Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.

Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.

quarta-feira, 31 de agosto de 2005

"ora se você quiser se divertir, escreva seus próprios mitos..."

"... depois de descer da colina e embrenhar-se, feliz da vida, na floresta de cores duras da cidade, o bardo caminhante errou pelas vielas e tocou e cheirou e sentiu. Ele ficou feliz em ver que era dono de sua vida, inclusive para fazer dela todas as merdas que seu pensar permitia, enquanto ele não aprendia a apenas ser..."

"... grande surpresa teve a menina de fogo quando pediu ao cavaleiro verde para matar aquele dragão. Por baixo das latas duras da armadura verde haviam escamas também..."

"... sentado na beira do lago, apenas sendo, com o mundo passando à sua volta, o bardo viu um pedaço diferente do universo se achegando. Não havia música ou beleza estética, pensamento, idéia, lição. Havia apenas o seu estar alí, na beira do lago, olhando os patos serem patos e o cisne voar como um cisne. Quando o gavião olhou em seus olhos, ele também olhou nos olhos do gavião..."

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