Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.

Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.

sexta-feira, 14 de março de 2003

O bom e velho bar nosso de cada dia.... versão 412987412.0

109, a velha 109. O bar em que me sinto em casa, com suas mesas atemporais e sua cerveja e seus garçons velhos conhecidos. 109 é o lugar para sentar e escrever e pensar... ou para não pensar. Sempra há histórias de 109. E as histórias desta noite são:

- Pérolas do Glauco Chupacabras (o ex-comunista que era feio pra caralho e ficou feio pra caralho pra caralho):
"... então as pessoas ficam vislumbradas com o poder e fazem merda."
"... então as duas bancadas ficaram competindo pra ver quem tinha a maior hegemonia..."
".... tem horas que a política me dá raiva. Quando outras pessoas são eleitas e empregam os amigos delas."
E depois o Maurício ainda fica puto quando eu sou grosseiro, desagradável e extremamente jocoso com essa figura.... deveria me agradecer por fazer alguém na mesa rir. :)

- Não há nada mais típico do que as duas meninas recatadas que bebem e ficam desbocadas:
"O que importa não é o tamanho, mas é o jeito do cara...." disse uma.
"Não é mesmo o comprimento, o que importa é a largura. Qualquer coisa maior do que 12cm fica batendo no final mesmo..." disse a outra
"Na falta destes quesitos o cara ainda pode usar os dedos" retrucou a primeira
"Nah... dedo é muito fino" indignou-se a segunda.
"Dedos fazem curvas..." arrematei.

- Maurício, o homem dos cafés italianos pouco masculinos. Roque, o homem das fraldinhas confiáveis... e o idiota que disse que amor é uma abstração e que objetos já o amaram mais e melhor do que muitas mulheres. Vai sentar na alavanca de câmbio do seu carro, idiota!

- Por falar em Roque, hoje é aniversário do Roque. Parabéns homem. Eu juro que nunca vou contar pra ninguém o que quer dizer "fraldinhas confortáveis". Seja feliz e sopre sua velinha. Na próxima eu te acompanho.

- Falar do passado é sinal de velhice. Quando todos na mesa lembram-se com doçura que dançaram "Baby can I hold you tonight" você sabe que é uma mesa de "envelhecentes" :)

Bares são um lugar bom de se estar...

Love, Beer and Understanding.

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