tristes.
Mas a gente vai seguindo em frente nesta estrada...
É a vida, meus amigos.
E ela é muito bela, vale a pena,
embora por vezes tenha uma beleza triste.
Sinto-me inteiro e digno, caminho de cabeça levantada,
mas só eu sei a dor e a delícia de caminhar nesta estrada.
Esta é a minha vida, e os meus passos são todos meus.
Que os Deuses me acompanhem. Lá vou eu...
(as coisas são como são. tudo fica bem quando você aceita isso.)
domingo, 15 de outubro de 2006
Ernesto Albuquerque,
meio Bukowski, meio Leminski,
abriu um flog de poesia sem frescura.
Vale a pena visitar
nem que apenas pelo tempo
de um rápido olhar.
O homem escreve!
Dou bom dia a mim mesmo
e lavo a louça de ontem.
Há fiapos de enorme alegria
pendurados em meus cabelos.
Faço tudo em silêncio,
ouvindo a alma que canta
e os passarinhos.
Hoje é dia de escrever poesia.
O coração se aperta,
o estômago se contorce.
Não é fácil trilhar
certos caminhos.
Mas eu caminho mesmo assim,
pois não há outro caminho
que eu queira trilhar.
Coloco meu coração para dançar
e sigo o dia, arrumando a casa.
Hoje é dia de escrever poesia.
Peço proteção aos Deuses,
e sigo meu dia.
Existe aqui tanta magia!
Existem caminhos...
E a chuva cai bonita,
brincando com o vento,
para abençoar o jardim.
Entre todas as curvas e encruzilhadas
existem caminhos para quem sabe
onde quer chegar em sua caminhada.
sexta-feira, 13 de outubro de 2006
E agora?
Agora vive-se um dia depois do outro.
Vive-se cada momento, e aprende-se com ele.
Nunca houve conselho melhor,
ou melhor forma de se viver
em dias como estes...
O que é para acontecer, geralmente acontece.
O caminho é sábio. A nós cabe apenas sentir,
e nos manter fora de problemas desnecessários...
Um brinde (de água à temperatura ambiente) a isso!
quinta-feira, 12 de outubro de 2006
Na beira do caminho, havia um jardim,
e neste jardim, havia uma estátua triste
cercada de mangueiras e amores perfeitos.
(que são apenas plantas...)
Reconhecí meu rosto na tristeza,
e me sentei longamente no jardim.
Em seu pedestal se lia, simplesmente
escrito em sangue, novamente: "até um dia".
Levantei-me e me forcei a voltar a caminhar.
O sol deveria estar nascendo em algum lugar.
Mas tudo que tenho é saudade e silêncio,
e uma busca louca de um caminho, sem encontrar.
Fui-me embora, e deixei a estátua triste em meu lugar.
Mas sei que um dia ainda irei, decerto, retornar...
Aquele é o meu jardim.
terça-feira, 10 de outubro de 2006
Especial Siouxsie and the Banshees no Landscape?
Faz tempo que eu não danço Siouxsie and the Banshees...
Será que vou nessa?
Ciclo Gambiarra
A Metareciclagem se (meta)reciclando? Por FFF.
Ciclo Gambiarra
São Paulo, Brasil, 2007
- publicação sobre metareciclagem
- residências artísticas - 2 pessoas, 2 meses em sampa, com seminários de glerm, palm, chgp, glauco, etienne
- encontro intergaláctico de metarecicleirxs, em sampa...
E-mail de FelipeFonseca em 10/10/06:
Enton, meninas e cumpadis
Eu ia elaborar mais por aqui, mas sacumé, release early release often. Vqv.
A parada é a seguinte: MetaReciclagem começou com duas ou três pessoas sem rumo passando parte de seus fins de semana num galpão insalubre da zona sul de São Paulo. Não, MetaReciclagem começou antes, como idéia dentro do projetometafora, mas essa história já tá contada pelos cantos da web. O esquema é que de repente, o esquema foi crescendo, em parceria com uma ou outra ONG, depois com apoios formais ou informais de uma ou outra ação governamental, até virar uma coisa descentralizada que ninguém mais sabe explicar, que funciona de maneira aberta mas não tem regras internas muito claras (e talvez não precise, ou talvez ainda não precise, sei lá). Mas o esquema é que MetaReciclagem sempre foi mais eventual: pessoas que põem o rótulo MetaReciclagem em suas correrias.
A idéia de institucionalizar, levantada por alguns aqui, é menos importante do que a intenção que acredito que exista de organizar as interações que existem, de fazer as coisas acontecerem de maneira que dê oportunidade de todo mundo participar. Então, eu acho que tá na hora de fazer as coisas para "a" MetaReciclagem em si, não apenas beneficiar outros projetos com a MetaReciclagem.
Daí a idéia: chamar o próximo ano, ou até o próximo semestre, de época fundamental numa grande transformação na MetaReciclagem. Que cada umx faça suas propostas, pois que somos descentralizadxs e abertos. Mas abaixo o que eu pretendo fazer no próximo semestre, se tudo der certo e os recursos aparecerem:
* estabelecer o MeMeLab[1] em sampa, Laboratório de Mídia da MetaReciclagem. Em essência, um espaço físico pra reunir a galera, sem depender de nenhuma ongue ou instância governamental, que foi o que fodeu nos primeiros esporos de sampa.
* fazer um processo de residências "artísticas" (vide thread sobre MetaReciclagem e arte nos arquivos[2]) durante dois meses, chamando duas pessoas pra pirar durante esse tempo (março e abril?) no MeMeLab, com o suporte dxs nossxs aliadxs Glauco, Palm e outrxs, e com seminários quinzenais sobre hardware, linux, PD e outras apropriações.
* preparar finalmente aquela publicação sobre a MetaReciclagem, chamando todomundo aqui pra mandar suas colaborações.
* realizar, finalmente, o primeiro encontrão intergaláctico de metarecicleirxs, em sampa, no fim de abril ou começo de maio.
A isso tudo, se não houver idéia melhor, podemos chamar de "Ciclo Gambiarra" ou algo parecido. Se pans organizar no wiki [3]. E os recursos pra isso, de onde virão? Sei lá. E eu, vou trabalhar nisso como, se nem sei se estarei contratado depois de janeiro? Sei lá.
A quem quiser correr atrás, a sério, aceito todo tipo de ajuda.
(texto "advindo" daqui)
É isso aí. :)
technorati tags - metareciclagem, ciclo+gambiarra
Ô menino que gosta de caminho e estrada...
Duende, você está virando um Easy-Rider existencial! :D
Existem caminhos...
Uma luz sobre Brasília.
A cidade se ilumina...
(foto por Camila Zululu, no flickr)
Todos os caminhos trançados
nas entrequadras da vida
se encontram, e se cortam,
nas tesourinhas e nos sinais
desta nossa vida dábliu três...
A cidade se ilumina
para deixar passar o desfile
desta gente misturada,
apaixonada ou entediada,
que somos nós.
Esta é a nossa casa,
nossa ilha, bras-ilha,
cidade estranhada.
É uma cidade iluminada
cheia de caminhos que se cruzam.
segunda-feira, 9 de outubro de 2006
sábado, 7 de outubro de 2006
A História de Nós Vivos.
Em seu post "BALADA DOS 3 ANOS DOS NERDS NO CUBO BORG", o Cezinha Cardoso faz um apanhado legal da invasão de Ativistas, Geeks, Duendes (hey, valeu a citaçao!) e Weirdoes que aconteceu no mal-falado governo Lula (que a história há de redimir, se não for convenientemente reescrita, como sempre foi...). O post é uma não-resposta ao desabafo muito honesto e sincero de DPadua em seu post "O Bonde dos Inertes".
Isso é História, meninos e meninas.
Eles são alguns dos caras...
Enquanto isso eu sou apenas um Duende correndo entre as pilastras e tentando se divertir, e se encontrar em meio às planícies e florestas e pântanos de seu mundo interior...
Na vida, vive-se um dia de cada vez.
Nenhuma das tentativas da mente para mudar isso
teve sucesso algum. Tudo que se consegue
é se viver o dia que se está vivendo... ou não.
Hoje é um dia bonito. Nasceu nublado, pensativo.
Depois o sol abriu-se como um simples sorriso.
Nuvens passeiam pelo céu. Acho que vai chover de novo.
E assim segue o dia. E que seja o que for.
Hoje é hoje.
Outros dias
são sempre
outros dias...
sexta-feira, 6 de outubro de 2006
quinta-feira, 5 de outubro de 2006
Cara, e não é que o Blog do Marcelo Camelo (vocalista do Los Hermanos) é mesmo escrito a mão!?
(leia o resto do post lá no blog do Camelo)
Esta é mais uma dica do Bica.
Steven Jobs fala sobre a vida...
(...e me surpreende um bocado com sua filosofia muito parecida com a minha!)"...Eu tive sorte porque descobri bem cedo o que queria fazer na minha vida. Woz e eu começamos a Apple na garagem dos meus pais quando eu tinha 20 anos. Trabalhamos duro e, em 10 anos, a Apple se transformou em uma empresa de 2 bilhões de dólares e mais de 4 mil empregados. Um ano antes, tínhamos acabado de lançar nossa maior criação - o Macintosh - e eu tinha 30 anos. E aí fui demitido. Como é possível ser demitido da empresa que você criou? Bem, quando a Apple cresceu, contratamos alguém para dirigir a companhia. No primeiro ano, tudo deu certo, mas com o tempo nossas visões de futuro começaram a divergir. Quando isso aconteceu, o conselho de diretores ficou do lado dele. O que tinha sido o foco de toda a minha vida adulta tinha ido embora e isso foi devastador. Fiquei sem saber o que fazer por alguns meses. Senti que tinha decepcionado a geração anterior de empreendedores. Que tinha deixado cair o bastão no momento em que ele estava sendo passado para mim. Eu encontrei David Peckard e Bob Noyce e tentei me desculpar por ter estragado tudo daquela maneira. Foi um fracasso público e eu até mesmo pensei em deixar o Vale [do Silício]. Mas, lentamente, eu comecei a me dar conta de que eu ainda amava o que fazia. Foi quando decidi começar de novo.
Não enxerguei isso na época, mas ser demitido da Apple foi a melhor coisa que podia ter acontecido para mim. O peso de ser bem sucedido foi substituído pela leveza de ser de novo um iniciante, com menos certezas sobre tudo. Isso me deu liberdade para começar um dos períodos mais criativos da minha vida. Durante os cinco anos seguintes, criei uma companhia chamada NeXT, outra companhia chamada Pixar e me apaixonei por uma mulher maravilhosa que se tornou minha esposa. Pixar fez o primeiro filme animado por computador, Toy Story, e é o estúdio de animação mais bem sucedido do mundo. Em uma inacreditável guinada de eventos, a Apple comprou a NeXT, eu voltei para a empresa e a tecnologia que desenvolvemos nela está no coração do atual renascimento da Apple. E Lorene e eu temos uma família maravilhosa.
Tenho certeza de que nada disso teria acontecido se eu não tivesse sido demitido da Apple. Foi um remédio horrível, mas eu entendo que o paciente precisava. Às vezes, a vida bate com um tijolo na sua cabeça. Não perca a fé. Estou convencido de que a única coisa que me permitiu seguir adiante foi o meu amor pelo que fazia. Você tem que descobrir o que você ama. Isso é verdadeiro tanto para o seu trabalho quanto para com as pessoas que você ama. Seu trabalho vai preencher uma parte grande da sua vida, e a única maneira de ficar realmente satisfeito é fazer o que você acredita ser um ótimo trabalho. E a única maneira de fazer um excelente trabalho é amar o que você faz. Se você ainda não encontrou o que é, continue procurando. Não sossegue. Assim como todos os assuntos do coração, você saberá quando encontrar. E, como em qualquer grande relacionamento, só fica melhor e melhor à medida que os anos passam. Então continue procurando até você achar. Não sossegue."
(trecho do discurso de Jobs para uma turma de formandos de Stanford, retirado do Alfarrábio do Bicarato. Leia lá o texto na íntegra)
Tenho que modificar o template do Alriada para adicionar os links para minhas outras "presenças na rede" (como, por exemplo, meu Flickr novo e o meu DeviantART).
Vou ver se eu e Dpadua fazemos isso hoje.
UPDATE 6/10:
Acabou não rolando de fazer isso ontem.
Eventualmente, eu consigo atualizar isso. :)
Ando apaixonado pelo silêncio.
É no silêncio que sinto.
Até mesmo as palavras mudas,
deitadas no papel ou na tela
me soam ruidosas e excessivas...
É por isso que tenho preferido olhar e fotografar
a observar e dizer. Falar, por vezes, é macular.
Imagens dizem com graça
aquilo que não sei falar.
Eu estou mudando.
Morrendo e renascendo.
Redescobrindo o que não sabia saber...
quarta-feira, 4 de outubro de 2006
fairy imaginaries... by ~cluracan on deviantART
Eu acredito em Imaginários...
terça-feira, 3 de outubro de 2006
segunda-feira, 2 de outubro de 2006
green and orange by ~cluracan on deviantART
verde e laranja.
luzes "alriada express"
na festa que ficou silenciosa...
domingo, 1 de outubro de 2006
O garoto borboleta senta-se em silêncio
no meio da sala de sua torre casulo
e alí fica, deixando as nuvens serem levadas
pelos ventos da vida...
Não há nada mais que ele possa fazer.
Ele precisa descansar suas asas
se quiser sobreviver.
Ele só quer ser feliz.
Ele só quer que as pessoas sejam felizes.
Ele só quer que a vida seja boa e bela
para todos aqueles que ama...
Mesmo isso parece ser querer demais, às vezes.
Então ele se deita só, no chão de seu salão,
E pede aos deuses que o ajudem.
Que os deuses iluminem nossos caminhos...
(e nos ensinem a arte simples da felicidade)
"Deixe-me ir preciso andar,
Vou por aí a procurar,
Sorrir pra não chorar
Se alguém por mim perguntar,
Diga que eu só vou voltar
Depois que me encontrar..."
Cartola sabia das coisas.
Eu? Eu só faço silêncio e aprendo,
e vou seguindo em frente
só comigo...
Sentado, sozinho, dentro do meu castelo
que se tranformou em muralha e casulo,
no silêncio do "eu e mais ninguém"
eu digo para mim mesmo -- é hora de ficar só.
É hora de estar só comigo, aprender as coisas minhas,
e construir a mim mesmo -- dentro de mim...
Dentro do meu reino.
Aqui eu não causo dor e tristeza a ninguém.
Aqui eu não devo nada a ninguém, e ninguém
me dá aquilo que não posso ter ou devolver...
Aqui sou só eu, e o que eu ganho e perco,
é só meu. Aqui, é só eu. E aqui, só,
eu vou aprendendo sobre integridade,
verdade, liberdade... e amor.
Eu estou aqui em meu castelo
e o mundo é tão grande lá fora...
Mas aqui, sou só eu.
E é tudo que posso ter
por agora...
...agora é hora de ficar só comigo.
Que os Deuses Grandes iluminem os caminhos
daqueles que moram em meu coração.
Que os Deuses Pequenos fiquem aqui
para me fazer companhia
na solidão do castelo
que agora é meu único lar...
sábado, 30 de setembro de 2006
Mais um belo dia nublado...
Mais um dia de inspiração e trabalho.
p.s. acho que vou publicar os dez primeiros capítulos de O Cavaleiro e o Dragão no Overmundo, enquanto trabalho no décimo primeiro capítulo para nós :D
"...não conseguia respirar. Não conseguia sequer saber onde estava, mas parecia haver muito verde. Havia muita pele também, mas era uma pele rugosa e fofa demais. Tentava se mexer, mas sentia que estava parcialmente preso sob algo que se mexia sobre ele. Parecia ser parte de um enorme corpo. Um corpo muito maior do que ele. Mas quando olhou para o que o prendia e esmagava, compreendeu que não era áspero ou sequer táctil... Era cacofônico! Nâo era carne que o esmagava, mas palavras. Milhares delas, entrelaçadas, repetindo-se e se enroscando sem parar... escorrendo viscosas umas sobre as outras e formando uma enorme lesma que o esmagava sob uma das voltas de seu corpo vermiforme. Ele quis gritar, mas não gritou. Apenas tentou, meio engasgado, se libertar daquela aberração. Foi então que o horror maior o atingiu: Aquela grande lesma de palavras, cacofônicas e esmagantes, era parte dele mesmo. Era sua própria mente...
Antes de ser esmagado, a última coisa passou-lhe pelo peito foi: Então é assim que é minha mente...?"
Um pesadelo muito simbólico...
sexta-feira, 29 de setembro de 2006
Acordo de um salto, olho para o dia ensolarado com uma certa perplexidade -- onde foram parar minhas nuvens? Mas então a memória me retorna do mundo dos sonhos e eu pulo da cama. Hoje é dia de limpar o Brutus, e eu tenho que comprar açúcar e escrever uma linda poesia.
É.
Não é hora de ficar caçando nuvens...
quinta-feira, 28 de setembro de 2006
quarta-feira, 27 de setembro de 2006
terça-feira, 26 de setembro de 2006
domingo, 24 de setembro de 2006
sábado, 23 de setembro de 2006
Curiosos para saber em que contos eu estava mexendo? Tudo bem. Eu conto. :D
Dei uma trabalhada em cima do "Pedaços Humanos" (aquele velho conhecido, que é meu screensaver) e no "Conversa de Botas Batidas" (que estava fofinho demais...). Depois disso trabalhei um bocado no "Violeta no Vaso" (agora ele sai!) e no "A Moça Acenando na Janela" (putz, eu gosto de colocar "janela" no nome dos meus contos hein? puta que pariu!).
O conto novo? Deste eu só conto que se chama Zaratã, e é meu primeiro experimento com fábulas brasileiras... :)
...e então a chuva veio.
Acordei cansado. É mais uma destas piadas da vida...
Justo quando a inspiração e o glamour retornam, um virus influenziano oportunista (uma péssima influência, deveras) se aloja no meu corpo. Mas não tem problema não...
Apesar de estar me arrastando, tive ânimo para escrever um bocado antes do almoço (aliás, escrever REALMENTE um bocado. metí o dedo em pelo menos 4 contos antigos e um conto novo ao longo da manhã). Depois do almoço, passeio (também arrastado, mas valeu a pena) por brechós, buscando sabe-se lá o quê. Dizem algumas fadas que "quando você sabe o que procura, é mais fácil de achar. Mas quando você simplesmente sabe que tem que procurar por algo, sabe-se lá o quê, por vezes os deuses te presenteiam com aquilo que você estava procurando e não sabia." Encontrei uma coisa inacreditável: um fardão da marinha, com um fraque longo e aqueles tradicionais botões dourados (e aquele mítico galardão nos ombros...). Glamour puro!
É claro que eu comprei. Vou ver o que os imaginários com mais habilidades manuais do que eu me sugerem. Acho que posso transformá-lo em uma farda imaginária muuuuito glamourosa! :D
De volta ao ninho, derrubado, quase me arrastando até a cadeira, consegui resistir â tentação de dormir. Ainda estou aqui, lutando contra linhas e palavras, polindo velhos contos. Até o fim do dia, haverá um bocado para publicar... espero.
É tão bom sentir-me inteiro, pessoa-escritor-duende de novo!
...e então a chuva veio para nos abençoar a todos!
Que os Deuses abençoem nossos caminhos!
P.S. Enquanto isso, continuo meio sem saco de passar minhas fotos pro meu deviantART. Eventualmente eu farei isso...
sexta-feira, 22 de setembro de 2006
Retomando o Glamour...
Acabei indo dormindo bem mais tarde do que o planejado. Mas, até aí, nada demais. Eu raramente faço aquilo que planejo...
De qualquer forma, valeu a pena. Depois de conseguir me arrancar da frente do computador (o que foi muito salutar pois, para variar, não estava fazendo nada de belo...), resolví enfim começar a ler o Noites Sem Fim que a Luana Red and Golden me emprestou. Nem tenho palavras para agradecer. Aquelas histórias me trouxeram de volta!!!
Acordei com a alma fervilhando de imagens e histórias para contar...
Tantas, que foi difícil escolher por onde começar. Desde então, estou mergulhado freneticamente em fazer miríades de coisas ao mesmo tempo...
Ajeitar meu perfil no DeviantART, passar as vistas no Overmundo, revirar e revisar velhos contos, escrever (ou não escrever, e acabar esquecendo) fragmentos de poesia e prosa...
Estou transbordando cores e palavras!
Alguma coisa boa há de sair disso...
vontades proprias by ~cluracan on deviantART
Tenho muito a fazer...
quarta-feira, 20 de setembro de 2006
divagando sobre Pirsig...
De vez em quando Robert Pirsig dá uns nós na minha cabeça. Mas para desfazer nós basta dividir os nós com os nós da nossa rede...
(16:19:02) Duende: Pirsig deu mais um nó na minha cabeça...
(16:19:03) Duende: :)
(16:19:08) dpadua@xemele.cultura.gov.br: é?
(16:19:10) dpadua@xemele.cultura.gov.br: que nó?
(16:21:23) Duende: nem sei explicar direito. é na parte do livro em que ele começa a evidenciar o conflito entre a moralidade biológico-social e a moralidade sócio-intelectual, e apresenta como estes conflitos de moralidades podem explicar a paralização intelectual e social que nos impede de conseguir endereçar os conflitos advindos da decadência dos valores vitorianos e do fracasso da revolução cultural de sessenta em produzir novos padrões morais....
16:22
(16:22:31) Duende: em suma... a criminalidade, o desespero e a falta de rumo e sentido das vidas contemporâneas tem algo a ver com a destruição dos velhos padrões morais sem a construção de novos padrões morais sócio-intelectuais, o que nos leva a buscar no passado (nos velhos padrões) uma resposta para evitar que caiamos novamente nos conflitos biológico-sociais da pré-história, o que acaba acontecendo.
(16:22:39) Duende: bem... eu disse que não era fácil de explicar.
(16:22:44) Duende: :)
(16:23:11) dpadua@xemele.cultura.gov.br: mas eu entendi.
(16:23:26) dpadua@xemele.cultura.gov.br: é a moral do confronto morrendo e a moral da confraternização nascendo.
(16:23:31) dpadua@xemele.cultura.gov.br: we need a new socrates.
(16:23:39) Duende: o "nó" é lidar com a idéia de que os padrões antigos podem ser uma solução melhor do que a decadência dinâmica, que não se estrutura e portanto nos leva a nos perdermos cada vez mais em problemas que a sociedade romana já havia solucionado...
(16:24:21) dpadua@xemele.cultura.gov.br: pois é.
(16:24:25) dpadua@xemele.cultura.gov.br: eu tbm tô nesse nó
(16:24:27) Duende: Pirsig diz que para que haja confraternização (e boas intenções e atos) entre as pessoas é necessária uma reestruturação de valores sociais e intelectuais que não é possível pois não temos ponto de partida. O que acontece é que estamos caindo sem parar...
(16:24:58) dpadua@xemele.cultura.gov.br: sim... "onde é a cordinha do pára-quedas?", diria didi mocó
(16:25:20) Duende: Passamos 50 anos atacando a última moralidade que possuíamos. Agora só nos resta a moralidade biológica que acaba subsumando a moralidade intelectual...
(16:25:56) Duende: Pirsig defende que apenas uma revolução moral e ética pode solucionar o "ralo" degenerativo por onde nossa cultura está escoando.
(16:26:18) Duende: nem a inteligência nem a socidedade conseguem solucionar o problema, pois paralizam uma à outra.
(16:26:50) Duende: A Metafísica da Qualidade apresenta que a falha em perceber que uma pessoa é um conjunto de padrões químicos, biológicos, sociais e intelectuais independentes nos causa uma paralisia.
16:27
(16:27:32) Duende: Tipo... você dizer que "depois que aquelas famílias de negros se mudaram para o bairro a criminalidade aumentou" não é uma afirmação racista. È apenas uma afirmação cujo nexo causal está distorcido.
(16:28:33) Duende: a criminalidade não aumentou porque as famílias tem pele negra. ela aumentou porquê as famílias, indiferente da cor de suas peles, apresentam uma moralidade biológica que defende a idéia do "roubo" e da "prevalecência do mais forte" que conflita com os padrões morais vigentes anteriormente.
(16:29:18) Duende: Roubo é uma forma de tomar para sí aquilo que se quer/precisa. É uma violência contra os padrões de propriedade que possuímos. Mas o Roubo é um elemento de uma moralidade biológica que se evidencia quando a moralidade social falha em prover para as necessidades de todos.
(16:29:23) Duende: Entende mais ou menos o problema?
(16:29:55) Duende: E isso não tem NADA a ver com os padrões biológicos das famílias (cor da pele, tipo de cabelo, etc...). Tem a ver com padrões sociais, ou com o fracasso deles...
(16:29:56) dpadua@xemele.cultura.gov.br: entendo 100%
(16:30:24) dpadua@xemele.cultura.gov.br: mas não entendi como vc está contextualizando o nó "global" na sua vida
(16:31:18) Duende: só que nossos padrões intelecutais que não distinguem entre padrões biológicos e sociais confundem tudo, e transformam a afirmação de "aquele negro é um ladrão" em uma afirmação racista. Não é, pois esta afirmação difere de "aquele branco é um ladrão" apenas na evidenciação de um elemento do padrão biológico, que nada tem a ver com o padrão social.
(16:31:39) Duende: não é um nó global em minha vida. é um nó na minha percepção de questões de sociedade e pensamento.
(16:31:53) Duende: refinando a questão...
16:32
(16:32:20) Duende: o que estou enxergando é que vivemos um tempo de enorme CONFUSÂO de níveis estáticos, e estas confusões nos levam a falhas paralisantes de percepção.
(16:32:37) Duende: na verdade conforme estou te explicando, o nó vai se desfazendo.
(16:32:40) Duende: vamos fumar um cigarro? :D
(16:34:44) dpadua@xemele.cultura.gov.br: hehehehehehe
(16:34:45) dpadua@xemele.cultura.gov.br: vamos
(16:34:53) dpadua@xemele.cultura.gov.br: mas espera só uns 15 minutos,
(16:34:56) Duende: belez.
(16:35:01) dpadua@xemele.cultura.gov.br: que to resolvendo o registro do site do balaio café
(16:35:08) Duende: é o tempo de que preciso tb para baixar as fotos e publicar esta conversa :)
technorati tags - Pirsig, Qualidade
terça-feira, 19 de setembro de 2006
Preciso reencontrar meu tempo e meu momento de escrever.
Estou secando sem palavras e sem glamour nesta cidade seca!
Sinto falta daquele escritor que mora dentro de mim...
Sinto falta da chuva..."Você acorda com o despertador, mas não está realmente acordado. De fato, você não esteve realmente acordado desde... desde que se lembra. Sentado na cama, um tanto relutante - você não quer ir para o trabalho - tenta se lembrar de seus sonhos. Não consegue lembrar-se nem sequer se sonhou. Lembra-se vagamente dele, do outro, e da forma como ele olhava pra você, mas não sabe se o sonhou ou se só o imaginou. Todas as perguntas já desapareceram quando você começa a escovar os dentes, balançando para um lado e para o outro e morrendo de sono. Você não está realmente acordado, mas está de pé. Tem que se contentar com isso. Ao menos não vai perder a hora novamente. Se ele estivesse alí, lembraria você de perguntar a si mesmo quem é você. Você provavelmente não saberia a resposta. Você não está acordado o bastante para isso.
Cambaleante, com a cabeça vazia e um bocado tonto, você começa a se vestir. Tenta se lembrar se bebeu ontem, ou se ficou acordado até muito tarde. Você quase sempre faz alguma das duas coisas. Passando o dia inteiro no trabalho você não tem muito tempo para dedicar a você mesmo. Não que você utilize muito bem o tempo que rouba do seu sono. Você não presta muita atenção na roupa que veste. Uma calça e uma camisa que você usou apenas uma vez nos últimos dias, as botas de sempre, um casaco para a chuva do fim do dia. Você tem que economizar roupas, pois a lavanderia está cara e você não é muito bom com o dinheiro. No caminho até o carro você fica ofuscado pelo sol e se lembra que esqueceu os seus óculos escuros. É uma forma levemente ruim de começar o dia."
(trecho inicial de Acorda pra Sonhar, um velho conto inacabado que eu faria muito bem em retomar...)
segunda-feira, 18 de setembro de 2006
O mundo do Dragão é feito de cinzas
(das coisas belas que ele mesmo destruiu).
Hoje eu só quero o silêncio.
(Hoje eu só quero meu covil...)
Existem momentos em que eu pareço não saber nada sobre Dragões.
De qualquer forma, já passei anos demais brincando de "príncipe e dragão".
Agora é hora de virar Cavaleiro e montar o Dragão.
Por falar nisso...
E aquela velha fábula inacabada que eu ia retomar?
Cadê?
Quisera a vida pudesse ser do jeito que sonhamos.
Quisera as coisas pudessem ser do jeito que queremos.
Mas não podemos nem mesmo vencer aquilo que somos...
Queremos mudar o mundo, e torcê-lo à nossa própria vontade.
Mas não podemos nem mesmo cicatrizar nossas feridas
e evitar o nosso egoísmo. Como somos limitados!
Ainda assim, somos maravilhosos.
E em meio a todas as falhas,
sobrevoando o fracasso,
conseguimos trazer beleza
a este mundo tão imperfeito.
Imperfeito comos nós...
Como eu...
Somos Deuses imperfeitos descobrindo
que nem sempre se pode ser Deus.
Quisera houvesse conserto
para aquilo que não se pode ser.
Mas o que não tem remédio,
remediado está. E assim passam os dias...
sábado, 16 de setembro de 2006
Acordado para sonhar. :)
(je suis un enfant terrible feérique...)
sexta-feira, 15 de setembro de 2006
"You are the melting men
You are the situation
There is no time to breathe
And yet one single breath
Leads to an insatiable desire
Of suicide...in sex
So many blazing orchids
Burning in your throat
Making you choke
Making you sigh
Sigh in tiny deaths..."
Melt...
Dissolvendo a fôrma,
o que sobra é líquido
e infinitamente certo...
Eu me sinto quase líquido.
Mas isso é bom, já que sou feito
de água e sentimento (e amor).
Um cigano certa vez me disse que tudo é transitório no universo...
Que tudo flui, tudo se move, vem e vai... e por vezes volta...
E que nos cabe aceitar e apreciar a fluidez de tudo...
Tudo bem, ele não usou estas palavras, mas eu sempre gostei de complicar.
Ele disse apenas que "tudo flui, queira você ou não, mas se você aceitar não vai sofrer com isso."
No Hope Is Freedom.
quarta-feira, 13 de setembro de 2006
Depois de um Encontro de Imaginários na segunda feira e um Encontro dos Overmanos de Brasília na terça, hoje é meu dia para ficar quieto e ninguém... NINGUÉM vai me tirar de casa hoje.
Hoje eu quero escrever e ler, e não estou com nenhuma vontade de ver gente...
segunda-feira, 11 de setembro de 2006
Reentrando na Cyber-Esfera...
Depois de alguns dias de férias mentais e espirituais, estou de volta. Leva algum tempo para reconectar a carne à máquina, neste ofício meio ciborgue de viver com um pé no mundo digital. Sei que estou devendo "presenças" e "gestos" a muita gente, mas com o tempo vou cuidar de tudo...
Estou devendo, por exemplo, uma leitura completa e um merecido comentário à excelente nova aventura narrativa da Lú Selva. Faria isso hoje, mas acho melhor fazer isso com calma mais tarde... ou amanhã.
Estou devendo também a minha corrida pelos blogs de amigos e aliados, para ver o que vem acontecendo na blogosfera... Mas hoje não deu.
Este é um universo que flui com a rapidez do mercúrio.
Ainda estou reaquecendo os motores...
E mais importante sempre foi a poesia, e não a maquinaria...
É... :)
As pessoas são contraditórias,
não caminham em linhas retas.
Linhas retas não tem muito a ver
com as pessoas e seus caminhos.
Elas são curvas, e são as curvas
que as tornam tão fascinantes.
Sim... fascinantes. Assustadoras
e profundamente encantadoras.
Gente é um bicho muito complicado.
Mas é o bicho que somos.
Somos nós...
domingo, 10 de setembro de 2006
YouTubeando...
(pois a televisão do geek é o YouTube...)
Ele sabe dançar...
...e Ele também sabe jogar boliche.
Eu passei anos procurando por este vídeo (desde que perdí
a cópia VHS que eu tinha dele, nos idos de 1997)
E já que achei um, aproveitei e peguei o outro também...
That's all for now, folks.
Amanhã estarei de volta à programação normal...
espero.
quarta-feira, 6 de setembro de 2006
É essa vaidade que nos corrompe...
Sozinhos, somos apenas fragmentos
do grande Todo. Ainda assim, tentamos
ser melhores, superiores, únicos...
isolados da teia da vida.
Temos que aprender a sublime arte
de amar o outro como a nós mesmos...
como os nós que somos
da trama enorme do grande Todo.
No fundo, somos todos Nós.
Eu sou uma ilusão.
Eu é uma ilusão.
"Uma ficção
para os meus sentidos..."*
É esta vã vaidade que nos corrompe...
Na verdade somos todos nós.
* esta foi, um dia, e um dia novamente será, a frase de efeito de um imaginante andarilho...
E por falar em Overmundo...
O quê você está esperando para fazer parte do Overmundo?
O Overmundo é um website colaborativo, que é construído através da sua participação. Ele é feito para mostrar as culturas de todo o Brasil, inclusive aquelas que não costumam aparecer habitualmente na grande mídia nacional.
A sua participação é o motor do Overmundo. Basta se cadastrar, para poder participar da construção do site. Uma vez que você tenha realizado o seu cadastro, você poderá:
a) Escrever textos e realizar entrevistas para serem publicados no Overmundo
b) Disponibilizar suas criações, como fotos, músicas, filmes, textos etc.
c) Colocar itens na agenda de festas e eventos de todo o país
d) Construir o guia da sua própria cidade, com dicas, lugares, festivais, festas e outras atividades
e) Votar nas matérias que mais gostou, contribuindo para que elas ganhem destaque no site
f) Comentar os textos, dicas e conteúdos do site, contribuindo para complementar as informações de outros usuários
Além disso, nem é preciso dizer que você pode ler, ouvir, assistir e explorar tudo no site e para tanto não é preciso estar cadastrado.
O Overmundo funciona como um canal para revelar novas visões sobre a cultura do Brasil. Nele, a edição é colaborativa: cabe à própria comunidade de usuários decidir o que será incluído no site e dar destaque para os conteúdos mais legais. No Overmundo, o seu voto de "Gostei!" vale Overpontos, que fazem com que os conteúdos ganhem cada vez mais destaque. Os conteúdos em destaque na página principal do site são aqueles escolhidos pelo seu voto.
A bola do Overmundo é portanto de todos, o site só funciona com a sua participação. Quanto mais gente participar, tudo ficará melhor. Não é por acaso que o Overmundo adota uma licença chamada Creative Commons, que permite e pede o compartilhamento de tudo que está postado no site (veja o link "Alguns Direitos Reservados" no final da página). Por isso, leia, escreva, compartilhe, comente, vote, dialogue e mostre todo o poder colaborativo desencadeado pela internet.Como funciona o Overmundo?
Dúvidas freqüentes
Sobre o Overmundo
Junte-se a nós. :)
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Na Saída (um conto sobre ir embora)
Versão final publicada no Overmundo de meu conto escrito em 2004."Eu disse para eles que queria morrer. Eles só continuaram a me olhar, sem expressão. Ninguém falou nada. Alguns talvez nem tivessem ouvido o que falei. Estavam horrorizados com a cena, com a situação, eu podia ver isso. Eu disse "Eu quero morrer, e quem não quiser me ajudar, vá embora! Eu nunca mais vou ver nenhum de vocês!". Alguns fizeram que iam embora, com lágrimas nos olhos, mas não foram. Outros nem conseguiam se mover. "Pelo amor de Deus... eu só quero morrer...", eu dizia... Eu não tinha mais esperanças quando disse isso..."
(fragmento de meu conto "Na Saída". para ler o conto inteiro clique aqui.)
Este foi um conto escrito em uma manhã de julho, para exorcizar um pesadelo. Na época eu dizia que "alguns contos se escrevem sozinhos". É verdade. Mesmo na hora de revisá-lo para lançamento no Overmundo, ele quase não me deu trabalho. Foi um conto que se "reescreveu sozinho"...
Leiam o conto inteiro, e digam-me o que acharam.
technorati tags - daniel+duende, conto
terça-feira, 5 de setembro de 2006
E o Google acabou liberando pra Justiça Brasileira as informações sobre os IPs e acessos dos usuários racistas e pedófilos do Orkut...
Tem juiz americano morrendo de inveja.
technorati tags - Orkut, Brazil
Desculpem o sumiço. Ando trabalhando (e curtindo isso um bocado) em um ritmo mezzo-frenético-mezzo-feérico. Vou ver se consigo publicar algumas coisas interessantes aqui até o final do dia...
Abraços do verde. :D
p.s. Viram como choveu? É por estas e por outras que eu acredito em magia...
p.p.s. Há mais 2 contos meus publicados no Overmundo. Mais tarde eu faço um(s) post(s) falando sobre isso, e dando os links....
Reflexões sobre o fio de uma faca
A versão final de meu velho conto está publicada no Overmundo. Para quem não conhece, e para quem conheceu apenas as "versões de trabalho", esta é a chance de ver como ele ficou... no fim das contas."Ela sempre bebia uma garrafa de vinho, ou mais, antes de se dar. Fosse para anestesiar alguma coisa dentro de si, ou para tornar mais doces os momentos de abandono às mãos e desejos de outro. Ana fazia tudo para agradar, mas nunca a si mesma. Ela acreditava que faria qualquer coisa para não ficar sozinha de novo."
(trecho de meu conto "Reflexões sobre o fio de uma faca")
Um conto sobre solidão e busca.
Baixe e leia o conto na íntegra no Overmundo.
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sexta-feira, 1 de setembro de 2006
Quando eu era criança, eu acreditava
que eu tinha o poder de controlar a chuva.
Acreditava nisso mesmo antes de conseguir
parar de molhar a cama.
Quando eu era mais novo, eu acreditava que a chuva
atendia a meus humores, minhas dores, minhas alegrias,
e chovia para mim quando eu pedia,
ou quando eu precisava...
Até hoje ainda desconfio que todas estas coisas
sejam a mais pura e mágica verdade...
Chove chuva!
Ahh... agora sim, o Youtube voltou à vida...
Quase Sem Querer
Renato Russo e sua Legião Urbana, cantando, como sempre, o que a gente sempre quis dizer e nunca soube como...
Amei esta música desde muito cedo,
desde muito antes de saber
o que ela queria dizer.
Hoje eu sei.
Mas não acho que sei demais.
Há sempre muito mais a se aprender.
Mas a vida é assim mesmo.
E é bonita, muito bonita...
technorati tags - poesia, legião+urbana
O Youtube deu pau de novo?
Foi só um soluço... :)
Eu detesto esse tempo seco. Ele me deixa quase sem vontade.
A chuva leve, os dias nublados, o vento que brinca...
estas coisas sim me fazem feliz.
Saudades da chuva e do vento,
e de todas as coisas que eles me trazem...
Está faltando poesia neste blog,
como faltam as nuvens, a chuva e o vento,
no céu desta cidade seca.
Estou cansado de desertos.
Vou fazer meu próprio oásis,
de imaginação e poesia,
para me refrescar em minha caminhada.