Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.

Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.

segunda-feira, 26 de julho de 2004

conto n.102
de Dorothy, a Loba.

"A brasa do cigarro iluminava o ambiente. Entre livros e cigarros, lá estava ele mais uma vez. Na tela do computador, a longa conversa que se desenrolava. A foto dela, sem foco, em destaque. E ele, mais uma vez, debruçado em frente a maquina que, nos últimos tempos, vinha adicionando sentido em sua vida. Olhando a foto, relendo as frases ditas, o diálogo infindável. Pegou-se admirando a estranha foto. A estranha beleza que emanava dela. E tudo o que aquela foto representava.

Não podia ser real. Seus relacionamentos nunca passavam de uma garrafa de whiskey barato e cama. Sexo e bebidas, era o que sabia fazer de melhor. Era apenas o que sabia, ou melhor, queria fazer. Não tinha tempo para juras de amor, ou carinhos ao pé do ouvido. Contato físico, fora em horas providenciais, lhe dava asco. Pessoas, em geral, lhe davam asco. Preferia não conviver com quaisquer outros que não o compreendessem..."


leia o resto do conto no blog

de Dorothy Gale, aquela que corre com os lobos...

Eu sou fã dessas mulheres lobo. :)

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