Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.

Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.

quinta-feira, 11 de março de 2004

"Rodrigo caminha por entre os carros, pulando um pequeno canteiro aqui e seguindo rumo à loja de conveniências por entre as árvores silenciosas. Pensa na cena da escada. Pensa na menina à janela e em como aqueles poucos minutos tornaram sua noite diferente e mais viva. Diz para si mesmo que não foi nada, apenas uma menina meio doida. Por que ela não veio com ele? Por alguns minutos Rodrigo se esquece de seus pensamentos enquanto entra na loja, compra 3 maços de Marlboro e uma lata de Coca Cola e volta à rua escura e parada.
- "Puta que pariu Rodrigo, vai ficar pensando naquela menina maluca?" pensa alto consigo mesmo.
O silêncio que faz o seu coração que antes choramingava por uma namorada perdida responde a pergunta."

(mais um trecho de meu encruado, encantado, tinhoso e querido conto "A princesa à janela")

a história inspira a estória
e vice versa...


para Rodrigo, Lorena e a janela.

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