Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.

Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.

quarta-feira, 20 de julho de 2005

finalmente estou me aclimatando em minha casa. depois de fazer todos os meus rituais (dos esquisitos aos sórdidos, passando pelos ridículos...) de aclimatação, agora finalmente me sinto totalmente em casa em minha nova casa.

agora, enfim, o duende tem um LAR! :)

Ontem, depois do trampo, cheguei em casa e fiz o meu lanche noturno com o velho jovem cyborgue cabeludo com quem divido o teto. Depois fumei meu cigarro digestivo na janela, olhando os carros passarem (fui até presenteado com uma aberração da probabilidade: vi 5 palios brancos passando seguidos) enquanto pensava na vida. A vida anda sendo muito boa.

Redescobri os prazeres de ficar andando pela casa escura falando comigo mesmo, os prazeres dos banhos às 3 horas da manhã... Redescobri principalmente o prazer de beber St. Rémy e escrever, e escrever bem, e escrever muito, e escrever por horas...

Comecei finalmente o Delianárra (minha nova fábula, que pelo jeito vai virar um livro por si só, quando agregada à outra fábula gêmea "Dánloth"). Comecei também um novo conto que é provavelmente o mais esquisito e mórbido que já escrevi. Fala sobre amizade, sobre crescer... e sobre morrer.

É bom estar vivo de novo...

Me sinto um novo homem hoje (mesmo tendo dormido apenas 5 horas durante a noite).

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