Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.

Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.

segunda-feira, 10 de maio de 2004

Vivendo em uma casa surreal.
Se não fosse comigo, não acreditava...

Entro em casa louco por um banheiro. Quase não consigo abrir a porta e chegar a tempo no banheiro de azulejos azuis claro de meu irmão. Vou até a metade de meu alívio antes de perceber que aquilo pendurado no teto é um morcego. Dormia tranquilo com as asas abraçadas a si mesmo e não se incomodou comigo. Adoro morcegos civilizados...

Entro em meu quarto e olho tristemente para meu computador. Sem mouse, com o firewall totalmente desconfigurado, uma coisa meio inútil de dar pena...
Levo um susto com o *THUD* surdo do pequeno corpo do rato caindo de cima do altar do meu irmão. Havia escalado, não sei como, os 1,20m do altar e festejava nas oferendas de arroz (até pq a unica coisa comestivel no altar era o arroz, ou as petalas de rosa para roedores com gostos exóticos...) quando foi incomodado por mim. Sua fuga foi um pouco desastrada, mas conseguiu se meter entre minhas caixas de livros antes que tirasse satisfações com ele. O que a fome não faz com os pequenos mamíferos, não é?

Ironia. Meu mouse está morto e um rato tenta se matar pulando de cima de um altar dentro do meu quarto. Esta vida é mesmo uma coisa doida...

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