Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.

Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Dois dias e meio de Campus Party - Correrias.

Logo na chegada, mesmo antes de entrar no pavilhão, esbarrei com o DPadua e com a Lu e caí de para-quedas em uma discussão no mínimo instigante. Espero acompanhar mais sobre a coisa depois.

Humanidade entre ciborguesEntrando no evento dei de cara com o cara que distribui abraços grátis (e eu realmente estava precisando de um abraço), e já encontrei todo mundo envolvido em suas correrias. Depois de ser barrado no almoço por ter esquecido o papelzinho cor-de-rosa que me permitia comer, sentei frente ao laptop pra finalmente trabalhar e deglutir um daqueles sanduíches horríveis da Bomboniere.

E então, fui ao trabalho. Logo de cara saquei que o Livestream do Campus Party, que antes já era um caos, hoje perdeu totalmente o foco. Tem tanta gente falando de tantas coisas, muitas delas que nada tem a ver realmente com o evento ou que são apenas piadas internas, que qualquer um que olhe de fora não só não vai entender nada, como também não vai achar graça nenhuma.

dia é "o que aconteceu com o Barcamp?". Eu, DPadua, Carine e Murilão ouvimos histórias diferentes sobre o que rolou, mas nada que faça muito sentido até agora. Parece que o movimento debandou ou se desarticulou, mas não sei de nada até agora. Talvez eu vá rodar por aí perguntando aqui e ali pra saber o que rolou. O F.Mafra estava na reunião e até tirou umas fotos, mas nem ele sabe ao certo o que se deu. Espero que ele blogue a respeito mais tarde. Por hora, temos mais perguntas que respostas e vontade de fazer algo acontecer, mas sem saber como, ou com quem articular. As propostas que estão no wiki do Barcampbrasil são interessantes, mas como é que faz para dar seguimento a elas e fazer algo acontecer? Mistéeerio.

De resto estou sentado junto com a redação tática da TV Campus Party (da qual a Deda, a Carine e o DP viraram colaboradores automáticos), e vendo como posso me articular com as pautas deles. Ainda agora dei uma entrevista pra eles comentando o post do Bruno Cardoso sobre as proibições e limitações da festa.

Ao mesmo tempo, estou tentando acompanhar o Murilão nas correrias dele por aqui...

As coisas acontecem tão dinamicamente nesta mesa e com as pessoas que orbitam por aqui, que nem sequer dá para blogar de forma muito coerente. Quando estou escrevendo uma coisa já surgem outras 3 coisas interessantes. Vou ver se solto mais umas notas curtas mais tarde.


UPDATE:
A Ceila Santos do Freelancer faz um relato em seu blogue sobre o que rolou na reunião do Barcamp. Agora as coisas estão ficando mais claras (mas os fatos estão nas entrelinhas, claro).

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