Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.

Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.

quarta-feira, 21 de abril de 2004

Boa notícia pra galera da garagem...

Seu CD por R$ 3 mil(do JB Online, recebido pela lista [GóticoDF])

"A ONG Porão do Rock, criada pelos mesmo músicos e produtores que
viabilizaram o festival independente, criou o Projeto Resistência
para auxiliar os artistas que querem se lançar no mercado
independente. O pacote, que custa R$ 3 mil, dá direito a 250 cópias
de CDs prensados, com encarte colorido, 250 pôsteres, inserção
comercial em rádio e distribuição em banca.

- Nós vimos que os independentes não vendiam mais que 300 ou 400
cópias nos primeiros meses. Procuramos um investidor, que tem uma
fabriqueta, para fazer CDs em menor escala - explica Ulysses X,
organizador do Porão do Rock e integrante a banda Plástika.

Além do Projeto Resistência, a fábrica também viabiliza a prensagem
de CDs em pequena escala, a partir de 50 cópias. Com as facilidades
tecnológicas, um músico que tenha algum conhecimento e um bom
equipamento pode gravar boa parte de seu trabalho em casa. Com a
fabricação facilitada, a tendência é que mais bandas possam investir
em lançamentos.

- Brasília capta R$ 1,9 milhões em direitos autorais. É a terceira
maior praça de venda de discos no Brasil. Se começarmos a produzir
CDs aqui com qualidade, podemos ensinar esse consumidor a comprar
produtos locais - raciocina Ulysses.

Não basta apenas lançar discos, o produto precisa ter qualidade. Essa
é a visão de Victor Ziegelneyer, experiente produtor carioca que
adotou a capital federal, no fim do ano passado, e já começou a
trabalhar com os grupos locais.

- Ainda não existe a figura do produtor profissional por aqui.
Brasília é exportadora de talentos até hoje. A semente está aqui, mas
tudo é lapidado lá fora. A minha intenção é ficar aqui, fortalecer a
cena.
"

***

SERVIÇO

Para obter mais informações sobre o Projeto resistência pelo telefone (telefone!? não tem email?) 447-4184.



Até que enfim, né?
Parabéns pro pessoal do Porão pela iniciativa.

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