Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.

Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.

sábado, 20 de abril de 2002

Ora vejam só...

No outro dia a Tatá Featherstealer me pediu para dar uma olhada no log dela.... Como eu sou um idiota relapso eu não fui olhar imediatamente... que pena, eu perdi a chance de agradecer isto na hora...
Vejam, meus doces irmãos, o que ela deixou lah pra mim:

"Em meio aos olhos embriagados viu-se ao longe algo que se aproximava. Não dava para se saber ao certo, algo estranho e ao mesmo tempo familiar. Uma luz que lembrava-se de tempos mas que uma vez já apagada. O ser entra então no saguão, com um estilo diferente, um olhar perdido como se procurasse algo. Muitas pessoas pararam para olhar, outras apenas tentaram ignorar o que era ignorável. Não é todo dia que algo diferente acontecia, mas a plebe voltou então ao seu entretenimento de jogos e bebidas. Ele então senta-se, coloca sua cartola ao seu lado e acende seu charuto com um ar de quehou o que procurava e espera o garçom com o qual já tinha afinidade.


Sua cartola era mágica. Ao olhar de leigos era apenas uma cartola, mas não, ela tinha poderes, alguns dos quais ainda não foram descobertos. Ela aproximava ou afastava as pessoas que eram pobres de espírito. Tinha ainda uma pena, verde como um sonho de um duende à procura de uma fada. Uma pena que era odiada e cobiçada por muitos. Algo me diz que ouveram muitas tentativas de roubo desta pena, mas ela milagrosamente voltava para a cartola, como se existisse uma atração muito grande entre as duas.


Seu lar era tão interessante quanto ele. Ao chegar perto de sua casa, a sensação era de total liberdade e paz. Lá os pássaros cantam e as aranhas tem seus lugares definidos; a vista é incrívelmente linda, não há palavras para descrever mais o local.


Era impressionante a sua percepção, e seu conhecimento sobre os diversos assuntos. Ele tb ajudava os amigos, que sempre se enfiavam em buracos maiores que eles. Era engraçado quando não era nem preciso falar do que se tratava o problema, ele logo olhava e via o que estava errado, e sua abilidade de persuasão ajudava ou a dar bons conselhos ou apenas enrolar a pessoa com estilo a ponto desta se convencer que o problema não existia.


O conheci no momento certo. Aprendi muito com ele, e saí de muitas por causa dele.
Obrigada querido, não sei o que seria da minha vida sem vc.


obs: hj morreu uma de suas aranhas..meus pêsames dear. Bons sonhos Mari."


Valeu MESMO Tatá...

Love and Understanding my Little Fire.

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