Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.

Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2006

A Origem das Espécies Imaginárias
Depois de cinco horas de trabalho, consegui parir um texto bem legal, uma palestra, pela voz de Sir Roderick Lee-Corak (um pesquisador Pooka), sobre os sonhos que originaram os diferentes tipos de Changelings em Changeling: o Sonhar.

"No princípio, quando tanto a humanidade quanto nós, os Sonhos, estávamos
surgindo e começando a brincar com nossos dedinhos, não havia distinção
entre o mundo dos sonhos e o mundo físico. Tudo aquilo que se sonhava, ou
que se acreditava, de certa forma era real. Tão real quanto nós, eu diria.
Eu sou real e você também, eu posso provar isso. Acreditem na minha palavra.
Pooka nunca mentem!"



"De qualquer forma, como eu estava dizendo, os sonhos primitivos lançaram no
Sonhar uma semente que é a origem de todos nós. Nas noites frias, muito
frias, daqueles tempos. Antes do domínio do fogo e do ambiente, o homem (e a
mulher também, claro) primitivo se encolhia em sua caverna e passava a noite
desperto entre assobios, chiados, sussurros e gritos na completa escuridão.
Neste ambiente, cansado, assustado e rachando de frio, o homem pensava em
coisas terríveis que viriam da escuridão para devorá-lo. Será uma grande
surpresa para vocês se eu disser que este é o ancestral dos Redcaps? Puxa...
eu queria fazer uma surpresa, mas aquele menino ali estava mastigando o
braço da cadeira e eu fiquei tenso. Ei! Tirem ele dali! Temos que devolver
este auditório razoavelmente intacto no final!
Não me admira que os Redcap tenham nascido de sonhos tão terríveis. Eles são
um pesadelo de vez em quando. E não me olhem assim, seus bocudos. Eu sei
voar, vocês não!" :)


Quer ler o texto na íntegra?
aqui está o link para o texto na comunidade Changeling-Brasil

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