Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.

Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.

terça-feira, 24 de janeiro de 2006

A AINN é só sucessuuu!
A Agência Imaginária de Notícias e Nonsense completa dois meses e meio (de fato, dois meses e 16 dias) e mostra a que veio, chegando a quase 290 mensagens até agora, só no mês de janeiro.

Algumas das melhores idéias que já tive surgiram quando eu estava sem ter nada melhor para fazer. É óbvio, a princípio, que seja assim. Quando vc tem uma grande idéia, geralmente não há nada melhor a fazer do que colocâ-la em prática, não é mesmo? Por outro lado, só quando mergulhamos no vazio do nada-para-fazer somos capazes de ouvir aquela voz que vem lá dos confins da QUALIDADE Pirsigiana e que nos diz o que é que está faltando no universo naquele momento (ó céus, devo estar soando fodidamente zen-amalucado, o que é um reflexo bem real daquilo que sou...). Em 8 de novembro de 2005 eu cheguei à conclusão de que o que estava faltando no universo (e o que eu poderia fazer para me divertir naquele momento) era criar um grupo de discussão sobre notícias. Surgiu o AINN.

O que soava para alguns, e talvez até para mim, como uma brincadeira de gonzo e opinionismo sobre os acontecimentos do mundo acabou se tornando um ambiente fértil de discussão de notícias. Com a ajuda dos sempre fiéis e opinionados companheiros de primeiro momento, e daqueles que entraram posteriormente, o AINN cresceu e ficou bonito. A descrição gonza, que em um momento de banal seriedade eu pensei em trocar, foi defendida com unhas e dentes pelos participantes. O tom da conversa, coisa de mesa de bar com pessoas inteligentes e sem o menor freio na língua (ou nos dedos), me apaixona cada dia mais. Qual não foi a minha alegria quando, no mesmo dia, o velho sapo Dpadua me parabenizou pelo andamento do AINN (bobagem, o AINN é coisa de todos nós!) e a doce Clarinha fez uma defesa de nossa comunidade no post do Bica sobre o NewsVine.

Cheguei à conclusão de que era ora de escrever sobre nosso filhote novamente. Mas tenho a impressão de que já gastei tantas linhas contando história que estou prestes a escrever um post longo demais. Para poupar vc, leitor, de minha verborragia apaixonada de criador-de-comunidade-coruja, vou ser bem sintético.

O AINN significa, hoje, para mim, um dos melhores experimentos de agregação de idéias e notícias em um suporte low-tech (um mero grupo de discussão do googlegroups) que eu conheço. Nem eu nem ninguém sabe onde onde a coisa irá parar, mas é divertido seguir em frente. Se vc ainda não conhece o AINN, vale a pena passar por lá e postar uma ou duas notícias, ler outras tantas, e ver no que dá. A maioria das pessoas que fez isso, acabou entrando para a família. :)


Abraços do Duende, e uma lambida molhada pra todos em nome do Espírito Redivivo do Ornitorrinco Bugalú, o de muitos cheiros...

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