Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.

Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.

quarta-feira, 3 de março de 2004

imprevistos... não dá para chegar até a UnB.
resolvo o que posso resolver, deixo para lá o que não pode ser resolvido...

vou fazer compras. carnes, principalmente carnes...
"Ei, isso é carne de porco... está bonita... será que dá um bom bife?"
levo tão poucas coisas quanto meu dinheiro manda que eu leve. a ausência é quase insensível...
ligo para meu irmão. não dá para pagar agora...
ligo para minha madrasta. aniversário do namorado na sexta, não falte Daniel... não falte.

Lavo as louças, escuto música, escuto a música e as coisas começam a não fazer mais sentido
e então começam a fazer muito sentido.
EU SOU UM ARTISTA, PORRA!
Adorem-me... deem-me dinheiro. por favor... não tenho nem sequer dinheiro para pagar o aluguel... tenho que sair daqui e ir para algum lugar mais calmo.

O bife de porco ficou bom. tão bom quanto eu o sei fazer... sabor forte e apimentado. justo como o duende gosta...
coloco o CD do legião / a ultima estação / são meus últimos dias neste lugar e não sinto saudades... ao menos estou aqui comigo.
Preciso de um emprego, preciso de dinheiro, preciso voltar a escrever...
preciso voltar a escrever. isso é tudo que importa, não é?
é...
a arte é tudo que importa. eu vivo para isso... sou um coração com um corpo em volta para sustentá-lo e permití-lo bater...
EPIFANIA....
Por alguns minutos a música me transporta para dentro de mim, para dentro do que sinto de mim...
eu agradeço a cada sofrimento que tive na vida... ele fez de mim um caldo espesso e saboroso.
meu sabor é forte e apimentado, justo como vocês gostam....

Um artista (se) cozinhando...

Clarisse só tem 14 anos...

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