how long have you been lost down here?
how did you come to lose your way?
when did you realise that you'd never be free?
ecoando...
alguém está rindo da piada.
talvez seja eu...
fazer o que, né?
Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.
domingo, 31 de julho de 2005
Baby I'm so alone
Vamos pra babylon
Viver a pão-de-ló e möet chandon
Vamos pra babylon
Vamos pra babylon
Gozar sem se preocupar com amanhã
Vamos pra babylon
Baby baby babylon
Comprar o que houver au revoir ralé
Finesse s'il vous plait mon dieu je t'aime glamour
Manhattan by night
Passear de iate nos mares do pacífico sul
Baby I'm alive like a rolling stone
Vamos pra babylon
Vida é um souvenir made in hong kong
Vamos pra Babylon
Vamos pra Babylon
Vem ser feliz ao lado desse bon vivant
Vamos pra Babylon
Baby baby Babylon
De tudo provar champanhe caviar
Scotch escargot rayban bye bye miserê
Kaya now to me o céu seja aqui
Minha religião é o prazer
Não tenho dinheiro pra pagar a minha ioga
Não tenho dinheiro pra bancar a minha droga
Eu não tenho renda pra descolar a merenda
Cansei de ser duro vou botar minh'alma à venda
Eu não tenho grana pra sair com o meu broto
Eu não compro roupa por isso que eu ando roto
Nada vem de graça nem o pão nem a cachaça
Quero ser o caçador, ando cansado de ser caça
Ai morena viver é bom, esquece as penas vem morar comigo em Babylon
minha alma deita na superfície, tão cansada, tão precisada de sol e sorriso.
estou mais atento às coisas, e tudo me confunde.
me convertí à filosofia do não sei.
a privação altera a percepção.
sexta-feira, 29 de julho de 2005
toda vez que fico triste sinto como se lá do fundo do poço uma voz, minha voz, me chamasse. É mais um conto pedindo para sair...
violeta no vaso.
pelo que parece é a coisa mais feia que já escrevi.
vou me trancar em casa e beber no escuro. vou me encontrar com isso.
quero arrancar este conto de mim a fórceps e depois nunca mais pensar nele.
nunca mais...
violeta no vaso.
... parou e ficou olhando para ela, exasperado. Voltou a rodeá-la. Fazia tudo que podia para chamar sua atenção e ela continuava alí, impassível. Parou novamente olhando fixamente, pensando no que poderia fazer. Sem nenhuma idéia, já começando a ficar cansado, limitou-se a rosnar desanimado.
patrícia perguntou o que havia com ele. Bóris disse: "este cachorro é meio doido".
Cachorros rosnam para árvores.
quinta-feira, 28 de julho de 2005
(fff em Dublin bebendo Guinness)
Esse gaúcho me mata de inveja!
Como alguns católicos do mundo ainda tem bom senso, o pessoal do IRA resolveu depor as armas. Me deu um certo frio na barriga, coisa de saudosismo, quando li a notícia. Mas, pensando bem, é melhor assim. Não fazia mais sentido ficar explodindo os ingleses. Todo mundo já está fazendo isso, até eles mesmos, e nada mudou. :)
... e enquanto isso, o papa e ex-simpatizante nazista Benedito "comigo ninguém pode, amém" XVI continua batendo boca com o pessoal de Israel. Tudo isso porque, ao que parece, explodir bombas em Israel não é pecado aos olhos do velhinho esquisitão.
É claro que não faz sentido. O que você esperava do papa? Bom senso? :)
E por falar no cara, parece que a cidadezinha onde ele nasceu virou um ponto fervilhante de nudismo. Ao menos algo de bom está acontecendo por lá... agora. :)
Para não dizer que sou injusto, eu admito. Tem gente que gosta do tal Benedito. Freaks! :)
O verdadeiro você
Porque o Luis Fernando Veríssimo também concorda que a condição natural do ser humano é o ridículo. Quisera eu risse disso hoje...
"Um homem só se conhece em duas situações:quando está sob a ameaça de uma arma
ou quando quer conquistar uma mulher.Há quem diga que existe um terceiro teste:
como um homem reage diante de um vitral da catedral de Chartres.Pode ter sido
um materialista incréu a vida toda,mas diante de um vitral da catedral de Chartres
se descobre um místico-ou não.Sei de céticos que,com certa luz do entardecer batendo
nos vitrais da catedral de Chartres,chegaram a levitar alguns centímetros,até
racionalizarem a situação e voltarem para o chão.Mas só nos conhecemos,mesmo,na
frente de uma arma ou atrás de uma mulher.
Você pode argumentar que ambas são situações de descontrole emocional.Errado:
o descontrole é o homem.O controle é o disfarce.
Você deve se julgar pelo seu comportamento quando enfrentou a possibilidade da
morte ou quando estava a fim da (o nome é hipotético) Gesileide.Aquela vez que
você se escondeu atrás de um poste para ver se ela chegava em casa com alguém.
Meia-noite e você atrás do poste,sob o olhar curioso de cachorros e porteiros,
fingindo que lia a lista do bicho no escuro.Aquele imbecil- e não esse cidadão
adulto,respeitável,razoável,comedido,talvez até com títulos- é você.Tudo o mais
é a capa do imbecil essencial.Tudo o mais é fingimento.Você nunca foi tão você
Quanto atrás daquele poste.
Pense em tudo o que você já fez pra conquistar uma mulher.
Os falsos encontros casuais,cuidadosamente arquitetados.Os falsos telefonemas
errados,só para ouvir a voz dela.("telefonei pra você?Onde eu estou com a
cabeça!")As bobagens que você disse,tentando impressioná-la.Pior,as bobagens
que você ensaiou em casa e disse como se tivesse pensado na hora.O que você lhe
escreveu,sem revisão ou autocrítica.Aquele ridículo era você.Os dias e dias que
você passou só pensando nela.O país desse jeito,e você só pensando nela.Sem dormir,
pensando nela.Tanta coisa pra fazer,e você escrevendo o nome dela sem parar.
Gesileide (digamos),Gesileide,Gesileide...E as mentiras?E a vez que você inventou
que era meio-primo do Julio Iglesias?
E o que você sofreu quando parecia que não ía dar certo?Como um adolescente.
Aquele adolescente era você.Isso que você é agora é o disfarce,é o imbecil essencial
em recesso provisório.Só o vexame é autêntico num homem."
Ridículos sim, mas mais humanos por isso...
Eu sou complexidade de minha sobriedade
e a honestidade simples e paradoxal de minha embriaguez.
quisera fazer sentido para todos, quando todos querem que faça sentido...
mas tudo que sei fazer é sentir, e por vezes escrever algo a respeito.
"Iaiá, se eu peco é na vontade
de ter um amor de verdade..."
E o que nos resta fazer então, se não viver?
(já que a morte chega um dia, para a vida nos esquecer)
terça-feira, 26 de julho de 2005
Quem só lê os dois primeiros posts do dia no Alriada está perdendo o melhor da festa...
Os dois primeiros geralmente são só para esquentar.
É claro que é de propósito. Não sou straight-edge (eu valorizo meu prazer, desculpem), mas adoro a frase "Good things come for those who wait" :)
Por falar nisso me deu saudades de assistir Vanilla Sky.
-- Pleasure Delayer :)
10 Falácias econômicas recorrentes (nos EUA)
Em um raro momento de falta de assunto encontrei no Del.icio.us o link para este texto de H.A. Scott Trask sobre os equívocos da economia Norte Americana. Em um raro momento de falta de assunto eu resolvi ler o texto. Foi mais divertido e instrutivo do que eu imaginava... :)
Myth #2: The Beneficence of War
A second fallacy is the idea of war as an engine of prosperity. Students are taught that World War II ended the Depression; many Americans seem to believe that tax revenues spent on defense contractors (creating jobs) are no loss to the productive economy; and our political leaders continue to believe that expanded government spending is an effective way of bringing an end to a recession and reviving the economy.
The truth is that war, and the preparation for it, is economically wasteful and destructive. Apart from the spoils gained by winning (if it is won) war and defense spending squander labor, resources, and wealth, leaving the country poorer in the end than if these things had been devoted to peaceful endeavors.
During war, the productive powers of a country are diverted to producing weapons and ammunition, transporting armaments and supplies, and supporting the armies in the field.
William Graham Sumner described how the Civil War, which he lived through, had squandered capital and labor: "The mills, forges, and factories were active in working for the government, while the men who ate the grain and wore the clothing were active in destroying, and not in creating capital. This, to be sure, was war. It is what war means, but it cannot bring prosperity."
Tomou? :)
Vai lá ler o resto...
Daniel Duende era um funcionário público insatisfeito e angustiado, com um longo e penoso trabalho pela frente. Perguntou então, certa vez, a seu guru Murilão, o que deveria fazer:
- O que faço eu, ó nobre Guru?
- Use o del.icio.us
- Sim! É o que farei... mas... eu nunca usei o del.icio.us antes.
- Corra daqui antes que te jogue um grampeador na cabeça!
E então, cheio de dúvidas e angústias existenciais, o pobre Daniel Duende continuou errando pelos corredores longos e labirínticos (mentira, só tem um corredor!) do Ministério da Cultura, onde encontrou um sapo cetáceo, com o qual começou a conversar.
- Ò sapo, o que faço eu?
- Nó fi. Do que ocê tá falando?
- (duende explica)
- Fiote, usa o Scuttle!
E as portas do paraíso se abriram naquele instante, e duzentas anjas tatuadas cantaram suas hosanas distorcidas. Duende viu a luz...
O Scuttle!
Só o Scuttle Salva (seus bookmarks da solidão)!
segunda-feira, 25 de julho de 2005
E em meio ao nevoeiro colorido e gostoso do bem estar, em meio à fumaça amiga de meus cigarros, no silêncio de minha casa, meus dedos estão tamborilado um bocado naquele velho teclado.
Continuo trabalhando no meu conto "Quando o Cisne Canta" e até fiquei um tempinho olhando a minha fábula "Delianárra", mas não escrevi nada. Minha menina dos olhos neste momento é meu novo projeto de micro contos mezzo-nonsense/mezzo-irônicos chamada provisóriamente de "Desmemórias de um jovem ancião". Estou escrevendo uns cinco por dia.
Logo que o faebelly@scorpionest estiver novamente em contato com a internet eu publico um ou dois microcontos. Por hora é o que é, e é bom.
Abraços a todos :)
Recebi por email, da Miss K, lá da Polônia (ou será que ela está na Inglaterra ainda?) a transcrição da letra de Broken Glass, do Miranda Sex Garden. A forma como a música é cantada torna muito difícil entender sua letra. Pelo visto até mesmo o amigo inglês da K errou um bom bocado (em 1000 audições eu já decorei alguns pedaços...), mas é um bom ponto onde se começar.
Here you have them lyrics I have promised you, dear:
Miranda Sex Garden "Broken Glass"
And I can touch it
And I can stroke it, deep inside
Hold onto my hand
Through time cannot lost
For its all that I can have
Looking for a place I've never been
Why can't I stay here? 2x
Chorus:
I see it now and heaven in your eyes
they leave one and all the same
I see rays blinding darkness
I taste another sheet of broken glass
Bury me there, bury me, bury me over there 2x
I dream safe and peace, broken glass
PS It was a difficult task even for an English guy :) He wasn't sure about some words... But he did what he could :)
Por que eu me preocupo tanto?
Oras, pq eu gosto desta música. Precisa de outro motivo?
Achei uma boa idéia dividir com vocês o que estava ocupando minha mente nestes últimos 15 minutos :)
mãe é mãe
Encontradas, nos comentários do blog do Dpadua, evidências da onipresença de Dona Graça.
Que beleza hein Dona Graça?
Muito bunitinho :)
Around the World of the World...
Em meio à correria, algumas notícias vistas pelos olhos astigmáticos e divertidos de Daniel Duende
- Benedito, o bom velhinho esquecido, recebe um sapão dos cara de Israel: Não é para menos, né? Como dizer que a instituição religiosa dos caras não tá ficando caquética quando o último papa morreu de velho há uns meses e o novo papa já está senil, ou então é simplesmente um grande filho da puta que acha que bomba na Netanya dos outros é refresco? Ok, eu admito, sou anti-católico desde pequenininho. Eu tinha que postar esta notícia... :)
- Se parecer com bandido não é crime, parecer com terrorista pode ser muito perigoso agora na terra da Rainha Elizabeth, a Uva Passa de Buckingham: Minha vó já dizia que é melhor ter cara de ladrão do qeu cara de cavalo, porque ladrão não tem cara. Bons tempos aqueles em que a Dona Clotilde vivia. Tão diferentes destes tempos de guerra cega, em que é perigoso ser parecido com quem se parece com algo que deve ser o inimigo. Quando o "inimigo" do "mundo livre e democrático" de Bush/Blair mostrou que não tem só cara de Abdulah, ficou todo mundo doido nas terras Gringolândias. O Jean estava no meio do caminho enquanto a polícia se embananava e virou "vítima inocente da caçada ao inimigo". Então fica assim, você mata com oito tiros quem parecer terrorista e depois fala "foi mau, galera. estamos meio tensos e tava meio escuro lá no metrô, né?", e fica tudo por isso mesmo. Afinal de contas os brasileiros morrem aos milhares de tudo quanto é causa lá na casa deles mesmo, né? Cuzões!
Mais notícias a qualquer momento, quando eu tiver algo a dizer sobre alguma coisa que vi em algum lugar...
sexta-feira, 22 de julho de 2005
Imaginários of the world, uní-vos...
vamos devolver a vida, e a imaginação, ao grupo de discussão dos imaginários...
postado hoje no imaginarios@googlegroups.com
From: Daniel Duende Carvalho
Reply-To: Daniel Duende Carvalho
To: imaginarios@googlegroups.com
Date: Jul 22, 2005 7:15 PM
Subject: O que são os imaginários?
---
Olá caros imaginários.
Longe de querer impor alguma visão sobre o que é ser imaginário, ou sequer limitar de qualquer forma esta forma de ser e agir, este é um email para trazer a discussão sobre o que é ser um imaginário. Ia ser legal que os participantes do grupo falassem um pouco sobre isso aqui neste thread...
A meu ver, imaginários são pessoas com um modo de sentir, de criar e de se relacionar que ao mesmo tempo os une entre si e os aparta do universo dos meramente consumidores. Imaginários imaginam - criam dentro de si, remixando referências com seus próprios universos sensíveis internos - e tem o tesão de conjurar de alguma forma suas imaginações. Estas imaginações não são apenas objetos, produtos, ou criações artísticas. São invenções ou reinvenções, no sentido literal da palavra, de modos de ser, agir, ver as coisas, se relacionar. É igualmente imaginário escrever um conto, pintar um quadro, criar uma interface ou programa, inventar uma nova brincadeira ou simplesmente tentar uma nova forma de se relacionar com alguém, ou com todos.
Imaginários não são criaturas à parte, mas tem suas particularidades. Ser imaginário é questionar um modo de agir, de produzir, ou um comportamento, ou mesmo uma expressão artística em vez de simplesmente engolí-lo de pronto pelo valor de face dado a este pela indústria cultural e de comportamento. Ser imaginário é se vestir e se comportar de um jeito que expresse o seu ser, e não as tendências vigentes ditadas e/ou fortalecidas por esta ou aquela fonte de "broadcast de cultura". Ser imaginário é estar disposto sempre a tentar um jeito diferente de fazer o que quer fazer e, sobretudo, é acreditar que vale a pena tentar novas perspectivas e abordagens. Ser imaginário é também ser artista, aceitar a própria sensibilidade e o próprio sentir e dar a ele tal valor a ponto de acreditar que é uma contribuição ao mundo quando você expressa aquilo de alguma forma.
Ser imaginário em meu imaginar é, acima de tudo mais, ser alguém que acredita no valor de seu universo sensível e o coloca acima do mero existir cotidiano. Ser imaginário é um ato de amor à imaginação...
E vamos aos saraus! :)
--
Daniel Duende Carvalho
Blog - http://newalriadaexpress.blogspot.com
Orkut - http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=16031243622865224309
Aos visitantes silenciosos...
O blogueiro que se preza escreve pelo prazer pessoal de fazê-lo, mas se dá ao trabalho de publicar pois se interessa que outros vejam o fruto de seu prazer. Infeliz do blogueiro que escreve apenas para que os outros vejam, mas é hipocrisia dizer que não gostamos de receber comentários, ou ao menos um oi, em nossos posts.
Não faço o tipo cyberneurótico que fica monitorando os endereços IP de seus visitantes para saber quem entrou em meu blog. Também não faço o tipo que escreve as coisas mais digeríveis, simples e populares a maior parte do tempo, mas não nego que gosto de sentir que estou sendo lido. Gosto de atenção e gosto mais ainda de estabelecer interlocução.
Depois de refletir longamente pelo tempo de dois cigarros resolvi fazer este post. O que tenho a dizer é muito simples:
Gosto de escrever. É um prazer colocar minhas idéias e sentimentos para o público, para vocês. É um prazer comunicar. É também um grande prazer ligar meu computador depois do almoço e perceber que há muitos comentários em meus posts. O que peço então é que tenham isso em mente quando visitarem o Alriada. Comentem alguma coisa, digam o que pensam, ou digam apenas um oi. É a minha forma de saber que vocês estiveram aqui, leram o que eu escrevi e entraram em contato com meu mundo.
Este que vos escreve fica feliz ao se sentir visitado e lido em seu blog.
Obrigado pela atenção.
agora, de volta à programação normal... :)
quinta-feira, 21 de julho de 2005
procurando pelos sinais errados...
"...o problema quase sempre é que ficamos procurando marcas e rastros de amor, provas de que ele está ali, nos lugares errados. ficamos viciados na explicitude e na superfície e não percebemos que os veios vermelhos correm bem mais fundo.
o nosso problema é que na maior parte do tempo a gente confunde amor com pura vontade e se torna cego ao verdadeiro amor que estava ali o tempo todo."
sem palavras.
só um sorriso bobo de quem procurava pela chave que estava em seu bolso...
eu sou bondoso com telemarketeiras...
se elas conseguem concordar corretamente os verbos em suas frases eu as deixo falar até o final de suas mensagens pré-definidas. geralmente não tem nada de interessante para oferecer, mas ao menos eu as poupo do trabalho de ficar ligando e falando 30 vezes o início de seu texto...
já trabalhei com isso no Banco do Brasil e sei o quanto é reconfortante quando um cliente te ouve.
por outro lado... alguém já comprou alguma coisa oferecida por estes pobres trabalhadores?
eu não. :)
peguei ontem o CD com as fotos da festa na Nath.
vou baixar e tratar as fotos e vou jogar elas no meu Flickr (www.flickr.com/photos/danielduende/)
acho que vou levar uns dois dias para tratar tudo e colocar no ar, mas já tem alguma coisa lá...
Exploding presidents for fun and freedom...
se eu fosse o Vladimir Arutiunian, eu tinha jogado duas granadas...
não é todo dia que vc tem a chance de matar o idiota do presidente Bush.
UPDATE:
Pensando bem, ainda bem que a granada não explodiu. Vocês já pensaram se o merdinha do Bush morre assim, assassinado, transformado em miúdos de porco (sem ofensa aos narizes de tomada que me abençoam a feijoada)? Os idiotas lá na terra do UncleSam iriam transformar o cara em um "mártir da liberdade" e usar este assassinato político como uma boa desculpa para invadir a Argélia, o Butão e o Paraguai na busca de terroristas muçulmanos e mulatas dançarinas...
Não. O mundo não precisa de mais um idiota transformado em mártir.
Por favor, não matem o presidente Bush. Ele pode ser um idiota completo, mas deve ser capaz de morrer sozinho cedo ou tarde...
quarta-feira, 20 de julho de 2005
This is How It Ends
This is how it ends:
You meet up with her at your neighborhood bar. Things have been said; goodbyes have been attempted and aborted. You are there to "talk" and maybe save your friendship. She is your best friend, but she is much more than that. She is the girl you love. You have tried everything. You worked yourself to death. You went to therapy. You fucked every girl within reach. You pretended to like some of them. Nothing worked. She is the girl you love. You can't stop.
You drink a couple beers together. Talk about why things didn't work out in the first place. Oh, right. Right. All those things are true. And you were a kid; kids make mistakes. These were small ones. "Sorry your friends didn't like me." Sorry, but... The problem was, she never told you there was a problem. Until it was too late. Oh well.
More beer. Now you are sitting in a booth. The beer has gone to your head. You wax poetic. Way before Jack Nicholson, you tell her that she was always an unspoken challenge for you to be a better person. She didn't know it but she set a standard worth striving for. And even if her self-doubt prevented her from seeing it, you never once stopped believing in her. The person she was, the person she was going to become. You couldn't wait for ten years, twenty years to pass, so enough time would have elapsed to justify how close you felt to her. She was a friend for the ages, you say.
She reaches across the table and takes your hands. "I love you," she says.
You have to try hard to make yourself heard over the legions of angels thunderously belting out the "Hallelujah Chorus" over your heads in this grimy hipster bar. The other patrons look over in annoyance and then turn back to their drinks.
"I love you, too," you say. Now you are kissing, deep and soft and so, so tender.
You sit back. "I don't know what to do," you say. "I'd take you home with me right now, but it would probably kill me." Your hands are still clasped with hers across the table.
"Look," you say. "We should try again. It's so obvious there are still such strong feelings between us. I've changed so much... I won't make the same mistakes. Now that I know what went wrong..." You are embarrassed to hear yourself.
"I know you've changed," she says.
You are quiet for a moment. You are at a loss. Then you say, "Listen to me. You know how I feel about you. If you know that you're never going to be able to return those feelings, tell me now. Just say it. Otherwise I'm always going to think it's a possibility. And I'll never get over it."
Still she is silent. Then she says, "I'm not going to cry." But she is crying. Big round drops on her eyelashes as she looks at the table, then at the ceiling.
Ok. Not going well. What did you expect? But you have to try. You take a breath. You are still holding hands. You say, "I don't understand. You love me, you want to sleep with me... what's holding you back?"
"Well..." she says. "I'm seeing someone."
Oh. Oh, right. That guy. Here's one torment that Bosch missed: meet your ex-girlfriend that you are still in love with at a party where everyone has done X. Only hers is kicking in late. The party is breaking up, and she is tripped-out and anxious. Will you please walk her home? Ok. Walk her home. You hug for a long time and start kissing. She starts crying. What? Now come the Furies' whips: sit on her steps for a couple hours in the dawn chill and listen to her talk about how much she loves this guy who is too broken to love her back; now she understands what you have gone through. Hold her as she cries and feel your guts twist so hard they threaten to leap up through your esophagus and throttle you both in turn. And be brave. Be noble. Be the friend she needs.
So she got her second chance with him. Good for her. But now, sitting here in the punk rock ghetto, maybe you have been all the friend you can be. There isn't anything else to talk about.
"I guess I'm going to get going," you say.
You walk outside with her. You pause for a moment, not saying anything. You hug goodbye. Then you try to kiss her, even though you know it is futile.
"No," she says, and pushes you gently away.
You watch her walk down
Sempre que eu leio este texto, eu ainda choro. Choro não por mim, ou pelo autor. Choro pq ele toca numa corda ressonante do sentir humano. Este conto é matéria de sonhos...
Este e outros trabalhos do autor estão em http://www.dammit.com/
Por sinal o cara é um dos designers gráficos de alguns jogos que marcaram nossas vidas, como o StarFox do SNES...
p.s. quem me arranjar uma imagem legal para ilustrar este post ganha um prêmiozinho especial :)
finalmente estou me aclimatando em minha casa. depois de fazer todos os meus rituais (dos esquisitos aos sórdidos, passando pelos ridículos...) de aclimatação, agora finalmente me sinto totalmente em casa em minha nova casa.
agora, enfim, o duende tem um LAR! :)
Ontem, depois do trampo, cheguei em casa e fiz o meu lanche noturno com o velho jovem cyborgue cabeludo com quem divido o teto. Depois fumei meu cigarro digestivo na janela, olhando os carros passarem (fui até presenteado com uma aberração da probabilidade: vi 5 palios brancos passando seguidos) enquanto pensava na vida. A vida anda sendo muito boa.
Redescobri os prazeres de ficar andando pela casa escura falando comigo mesmo, os prazeres dos banhos às 3 horas da manhã... Redescobri principalmente o prazer de beber St. Rémy e escrever, e escrever bem, e escrever muito, e escrever por horas...
Comecei finalmente o Delianárra (minha nova fábula, que pelo jeito vai virar um livro por si só, quando agregada à outra fábula gêmea "Dánloth"). Comecei também um novo conto que é provavelmente o mais esquisito e mórbido que já escrevi. Fala sobre amizade, sobre crescer... e sobre morrer.
É bom estar vivo de novo...
Me sinto um novo homem hoje (mesmo tendo dormido apenas 5 horas durante a noite).
terça-feira, 19 de julho de 2005
o fluxo é deus.
a agregação emergente do fluxo é uma religião.
dpadua é seu profeta.
é.
contadores de histórias não são apenas colecionadores de contos e relatos. contadores de histórias sabem que suas histórias, e as histórias do mundo, são vivas. elas se mexem dentro de sua barriga, dançam dentro de seu coração...
contadores de histórias sabem que seu ofício não é profissão, nem ocupação. seu ofício é quase um caminho espiritual. os personagens, os lugares, as tramas... estão todos o tempo todo dentro do contador de histórias. por vezes até nos esquecemos um pouco do mundo lá fora e vamos conversar com nossas histórias.
eu digo estas coisas para quem entende, e para quem gosta de histórias e contadores de histórias.
quem não entende dessas coisas, ou não tem tempo para elas, faça o favor de ignorar.
cansei-me das botas dos insensíveis.
agora só caminho com os meus próprios pés.
Grael, em sua velha fazenda suja de entulho e lembranças, manda lembranças. Delian apenas caminha.
segunda-feira, 18 de julho de 2005
depois de uma boa conversa ontem eu me toquei o quanto sou egocêntrico. sou mesmo, e o sou mesmo sem perceber a maior parte do tempo. não adianta tentar negar isso. o importante é aprender a não deixar o meu egocentrismo ser um problema na minha relação com as pessoas...
conselhos são bem vindos. toques quando eu estiver sendo egocêntrico demais também.
pessoas são ainda mais bem vindas. :)
do androids dream of eletric sheep?
foto por Miss K
coisas do Flickr
domingo, 17 de julho de 2005
sexta-feira, 15 de julho de 2005
Follow the leader
Micro$oft liderando pelo exemplo...
Microsoft condenada por violação de patente
Reuters
SEATTLE - Um tribunal de apelações americano confirmou, nesta quarta-feira, uma sentença que condena a Microsoft por quebrar a patente da empresa concorrente AT&T. Segundo o tribunal, a Microsoft utilizou a tecnologia da AT&T para converter a linguagem codificada dos computadores em programas do Windows, que vendia no mercado estrangeiro.
O Circuito Federal de Cortes de Apelações afirmou que a Microsoft, maior fabricante de softwares do mundo, era responsável por distribuir sem autorização uma tecnologia conhecida como codec, utilizada para decodificar linguagens de dados, em cópias estrangeiras do windows.
Os representantes da AT&T e da Microsoft não se pronunciaram.
Viu? :)
P.S. A matéria é do O Globo
quarta-feira, 13 de julho de 2005
terça-feira, 12 de julho de 2005
"...I act the role in classic style of a martyr carved with twisted smile
To bleed the lyric for this song to write the rites to right my wrongs
An epitaph to a broken dream to exorcise this silent scream
A scream that's borne from sorrow
I never did write that love song, the words just never seemed to flow
Now sad in reflection did I gaze through perfection
And examine the shadows on the other side of the morning
And examine the shadows on the other side of mourning
Promised wedding now a wake..."
segunda-feira, 11 de julho de 2005
dpadua é um cetáceo.
ok... eu também sou um cetáceo.
somos todos baleínos amigos jogadores (de sinuca) e caminhoneiros...
vapor
uma libélula verde e laranja me contou que as relações são movidas a vapor. algumas são fornalhas vivas gerando vapor o tempo todo, precisam de vazão imediata e constante para não explodir. outras são fornalhas mornas, gerando pouco vapor, precisam de acumulação...
algumas são fornalhas apagadas, e estas morrem pouco depois de você abrir a válvula.
claro que toda fornalha um dia foi acesa, e a qualquer dia pode ser reacesa, e toda fornalha pode se apagar. é por isso que eu sempre ando com isqueiros no bolso... :)
é também por isso que adoro meus cigarros, minha fonte particular de falso vapor...
sexta-feira, 8 de julho de 2005
quinta-feira, 7 de julho de 2005
'Homem do piano' pode ser irlandês, diz jornal da Noruega
curioso. eu havia brincado a respeito disso há uns dias atrás.
se bem me lembro falei "o cara deve ser um duende irlandês que tomou hidromel demais e ficou com amnésia".
É claro que o cara é irlandês. E o nome dele é Thomas, e ele tem 700 anos. Vai por mim. :)
Excreções, secreções, escritos e explosões...
pensamentos de banheiro sobre literatura, terrorismo e envolvimento...
Estava eu sentado em um lugar privado, (re)lendo meu exemplar de Trôpico de Câncer (de Henry Miller). Uma urgência me assaltara por todo o dia, por baixo dos panos cinzentos de meu banzo. A urgência de escrever somada à urgência de dizer alguma coisa sobre os atentados que aconteceram em Londres. De uma só tacada (ou melhor e mais escatológicamente dizendo, de uma só cagada) eu resolvi os dois dilemas.
Antes de mais nada as primeiras coisas; escrever. Escrever é um ato enigmático. Não se resume a nada, nem à técnica nem à inspiração, e muito menos ao suor. Escrever é uma coisa que vem de dentro, mas que a princípio também agrega coisas de fora, e vem de um jeito especial que nem se manifesta naturalmente nem é completamente controlado. Escrever é foda.
Algumas vezes escrever é algo natural para mim. Brota, como brotam as secreções e excreções, e em momentos igualmente variados em prazer e satisfação. Por vezes gosto do que escrevo, fico satisfeito e preenchido. Por vezes acho que é uma merda, mas era uma coisa necessária (como a merda) e simplesmente gravo e guardo e sigo minha vida. Por vezes não sai nada, e aí começa o problema. O que fazer quando se quer escrever, se sente que precisa escrever até para conseguir confirmar para si mesmo que ainda se é um escritor, um artista, e nada sai de seus dedos (exceto o suor frio, fruto paradoxal do esforço infrutífero)?
Talvez o problema esteja justamente na idéia de que se TEM que escrever. E, mais do que isso, na idéia de que é a escrita que faz o escritor. Pensar que um escritor tem que escrever sobre tudo aquilo que o toca de uma forma ou de outra (e até sobre o que não toca) é querer transformar o escritor em galinha poedeira de idéias e sentimentos. Não me sentindo confortável nas duras penas cocoricomórficas de galinha poedeira de palavras, percebi onde é que tava doendo. Escrever por escrever, por achar que você deveria estar escrevendo, é como sentir dor de barriga e ir ao banheiro, na esperança de estar apenas com gases. Por vezes você não quer e não precisa escrever. Não há nada a dizer, apenas está vivendo. Tentar escrever mesmo assim só vai trazer a tona dor e palavras de merda. Assim como no exemplo do banheiro, só que neste caso VAI ter merda e isso é indesejável.
Por vezes (e isso acontece com muitos de nós, escritores) na necessidade de escrever vamos buscar inspiração aqui e ali. Quando sai o resultado tudo que temos é um macaqueamento de má qualidade de algum escritor que gostamos. Tudo que temos é emulação, quando não há verdadeira inspiração. Não dá, então, para escrever por que achamos que temos que escrever. Nós, que escrevemos, o fazemos por necessidade, vontade, tesão ou qualquer outra coisa que não a idéia de que deveríamos estar escrevendo naquele momento. Toda falsificação é, por natureza, falsa. É necessária uma boa dose de verdade até para se escrever fantasia. Sentimento é verdade.
E então chegamos aos atentados londrinos. Eu pensava ter que dizer algo a respeito, e de fato me parecia ter mesmo. Mas então me ocorreu que:
1 - não estou em Londres.
2 - nunca fui a Londres (ok, sanei a curiosidade de alguns agora...)
3 - a última vez que entrei em um metrô foi há 15 anos, e ele não explodiu.
4 - eu não conheço ninguém que estivesse nas estações
5 - eu não sou um grande fâ da causa terrorista, e muito menos da causa britânica.
6 - a maior explosão que vi pessoalmente foi a de uma bomba caseira que eu e meus amigos fabricamos aos 10 anos de idade.
7 - eu já vi pessoas mortas, mas nenhuma delas estava retalhada por uma explosão.
8 - a mídia tradicional inglesa consegue deixar uma marca indelével de fleuma no relato da explosão, tornando-a tão emocionante quanto a vida pessoal da rainha.
9 - eu nunca me interessei pela vida pessoal da rainha inglesa. ela é velha e murcha.
logo...
EU NÂO SINTO NADA A RESPEITO DOS ATENTADOS.
De fato não estou sentindo nada a respeito de nada.
(exceto o eco que faz quando eu falo dentro do meu fosso particular)
bem. é isso.
vou sair para cortar o cabelo e viver um pouco.
quem sabe tudo mude. ou não.
quarta-feira, 6 de julho de 2005
"So here I am once more in the playground of the broken hearts"
(Script for a Jester's Tear - Marillion)
o bardo, com suas vestes de tolo rotas, caminha de volta para casa. seus olhos, longe dos olhos dos outros, são tristes como tristes podem ser os olhos de um bardo longe dos olhos dos outros. não tem nenhuma história para contar. há histórias demais dentro de si para conseguir contar alguma.
o bardo, com suas vestes de roto tolas, se volta para o caminho de casa. seus olhos são outros, como são tristes os olhos dos outros quando estão tristes, longe dos bardos. não ouve nada, não vê nenhuma coisa. há coisas demais dentro de si para que alguma outra coisa possa entrar.
quando o bardo chora, ele chora como um bardo. mas um bardo chora como qualquer um...
o que muda é o que ele faz com suas lágrimas.
não estou triste, mas passa através de mim toda a tristeza do mundo.
eu não a queria, mas é minha herança. é meu ofício.
só que sente o que é o sentir de um bardo sabe como sente um bardo quando sente.
e eu nunca quis magoar ninguém...
terça-feira, 5 de julho de 2005
"... ele não sabia se acreditava nas palavras dela. não sabia sequer se acreditava nas suas. não era uma questão de mentiras ou verdades. hoje ele acreditava apenas no que via acontecer, e em nada mais. resolveu então apenas ver no que iria dar tudo aquilo. acendeu seu décimo cigarro e se mandou ficar tranquilo. às vezes isso funcionava..."
um trecho perdido de um conto.
eu era uma metralhadora giratória juvenil
fumando cigarros na frente do MinC e lembrando do tempo em que eu achava ser um crítico musical...
"...o trânsito estava engarrafado de carros de papais e mamães que deixavam suas filhas para curtir um 'rock and roll muito pesado' (...) e então o Capotones capotou lindamente sobre o palco, como de costume. Tem quem goste e gosto não se discute. (...) o show do Bois de Gerião é sempre igual. Ou você gosta daquele show ou não, e se gosta pode confiar que vai ser sempre igualzinho, como em um DVD. Quando eles inventaram de tocar uma música que estava fora do tradicional setlist o público ficou parado, com olhares assustados. Não se brinca com as expectativas de um público desta forma. (...) as fotologgers substituiriam a imprensa se fotografassem algo além delas mesmas fingindo se divertir..."
Em 2003 não existia crítica musical séria em Brasília. Não que eu me lembre, pelo menos. A totalidade (ou a quase totalidade, para ser bonzinho) de quem escrevia sobre rock na cidade seca era amiga desta ou daquela banda, falava bem desta ou daquela banda, e parecia ignorar o resto da cena. Como dizia um excelente texto que li na época, cujo nome do autor eu não me lembro mais, "todo jornalista de música de brasília é, antes disso, um amigo profissional das bandas e, antes ainda disso, um músico frustrado e, antes de tudo mais, um sanguessuga que goza com o poder conseguido sobre as bandas cujos ovos são tão diretamente babados, mesmo por eles mesmos". Mais do que uma frase mais longa e cheia de vírgulas do que as que eu consigo parir, esta é uma frase cheia de verdade.
E foi então que, naqueles dias de aridez jornalística e profunda falta do que fazer por parte deste que vos escreve, eu comecei a escrever crítica musical. Mas eu tinha que ser diferente. Onde todo mundo adulava as bandas a troco de quase nada, eu fazia questão de metralhar todo mundo. Isso não me fez muito popular, e nem me conseguiu amigos, mas foi um bocado divertido. Ao menos eu tentei ser diferente. No fim das contas desisti. Percebi que jornalismo musical em Brasília não preza o fato (e algum jornalismo por aqui, ou em qualquer outro lugar, o preza?) e sim a criação de hypes absurdos a volta de bandas que por vezes são boas, mas não tanto, e por vezes tão ruins que não concebo que alguém possa realmente gostar delas.
Em tempo: até hoje o pessoal do Pulso não seguiu meu conselho de acabar com a banda e abrir uma malharia. Com camisas emo tão legais e uma vocalista tão ruim, talvez eles estejam mesmo no negócio errado.
o brega deles é melhor que o nosso...
as músicas de corno da tradição musical irlandesa são muito melhores do que o chororô que se instalou nas rádios brasileiras...
Seven Drunken Nights
Traditional
As I went home on Monday night as drunk as drunk could be
I saw a horse outside the door where my old horse should be
Well, I called me wife and I said to her: Will you kindly tell to me
Who owns that horse outside the door where my old horse should be?
Ah, you're drunk,
you're drunk you silly old fool,
still you can not see
That's a lovely sow that me mother sent to me
Well, it's many a day I've travelled a hundred miles or more
But a saddle on a sow sure I never saw before
And as I went home on Tuesday night as drunk as drunk could be
I saw a coat behind the door where my old coat should be
Well, I called me wife and I said to her: Will you kindly tell to me
Who owns that coat behind the door where my old coat should be
Ah, you're drunk,
you're drunk you silly old fool,
still you can not see
That's a woollen blanket that me mother sent to me
Well, it's many a day I've travelled a hundred miles or more
But buttons in a blanket sure I never saw before
And as I went home on Wednesday night as drunk as drunk could be
I saw a pipe up on the chair where my old pipe should be
Well, I called me wife and I said to her: Will you kindly tell to me
Who owns that pipe up on the chair where my old pipe should be
Ah, you're drunk,
you're drunk you silly old fool,
still you can not see
That's a lovely tin whistle that me mother sent to me
Well, it's many a day I've travelled a hundred miles or more
But tobacco in a tin whistle sure I never saw before
And as I went home on Thursday night as drunk as drunk could be
I saw two boots beneath the bed where my old boots should be
Well, I called me wife and I said to her: Will you kindly tell to me
Who owns them boots beneath the bed where my old boots should be
Ah, you're drunk,
you're drunk you silly old fool,
still you can not see
They're two lovely Geranium pots me mother sent to me
Well, it's many a day I've travelled a hundred miles or more
But laces in Geranium pots I never saw before
And as I went home on Friday night as drunk as drunk could be
I saw a head upon the bed where my old head should be
Well, I called me wife and I said to her: Will you kindly tell to me
Who owns that head upon the bed where my old head should be
Ah, you're drunk,
you're drunk you silly old fool,
still you can not see
That's a baby boy that me mother sent to me
Well, it's many a day I've travelled a hundred miles or more
But a baby boy with his whiskers on sure I never saw before
And as I went home on Saturday night as drunk as drunk could be
I saw two hands upon her breasts where my old hands should be
Well, I called me wife and I said to her: Will you kindly tell to me
Who owns them hands upon your breasts where my old hands should be
Ah, you're drunk,
you're drunk you silly old fool,
still you can not see
That's a lovely night gown that me mother sent to me
Well, it's many a day I've travelled a hundred miles or more
But fingers in a night gown sure I never saw before
As I went home on Sunday night as drunk as drunk could be
I saw a thing in her thing where my old thing should be
Well, I called me wife and I said to her: Will you kindly tell to me
Who owns that thing in your thing where my old thing should be
Ah, you're drunk,
you're drunk you silly old fool,
still you can not see
That's a lovely tin whistle that me mother sent to me
Well, it's many a day I've travelled a hundred miles or more
But hair on a tin whistle sure I never saw before
é.
pq eu estou de bom humor hoje. :)
segunda-feira, 4 de julho de 2005
relações entre pessoas são coisas complicadas.
são improbabilidades que se realizam dia a dia. eu sou profundamente admirado pelas relações que se constroem. são como anjos voando em meio a uma batalha aérea da segunda guerra mundial, com Mustangs e Fokkers cruzando os céus, subindo ou caindo, em chamas. Muitas chamas...
Ok, foi uma alegoria bizarra.
Boa sorte aos que amam.
May the Gods bless us all...
novos principios
segunda feira é dia com cara de inícios. esta tem cheiro de novos princípios...
muita coisa veio e foi, se mostrou e passou, nesta vida minha de até hoje. como um rio, ou uma estrada passando pela janela de um ônibus prateado e verde, muita coisa bonita e muita coisa esquisita veio e foi...
o que restou é o que sou hoje.
hoje o dia tem uma música de novos começos.
hoje é dia de novos princípios.
sexta-feira, 1 de julho de 2005
O velho mercado não entende o Google AdWords
Processos nos Estados Unidos, França e Alemanha mostram a reação dos velhos anunciantes, e do velho mercado, às novas formas de pensar propaganda.
As manchetes falam por si só...
Google acusado de fraude em links patrocinados (IDG Now) - A empresa Click Defense entrou com processo contra Google, acusando-o de fraudes nos links patrocinados (resultado de buscas que são pagos). Segundo a Click Defense, empresa que comercializa ferramentas cujo objetivo é evitar fraudes em sistemas de links patrocinados, os prejuízos de seus clientes passam de cinco milhões de dólares.
Empresa alemã leva Google à justiça (IDG Now) - ...A (empresa) alemã Metaspinner Media, que controla um website de comparação de preços, processa o Google por infringir a marca registrada "Preispiraten" (Piratas do preço, em tradução livre). Quando o usuário digita essa palavra na busca, outras empresas anunciantes aparecem em propagandas relacionadas - motivo da ação.
Google perde batalha judicial na França (IDG Now) - A corte de apelação de Versailles, na França, decidiu na semana passada que a outra decisão judicial favorável às companhias Luteciel SARL e Viaticum SA deveria permanecer. Nesse caso, o Google França foi ordenado a pagar cem mil dólares em multas e custos legais por abusar de duas frases registradas pelas companhias. Usuários da ferramenta de busca do Google viram anúncios colocados ao lado dos resultados da procura, assim como autoriza o AdWords, ferramenta que permite aos anunciantes vincular suas propagandas com os termos buscados. Nesse caso, é possível incluir, por exemplo, marcas ou nomes de produtos dos concorrentes. Nesse caso, a Luteciel e a Viaticum declararam que o Google aceitou pagamento de concorrentes para colocar anúncios ao lado dos resultados das buscas dos termos "troca de vôos" e "troca de viagens".
Como eu (e as manchetes) estava dizendo, o velho mercado, com suas velhas empresas chegadas em "dominar o chiqueiro" não se adaptou ainda às novas propostas de propaganda. O que não percebem é que mesmo que o link seja clicado por alguém que não quer consumir, isso está aumentando o número de acesso ao site registrado pelo Google, o que deixará o site mais visível nas buscas. Por outro lado, que papo é esse de "onde eu anuncio ninguém mais anuncia"? Os tempos mudaram, meus caros. Sou tataraneto de uma bela alemã e de um antipático (porém adorável) francês, e não foi essa educação que eles deram à minha saudosa bisavó não. Ai ai ai, hein!?
Ahh, vc não sabe o que é o AdWords? Então vai lá ver!
"a verdadeira revolução é silenciosa e irresistível. enquanto você faz tudo igual todo dia o mundo está mudando debaixo dos seus pés."
USP cria fliperama 100% nacional com Linux
Eu sou suspeito para falar a respeito, pq adoro igualmente o Linux e os jogos de corrida, mas essa notícia me pareceu importante de qualquer forma...
O primeiro fliperama com tecnologia 100% nacional é um jogo arcade de corrida ambientado nos autódromos brasileiros de Interlagos e de Curitiba, produzido com uso de softwares livre, sistema operacional Linux e resultado de parceria entre a Universidade de São Paulo (USP) e a Matic Entretenimentos. (leia o resto no IDG Now)
Quem descobriu essa foi o Metal...
HOJE
festa da Pinga com Esfregão na casa do Duende.
Eu prometo que coloco o endereço daqui a pouco. :)
(por hora basta dizer que é no comércio da 708/709, bloco H (aquele que tem o Wisdom), entrada 37 (ed. Guimarães Figueredo), apartamento 302)
Mais ou menos alí pelas 8 horas.
Vá com disposição para beber e se molhar...
Travessia
Nossa Senhora do Cerrado
Protetora dos pedestres
Que atravessam o Eixão
À uma hora da tarde.
Fazei com que eu chegue
São e salvo na casa do DP.
Depê, Depê, Depeeeê Iê Iê Iê...
Hoje foi um dia de travessias. Acordei, sonolento, para fazer a minha mudança. Quando me dei conta estava quase dormindo em cima de um painel de caminhão, rumo à casa do meu irmão. Foi tudo muito rápido. Carregar caixas, carregar sacolas, malas... carregar a parte tangível e portátil (ou nem tanto) do meu passado. Em menos de duas horas estava sozinho na sala de minha nova casa, cercado de caixas. Minhas coisas, aquelas que me acompanharam durante algum, ou quase todo, o tempo estavam lá.
E então eu montei o computador (e percebi que havia esquecido minha cadeira na casa do meu irmão) e coloquei alguma música para tocar. E então, finalmente em minha casa, e com as dores da mudança terminadas, eu dancei (como um louco, como manda o figurino do duende)...
Mais tarde, voltando a pé para a casa do DP para pegar meu carro, descobri o gosto delicioso de ter novamente uma casa. Quando eu saí e fechei a porta, olhei para trás e disse para mim mesmo: "minha casa".
Enquanto eu atravessava o Eixão (o que, de fato, dá medo. a musiquinha do Liga Tripa que eu adaptei a meu momento como uma encantação de protegimento faz mais sentido para mim agora...) eu percebi como me sentia vivo.
E é isso. Terminou a travessia.
Let the Celebrations Begin!