Daniel Duende é escritor, brasiliense, e tradutor (talvez nesta ordem). Sofre de um grave vício em video-games do qual nunca quis se tratar, mas nas horas vagas de sobriedade tenta descobrir o que é ser um blogueiro. Outras de suas paixões são os jogos de interpretação e sua desorganizada coleção de quadrinhos. Vez por outra tira também umas fotografias, mas nunca gosta muito do resultado.

Duende é atualmente o Coordenador do Global Voices em Português, site responsável pela tradução do conteúdo do observatório blogosférico Global Voices Online, e vez por outra colabora com o Overmundo. Mantém atualmente dois blogues, o Novo Alriada Express e O Caderno do Cluracão, e alterna-se em gostar ora mais de um, ora mais de outro, mas ambos são filhos queridos. Tem também uma conta no flickr, um fotolog e uma gata branca que acredita que ele também seja um gato.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2004

Alem Do Que Se Vê
Los Hermanos

Moça diz pra mim como vai você.
é preciso força
pra sonhar e perceber
que a estrada vai
alem do que se vê.

sei, que a tua solidão me doi
e que é dificil ser feliz
mais do que somos todos nós
você supôe o céu
sei, que o vento que cortou a flor
passou também por nosso lar
e foi você quem desviou
num golpe de pincel.
eu sei é o amor
que ninguém mais vê
deixa eu ver a moça
toma o teu, voa mais
que o bloco da familia vai atrás

põe mais um na mesa de jantar
que hoje eu vou praí te ver
e tira o som dessa tv
pra gente conversar
diz, pro bambo usar o violão
pede pro tico me esperar
e avisa que eu so vou chegar
no ultimo vagão

é bom te ver sorrir
deixa vir a moça
que eu também
vou atrás
e a banda diz
assim é que se faz

sei que a sua solidão me dói
sei que aquela mesa de jantar...
.
.
.
.
.
.
.
some things never, ever, change.
they only get better.

from steppenwolf to poodle to wolf to hound dog in just one life...
so is the history of my life.

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